Site Línguas Indígenas Brasileiras, de Renato Nicolai < [email protected]; [email protected] > -- Projeto Indios.Info < www.indios.info >
Vocabulário maué coligido por Teófilo Tiuba no Posto Indígena do rio Andirá estado do Amazonas
Boró bom dia Rekáa boa tarde U-amdén boa noite Arlá-den-rém querosene Marrêt cachaça Terú-ró traz ou me dá Eri-o-ró vem cá, vem para cá Totó osso I-anamú-copê vai para o cerrado Tai-ró vamos Tasó-náa fornicar Slam sexo da mulher Opée nadega Miú comida Tairó até-mu vamos comer Teru-rá-su-fú dá-me cigarros Arêt sexo do homem Suplá ovo Hé-hé água Pinan anzol Quá pente Supé pano Teruró-supé dá-me pano Iámani chuva Curó morreu Toucá brigar Ot-que-sá você quer Eu-euá comigo Ere-te-quesari não quero Puhi carne Amaú porco Êt veado Irupê senta-se Erepé contas Iárá canoa Iárá-uató canoa grande Burú grande Curim pequeno Oquet remo Apucuitá sal Ariá-hép pau Ariá-pé tição Ari-porlá mulher Plam menino Pirim moça Quisé faca Quisé-hêp facão Bap machado Muká espingarda Muka-autó rifle Cariúa branco U-aipacó galinha Agua-ré cachorro Sapiró tesoura Ui-at é meu Aré-burú ? San-san-am ruim Nu pedra U-ai-querú estrela Uát sol Aát lua Aná-cup calor Ci-tó eu Te-amam tocandira Rai-ru dançar Sirócu calça, ceroula ? Camiçá camisa Acuri cutia Auari jaboti Maré palha Pará-cal cerol Simó-i linha Muká-cui pólvora Eni rede Atoquêt dormir Ote-quesó, atoquêt eu euo você quer dormir comigo Terurá eni traz a minha rede Cánámón para que me quer ? toi-nê rai-rú tem festa mais tarde Paná-ne a peneira Totó manpé, copé ele foi caçar Morróró tipiti Auari-uató tartaruga Amêt-niá esfolado Cará-niá quantos Arerri urinar Ran-nió homem Tupaná santo Tapai-una preto Nacoi não é bom Icáp gordo Icang magro Surará soldado Surárá-uató tenente Urgia xibé Irrê caldo de panela Uaan panela Terurá-hé hê comum-dipia traz água do pote Terurá-aria-hêp traz paus Terurá-arió-pé traz tição de fogo Amaú-pé couro de porco Et-pé couro de veado Amaú-sin veadinho Piam-rim meninozinho Aripo-ria-rim mulherzinha Rêcató espera aí Tairó-reirú meicuram vamos a festa mais tarde Meicurám ranó até logo Pirá-rim peixe pequeno Pirá-eu-ató peixe grande Aeuató onça U-eu-ató anta Et-tacto cortar Etipó pó bater Êt-arrê bater Muquiát andorinha Tepuna joga fora Aicotain como tem passado Raminon pagamento Muram-rêe loução Ariugue preguiça Bimbá tamanduá Erequetem excremento Au-iu sujo Ipo-ró melhor Uir-rópt ferruada Raminon paga o que me deves Erramon sogro Chero-ai cunhado Nêm padre Nêp piolho Tipo-na jogo Aí-umbé onde tem? onde está? Toiné você tem Icarró bonita Aicopé aonde Roni-há homem I-arrôt doente Arrot papagaio Picasú pombo Anon arara Minxicui-ocó lá-vai Suaná camaleão Errê-papei bota pela beira Etpacht partir Uatué-rit encosta Toine eu está Etaptcoát pega, segura Epeká pato Enê-poasé bota pelo largo Etonon faz ou prepara Toiné tem Uaco bom Uaco sesé bom demais Reçó-aitalá diz que é mentira Reço mentira Péua terana diz que é verdade Epoinê não fala Epoiam levanta Meipetô lá vem Baiuá jacaré Jocó já passou Miu-iraendú ainda vem Etpu-airaam já está perto Apê-arrak está zangado Riá-té está longe Nioeritime lá está Menti cá está Icaá buraco Etopanicakê entra no buraco Con o que, como Marêquat autoridade
Fonte: Pereira, Nunes. Os índios maués. Rio de
Janeiro: Organização Simões, 1954. p. 143-9.