E aí??? Nessa coluna eu vou falar um pouco de música, sem uma freqüência determinada, ou seja, quando sair um disco novo que eu achar legal comentar, ou eu for num show legal, farei um comentário sobre o assunto. Portanto, vocês podem ficar meses e meses sem ver nenhuma atualização na minha coluna (calma, não é preguiça do nosso Webmaster, hehe).

Na coluna de estréia vou falar do último show que eu fui, Angra (Palace, SP, 16/07/99).

Cheguei lá em cima da hora de abertura dos portões pois, devido ao tamanho reduzido do Palace, em qualquer lugar que você esteja dá pra se ter uma boa visão e não há necessidade de madrugar na porta do lugar pra cheirar o saco do vocalista...

Pontualmente as 9, subiu no palco a banda de abertura, Karma, que até falar com o laranja Krusty, eu nunca tinha ouvido falar. Eles têm um som mais pesado que o do Angra, com um vocal muito bom e uma baixista muito gostosa, eheh... aliás, essa baixista gostosa salvou o show dos caras... se fosse qualquer outra banda, teria que ouvir a multidão gritar "Angra" ao fim de cada música... ao invés de gritar "Angra", a galera aplaudia e gritava em massa "GOSTOSA". O lance mais legal do show foi quando o vocalista estava cantando bem na frente da baixista. A única coisa que se via na pista era os gestos da galera mandando o cara sair da frente, hehehe... Foi-se o Karma e veio o Angra, com o seu heavy melódico e seu show "Fireworks". Pra fazer juz ao título, o show começou com explosões e fogo no palco. Quanto as músicas, eu viajei total, já que não sou muito entendedor de Angra. Sei algumas que eles tocaram: Time, Lisbon, Carry On e Angels Cry... de resto nem faço idéia...

Além das explosões, o show contava com alguns caras vestidos de monge que vez por outra entravam no palco com tochas de fogo pra fazer alguma demonstração... na 1a. delas, entraram dois caras e ficaram cuspindo fogo estilo Gene Simmons. Na segunda, entrou um desses monges com três tochas fazendo malabarismo... o cara teve o dom de derrubar 3 vezes as tochas no chão, recebendo vaias da galera e olhares de desaprovação do André Matos (vocalista). Por falar nele, o rapaz canta muito bem, nem sei como o Blaze ganhou dele pra cantar no Iron... mas que o cara é espalhafatoso é... vocês precisavam ver a cara de sofrimento que ele fazia enquanto tocava teclado...

No fim das contas, a impressão que eu tive é de que os R$ 12,50 não foram perdidos, já que foram mais de duas horas de um bom show (e olha que eu nem sou muito fã de heavy melódico). Caso esse show passe pela sua cidade e você não tiver o que fazer, dê uma passada... diversão garantida.

Espero que vocês tenham gostado. É só a primeira, e sei que tenho muito o que aprender ainda. Críticas, sugestões, xingamentos: [email protected]

Falô galera!!!!!

LONG LIVE ROCK N' ROLL....

PS: Obrigado Alê por ter me acompanhado no show...