Caros apreciadores do esporte,

Atendendo algumas sugestões, mudarei o estilo de minha coluna, passando a fazer o que eu gosto, que é opinar.

Como grande apreciador de esportes e patriota assumido, esse fim de semana foi um prato cheio para mim, passando as poucas horas que estive em casa, na frente da TV acompanhando os grandes eventos esportivos.

Logo na sexta-feira de manhã acordei com o objetivo de assistir o segundo jogo entre Brasil e França pela Copa Davis, que seria entre Fernando Meligeni e Cedric Piolini, porém, ao acordar, já passavam das 13:00 e vi ainda na quadra o brasileiro Guga, exausto, porém firme. Consegui assistir apenas o último game, vencido por Guga, que fechou o jogo brilhantemente após 4h 43m de jogo, por 3 sets a 2. Começou então o jogo de Meligeni, que como esperado, perdeu facil para Piolini, por 3 sets a 0, num triplo 6/3. O confronto estava então empatado e como previsto, o jogo de duplas seria decisivo e seria o ponto mais importante. Guga se recuperou, jogou ao lado de Jaime Oncins e mesmo assim, a dupla até então invicta em Davis não conseguiu passar pelos franceses, a sexta melhor dupla do ranking. Domingo seria então o dia da grande decisão e o jogo entre os melhores tenistas dos dois países decidiriam a sorte que quem iria continuar. Guga precisava vencer, e logo ao acordar, pude tristemente ler na TV a frase "Serving for match" ao lado da bandeira francesa, o que significava que aquele game seria decisivo para o confronto, o que realmente ocorreu, com a França fazendo seu terceiro ponto, passando assim para a semi-final, quando irão enfrentar o time da Bélgica. Fininho fechou o confronto vencendo Grosjean por 2x1, terminando a série em 3 pontos a 2 para a França.

As emoções do fim de semana não parariam por aí. Após ter acompanhado grande parte da Liga Mundial de Volei, não poderia deixar de ver as finais, realizadas em Mar del Plata, Argentina. como vem ocorrendo nos últimos anos o Brasil não decepcionou e venceu a seleção dona da casa por 3x0 e em uma grande partida vencemos os italianos, até então 6 vezes campeões da liga. Sexta seria então o dia em que o time brasileiro enfrentaria o temível selecionado Cubano, valendo vaga na final mas em uma atuação apática e sem muito brilho e sentindo a falta de Nalbert, os cubanos levaram a melhor fazendo 3 sets a 0. Mais uma vez a final seria decidida por italianos (que venceram os russos) e cubanos. A Italia levou seu sétimo título em 10 edições da liga, ficando Cuba com a prata e o Brasil com o bronze.

Finalmente, as vitórias chegariam no Domingo. Logo de manhã, o Brasil sagraria-se mais uma vez campeão do mundialito de futebol de areia mesmo sendo visivelmente prejudicado pela arbitragem, claramente a favor dos portugueses, donos da casa. Vencendo por 3x0 o Brasil permitiu a reação do time português, que diminuiu para 3x2, e com a expulsão de Magal, conseguiram o empate. o Brasil faria então 4x3 e Portugal ainda erraria um penalti mas mesmo assim conseguiram o empate no finalzinho, com um golaço de falta de muito longe. 4x4, o jogo foi pra prorrogação que seria decidida com o "golden gol" que foi logo anotado de bicicleta pelo craque Jorginho, artilheiro do torneio.

Chegaria então a tão esperada final da copa América onde o time de estrelas de Luxemburgo decidiria com os jovens uruguaios. Como era de se esperar o placar de 3x0 foi construído facilmente tendo assim os brasileiros Rivaldo e Ronaldo terminado como artilheiros da competição e o Brasil saindo com o inédito bicampeonato, e provando mais uma vez que o time brasileiro é o melhor das Américas e que os outros países ainda não passam de meros coadjuvantes e dependentes de uma "grande safra" de craques, o que raramente ocorre.

Além de ter torcido pelo Brasil nos esportes citados, venho tentado acompanhar as negociações que rolam entre os clubes brasileiros e me decepciono cada dia mais com a diretoria do Tricolor paulista, meu time do coração. Um time que vende Serginho, Dodô, não aproveita Aristizabal e compra apenas jogadores sem expressão não merece ir longe mas enfim, TCHAU BORBON! Agora, o que resta a nós, sãopaulinos é ter fé, muita fé.

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