Jogos de interpretação - Última atualização: 25 de janeiro de 2007

RPG - Interatividade - Antizero

O jogo de interpretação (ou RPG) é um passo além na arte de contar estórias interativas. Trata-se de uma dinâmica de grupo onde uma estória é contada verbalmente, porém sem texto definido. Ela parte de idéias e segue o caminho da imaginação dos participantes. Cada participante interpreta um personagem que ele construiu, e o narrador coordena e conduz a estória, interpretando outros personagens da estória e descrevendo os cenários e acontecimentos. Tudo isso através de pura improvisação e interação entre os participantes. É uma arte que existe há muito tempo, embora sem divulgação.

Um jogo de interpretação precisa de uma ambientação. A ambientação vai limitar o universo criativo em que se passa a estória. Existem muitos livros que dão idéias de ambientações para RPG. Esses livros também apresentam um sistema de jogo, que estabelecem regras que vão simular as ações dos personagens de maneira mais realista.

Por exemplo, se um jogador quiser que seu personagem arrombe uma porta, ele não pode dizer simplesmente "arrombei a porta". Da mesma forma que no mundo real, o que vai determinar se ele irá conseguir ou não é a força do personagem, a resistência da porta e a chance entre os dois. Para simular essa tentativa são usadas estatísticas do personagem (uma ficha que contém informações sobre o quanto o personagem é forte, ou esperto) e algum gerador de números aleatórios que simule o elemento sorte, como um dado. O resultado do dado em relação aos valores envolvidos determinará se a ação foi bem sucedida ou não. Ao lado alguns exemplos de livros que eu recomendo:

Links Úteis:

Arte e subversão interativa

RPG

Histórias Interativas

J O G O D E A P R E N D E R

SpellBrasil

 

Shadowrun (Fasa): Um ótimo livro de RPG, embora seja pouco conhecido e muito menos jogado que D&D ou Vampiro: a Máscara. Mistura elementos de fantasia medieval (como elfos e magia) com ficção científica no estilo de Neuromancer (o livro que deu origem ao ciberpunk). A ambientação é muito original, o texto é bem escrito e o sistema de regras, embora um pouco complexo, é um dos mais bem feitos.

Paranóia (West End Games): Um futuro onde todos são dominados por um computador insano e não ser feliz é traição punida com a morte. Como a própria quarta-capa diz, é uma mistura de Kafka, Stalin, Orwell, Huxley, Sartre e os Irmãos Marx... Muito original, usando conceitos que não se encontram em nenhum outro RPG.

GURPS Illuminati (Steve Jackson Games): Escrito por Nigel D. Findley, que escreveu alguns suplementos de Shadowrun. Um jogo de espionagem, conspiração e paranóia. Meu suplemento de GURPS favorito. Como descrever a ambientação em poucas palavras? Que tal: "Tudo que você sabe é mentira, tudo que  você desconfia é verdade".

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