A PÍLULA DO DIA SEGUINTE É UM ABORTIVO



Vaticano qualifica a "pílula do dia seguinte" de "abortiva"

O Vaticano qualificou a "pílula do dia seguinte", recentemente posta à venda na Itália como contraceptiva, considerando-a uma forma de aborto através de meios químicos.

Em documento divulgado nesta terça-feira pela Academia Pontifícia pela Vida, um escritório da Santa Sé para questões éticas, o Vaticano acusou os que prescrevem ou distribuem a pílula como "moralmente responsáveis" por um aborto.

A pílula, que contém hormônio, tem de ser ingerida até 72 horas após a relação sexual para impedir que o óvulo possivelmente fecundado se aninhe nas paredes do útero.

O Ministério da Saúde italiano aprovou o uso da pílula em setembro, qualificando-a como "um método de contracepção de emergência". A venda da pílula do aborto RU-486 não foi aprovada no país.

A Igreja Católica se opõe tanto ao aborto como aos métodos artificiais de contracepção.

O documento divulgado hoje contesta a definição da pílula como contraceptiva, indicando que o resultado de seu uso é a expulsão de um possível embrião. "Está claro que a "pilula do dia seguinte "nada mais é do que um aborto obtido através de meios químicos", diz o relatório do Vaticano.

O documento apela ainda aos que trabalham no setor de políticas de Saúde, para que esses se tornem "objetores de consciência" contra o que chama "novas e disfarçadas formas" de agressão contra a vida humana.

AO POVO DO MARANHÃO

Os Bispos do Maranhão - Regional Nordeste 5, reunidos em Assembléia divulgaram no último dia 05 de janeiro de 2002, uma Carta, onde manifestam suas preocupações sociais e políticas.
Na Carta, os Bispos alertam para o problema da miséria em que vivem 62,37% da população do Estado, aborda ainda a questão da corrupção e impunidade, como também "o desvio e mau uso de verbas, inclusive em projetos comunitários obtidos através de associações".
Conclamam os políticos "a superar os interesses particulares e corporativos", e busquem "o serviço generoso ao povo e a construção de uma sociedade solidária e participativa, à luz do projeto de Deus".

Como a governadora do Estado é pré-candidata à Presidência da República, vale a pena conhecer e acolher a mensagem dos Bispos do Maranhão.
À Carta ao Povo do Maranhão, dirige-se não somente àquele povo, mas a todos nós cristãos e cristãs empenhados na luta "por uma Terra sem Males", sobretudo neste ano eleitoral.

O Regional Sul 1 manifesta sua solidariedade aos Pastores do Maranhão, expressada pela preocupação dos Bispos quanto aos problemas sociais e sofrimento do seu povo.


Leiamos com atenção e fiquemos atentos!
"Voto não tem preço tem conseqüência".

COM A PÍLULA ABORTIVA TAMBÉM SE MATA
Dura declaração dos bispos espanhóis contra a venda da RU-486

�Nossos hospitais podem dispor já da pílula RU-486. È muito lamentável�. Assim começa a Declaração publicada pela Comissão Permanente da Conferência Episcopal Espanhola no final da reunião, que se realizou entre os dias 20 e 21 de Outubro e que traz como título �Com a pílula também se mata�.

A gravidade do remédio, segundo os bispos consiste em que �não será utilizado para curar, mas como instrumento para matar�. Resulta inconcebível que as autoridades sanitárias, cuja missão específica é cuidar pela saúde de todos, dêem carta branca a uma mistura química preparada para tirar a vida de seres humanos mais indefesos e necessitados de cuidado. Que são as crianças concebidas e ainda não nascidas - explicam os prelados -. Devemos denunciar com toda energia que nossos centros hospitalares abram suas portas a esta pílula de morte. Isto os torna nos mais inseguros de todos - não só para os não nascidos - porque os insere no plano inclinado de uma medicina perversa ao serviço da morte�.

Os bispos espanhóis respondem aos que querem afirmar que, dado que o aborto pode ser praticado na Espanha em condições muito concretas, então mais vale realizá-lo da maneira menos traumática para a mulher. Os bispos respondem: �Sob a aparência de um humanismo compassivo se esconde aqui uma inumanidade cruel. A verdadeira humanidade e compaixão está em apoiar a mulher tentada de abortar para que não atente contra a vida de seu filho. Não se pode abandoná-la à sua sorte colocando uma arma de morte em suas mãos. A responsabilidade é aqui também do pai, da sociedade, do Estado e da Igreja. A compaixão que mata não é verdadeira compaixão. Não é possível unir a caridade com dar morte a um ser humano inocente�.

As palavras utilizadas pela Comissão Permanente da Conferência Episcopal são duras: �A introdução de pílula abortiva é um passo a mais na degradação da consciência da dignidade inviolável da vida humana. Este fato lamentável é conseqüência de uma lei gravemente injusta, a chamada "lei de aborto". Uma lei que dá licença para matar em alguns casos seres humanos inocentes nem merece nem sequer o nome de lei. Esta lei deve ser abolida, porque põe em perigo os próprios fundamentos do Estado de direito�.

A mensagem episcopal quer ser um grito de alerta para pais de família, profissionais de saúde, juristas e a sociedade em geral diante desta nova máscara do crime do aborto sob métodos supostamente mais benignos. �Não existem métodos benignos para o crime - conclui o texto -. A responsabilidade de quem aborta ou contribui ao aborto é a mesma também se o método utilizado seja a pílula. Animamos novamente todos aqueles que amam a vida humana, em especial os católicos, que conhecem bem seu valor sagrado, a lutar com todos os métodos justos a seu alcance pela abolição da atual lei sobre o aborto, que dá carta branca à lei do mais forte�.











VOLTAR