A IGREJA CATÓLICA É UMA CRIAÇÃO DE JESUS

Mateus 16, 17-19

Respondeu Jesus: "Bem-aventurado é você, Simão, filho de Jonas! Pois isto não lhe foi revelado por carne nem sangue, mas por meu Pai que está nos céus.

E eu lhe digo que você é Pedro (KEFAS), e sobre esta pedra (PETRA) edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno não poderão vencê-la.

Eu lhe darei as chaves do Reino dos Céus; o que você ligar na terra terá sido ligado nos Céus, e o que você desligar na terra terá sido desligado nos Céus".

Desta forma tanto explícita e nada ambígua Simão apodado em grego Kefas, Pedro (em arameo: Kefas; em grego: Petra; em latim: Petrus: Pedra) por Jesus, foi nomeado primeiro Papa pelo Mesias. A Igreja católica é, conseqüentemente, a única legítima. Por que então esta proliferação ridícula de sectas?

Nos EUA. existem 27.000 sectas protestantes neste momento, e no resto do mundo chegam às 100.000, a maioria fundada pelo típico predicador com mais desejo de encher seus bolsos com o dezmo de seus ingenuos seguidores que em espalhar a fé de Jesus.

Nestes momentos é comum ouvir ataques à Igreja baseados em seu passado e de alguns fatos do presente. Entre o mais recorrido estão o cruzadas, a Inquisição e uma suposta discriminação contra as mulheres. Outras causas existem que também se recriminam à Igreja, embora sejam causadas geralmente por pessoas concretas mais que pela Instituição religiosa.

Analisemos algumas destas questoes. As cruzadas é necessário inserta-las em seu contexto histórico. Começaram em torno do ano 1000, no calor da crise da histeria coletiva pela suposta proximidade do alvo do mundo. Muitas pessoas preparabam_se para uma morte que considerabam já muito próxima. Uma das formas de expiação era ingresar nos exércitos cruzados. Estas pessoas não viam contradicção entre a sua fé e a reconquista pelas armas dos Santos Lugares como maneira de limpar sua alma do mal. Neste tempo o ofício das armas era considerado um trabalho digno e decente, e animabase à gente a demonstrar sua fé por meio da guerra santa.

E isto é o que interessa realmente destes eventos. A FÉ. Se nós analisássemos os fatos, devíamos considerar que era presisa muita fé para cruzar vários milhares de quilómetros através de Europa, geralmente a pé, por caminhos infestados de bandidos, e arriscar finalmente a vida na conquista dos Santos Lugares.

Uma vez que este objetivo foi obtido e restaurado o reino de Jerusalem, a peregrinagem constante dos peregrinos a Palestina durante os dois centos anos seguintes foi uma nova prova da fé immensa das gentes nesta época.

O Inquisição foi criada há cinco séculos com a finalidade de preservar o ortodoxia religiosa. Quando a reforma protestante chegou, em Alemanha e o norte de Europa, continuou a existir, mas com a finalidade de perseguir aos católicos.

As causas da existência da Inquisição seguem existindo em nosso tempo. Não é raro quando abrimos um jornal ler casos de seqüestros de crianças e adolescentes que aparecem dias após asassinados e mutilados horrivelmente, com evidentes sinais de terem padecido algum rito de tipo satánico. E isto acontece hoje, no século XXI, o século da ciência, da rationalidade e as comunicações instantâneas.

Imaginemos o que poderia ser no século XV, um século de escurantismo, ignoráncia e fanatismo. Os ritos satánicos estavam muito mais extendidos que agora e não era estranho quem a gente reagiram com virulencia excessiva contra os que considerabam agentes do maligno.

A Inquisição foi criada em princípio com a finalidade de perseguir este tipo de práticas. Os sistemas de tortura que usou não se diferenciabam em qualquer nada dos empregados pelas forças das polícias da época, mesmo eram mais ajustadas pelo matiz religioso da instituição. Os números das vítimas foram também muito amplificados pela propaganda antireligiosa; mas os dados são eloqüentes: nos quatro séculos da existência do Santo Oficio em Espanha e em seu império latino-americano morrerom entre 1400 e 4000 pessoas nas mãos desta instituição. Em comparação, na década selvagem da guilhotina, durante o ateo regime revolucionário prenapoleónico, forom decapitadas 14000 pessoas. Em dez anos, a revolução francesa assasinou quatro vezes mais pessoas na guilhotina que nos cinco séculos que a Inquisição trabalhou em Espanha e Latino-américa.

Comparemos tudo isto com o genocídio massivo dos regimes ateos do século XX: a pagana Alemanha nazi 30 milhões; regime soviético de comunistas ateos: ums 20 milhões de mortos e sessenta milhões de represaliados; regime comunista ateo da China: 50 milhões; regime ateo e comunista dos Khemeres Vermelhos: um terço da população inteira de Cambodia. E há muitos mais exemplos no Viet-nam, Birmánia, Corea do Norde, Cuba, etc.

Sim, são dados objetivos. Mas estes dados ninguém os recorda, o importante devem destruir a imagem da Igreja, para uma mais grande glória dos satanistas.

Finalmente, mencionar o exemplo da suposta discriminação feminina. É absolutamente certo que o sacerdócio feminino na Igreja não está admitido. A razão é de tipo dogmático e, conseqüentemente, é inamovíbel: Jesus escolheu somente homens como apóstolos entre seus discípulos, a nenhuma foi mulher chamada a este serviço. E é evidente que se Jesus _Deus feito homem_ fizer esta determinação, é porque alguma razão objetivamente justa teve.

Em minha opinião a razão é necessário procurá_la na diferença principal que existe entre o homem e a mulher: a capacidade reproductiva. As mulheres são aquelas que têm as crianças, as nutrem durante longos meses e as coexistem com elas os primeiros anos da vida de forma quase contínua. Isto, sem dúvida alguma, produz uma relação especialmente estreita entre a mãe e seu filho. Uma relação muito mais grande da do que pode existir entre um pai e aquele mesmo filho.

E é neste ponto onde há recordar as palavras do Mesias: TODOS OS QUE NÃO DEIXEM SEU PAI, SUA MAE, SEU IRMÃO, SUA MULHER E SUAS CRIANÇAS NÃO SAO DIGNOS DE MIM. Esta é possivelmente, a razão. Deus não pediria a uma mãe que deixasse seu filho. Conseqüentemente, a negação do sacerdócio feminino não é uma discriminação da mulher, mas a conseqüência lógica de uma diferencia biológica entre esta e o homem.

A fim concluir, quero falar de todo o positivo feito pela Igreja. O fato de que Jesus fundasse a Igreja deve ter sem dúvida alguma uma finalidade muito importante. Verifiquemos qual é o resultado dois mil anos após. Actualmente a Igreja católica é a mais numerosa em número de fideis. Mais de mil milhoes de católicos povoam o mundo. É também a religião mais extendida do planeta. Tem a maioria absoluta em Europa ocidental e o continente americano. Algums centos de milhoes mais estão dispersados pelo resto do mundo. Nestes dois mil anos as almas salvadas pelo trabalho dos seguidores dos Apóstolos são incontáveis.

A Igreja foi um fator essencial na história do mundo. É bastante com ler os livros de história para comprobar como a cristianização do mundo produziu resultados apreciáveis na coexistencia humana: moderou os instintos mais selvagens que governabam aos homens do mundo clássico, moderou a dureza das leis, expandiu o conceito da mercê pelo outro e contribuíu ao progresso do conhecimento durante os tempos de ignoráncia geralizada das invasões premedievais.

Seu trabalho no campo social é extremamente notável. Até a aparição do estado do bem-estar, as pessoas povres somentes podiam contar com a caridade eclesiástica para seu sostimento, ou na boa vontade de terceiras pessoas, uma grande parte delas induzidas à caridade também pela Igreja.

Apesar de todos estes enormes benefícios, esta Instituição Sagrada tem muitos inimigos entre as gentes que seguem aos ídolos de nosso tempo _prazer, dinheiro, egoismo extremo_; e aqueles que seguem explicitamente ao diabo, que tentam minar os fundamentos desta Instituição com toda classe os calumnias e falsidades com a finalidade de encher ainda mais os poços do abismo.

A fim terminar, único que resta é sumariar: a Igreja Católica, Apóstolica e Romana é a única e Igreja verdadeira e legítima; a única fundada por Jesus sobre os ombros de Pedro, o primeiro Papa. É uma Igreja destinada a existir até a fim dos tempos, como predisse o Mesias... E AS FORÇAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA... É uma Igreja Santa desde sua fundação; uma Igreja com seus erros, porque é dirigida por pessoas humanas, e conseqüentemente, imperfeitas; mas foi, é e será o caminho mais seguro para os homens que desejam alcançar o prometido reino de Deus.






OS DEZ MANDAMENTOS

Jesus atestou a perenidade do Decálogo praticando-o e pregando-o. Fiel às Escrituras e conforme o exemplo de Jesus, a Igreja reconheceu no Decálogo um significado e uma importância primordiais. O Decálogo forma uma unidade orgânica, onde cada mandamento remete a todo o conjunto. Transgredir um mandamento é infringir toda a Lei.

O PRIMEIRO MANDAMENTO

"Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento"

Este mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nele e a amá-lo acima de tudo. O homem tem o dever de cultuar e adorar a Deus, tanto individualmente quanto em sociedade. A superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus, demonstrando-se na idolatria, na adivinhação e na magia. Também são pecados contra o primeiro mandamento: o ateísmo, o sacrilégio, a simonia e a ação de tentar a Deus, seja por palavras ou por atos. O culto às imagens sagradas não contraria o primeiro mandamento porque a honra prestada a elas é de veneração e respeito, e não adoração, que cabe somente a Deus.

O SEGUNDO MANDAMENTO

"Não pronunciarás em vão o nome do Senhor teu Deus"

Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor, que é Santo. Proíbe, assim, o uso impróprio ou injurioso do nome de Deus. O juramento falso invoca Deus como testemunha de uma mentira e, por isso, é falta grave.

O TERCEIRO MANDAMENTO

"Lembra-te do dia do sábado para santificá-lo".

O sábado, que representava o término da Criação, foi substituído pelo domingo, dia da ressurreição de Cristo. Nesse dia e também nos dias de festa de preceito, os fiéis devem participar da missa, abstendo-se das atividades e negócios que impeçam o culto a Deus. A instituição do domingo contribui para que todos tenham tempo de repouso e lazer suficientes para lhes permitir cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa.

O QUARTO MANDAMENTO

"Honra teu pai e tua mãe".

Além de honrá-Lo, Deus quer que honremos nossos pais e aqueles a quem deu autoridade para o nosso próprio bem. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos. Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos, provendo-os de suas necessidades físicas e espirituais, inclusive a transmissão da fé, da oração e das virtudes, e também devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos no seguimento a Cristo. São deveres dos filhos quanto a seus pais: respeito, gratidão, ajuda e justa obediência. De forma quase semelhante dá-se a relação entre a autoridade pública e seus cidadãos. O poder público tem a obrigação de respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana, garantindo-lhe a liberdade; já o cidadão deve colaborar com o poder público para edificar a sociedade sobre a verdade, a justiça, a solidariedade e a liberdade. Sem a luz do Evangelho, a sociedade facilmente se transforma em totalitária. Assim, o cidadão está obrigado, em consciência, a não seguir as prescrições das autoridades quando estas são contrárias às exigências morais (cf. At 5,29).

O QUINTO MANDAMENTO

"Não matarás".

Desde o momento da concepção até a morte, a vida humana é sagrada já que foi criada à imagem e semelhança do Deus vivo e santo. Por isso, assassinar um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador, exceto quando em legítima defesa, quando se tira de um opressor injusto a sua possibilidade de prejudicar. O aborto é uma prática infame, totalmente contrária à lei moral, que tira de um ser inocente o seu direito à vida, que obteve a partir da concepção; por isso a Igreja pune este crime com a excomunhão. Da mesma forma a eutanásia voluntária, seja qual for o motivo, constitui um assassinato por ser gravemente contrária à dignidade humana e ao Deus vivo, seu Criador. Também se enquadra neste mandamento o suicídio, porque é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. A Igreja e a razão humana declaram a permanente validade da lei moral durante os conflitos armados, contra os crimes de guerra; por isso, a guerra deve ser sempre evitada, bem como a corrida armamentista, praga que lesa intoleravelmente os pobres.

O SEXTO MANDAMENTO

"Não cometerás adultério".

O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano. Conforme distribuído por Deus, cada um, homem e mulher, deve reconhecer e aceitar sua identidade sexual. A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel, que obriga a um casamento indissolúvel. O adultério, o divórcio, a poligamia e a livre união são ofensas graves à dignidade do matrimônio. Quanto à castidade, da qual Jesus é o modelo, significa a integração da sexualidade na pessoa, incluindo a aprendizagem do domínio pessoal; todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada qual segundo seu próprio estado de vida; são pecados graves contra a castidade: a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.

O SÉTIMO MANDAMENTO

"Não roubarás".

Este mandamento prescreve a prática da justiça e da caridade na administração dos bens terrenos e dos frutos do trabalho humano. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade do proprietário. Isso abrange muitas coisas: a lei moral proíbe a servidão humana, pois o homem não é um mero objeto; os animais foram confiados aos homens e não devem ser maltratados; a vida econômica e social foram feitas para o homem e não o inverso, por isso a Igreja emite juízo em matéria econômica e social, quando os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigem, em razão de sua ordenação ao Sumo Bem. Quanto à esmola dada aos pobres, é um testemunho de caridade fraterna e também prática de justiça que agrada a Deus.

O OITAVO MANDAMENTO

"Não prestarás falso testemunho contra teu próximo".

A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, afastando-se da duplicidade, simulação e hipocrisia. Toda falta cometida contra a verdade exige reparação. A mentira consiste em dizer o que é falso, com a intenção de querer enganar o irmão, que tem direito à verdade. A Igreja orienta para que os meios de comunicação social sejam usados com moderação e disciplina porque a sociedade tem direito a uma informação fundada na verdade, na liberdade e na justiça.

O NONO MANDAMENTO

"Não cobiçarás a mulher do teu próximo".

Este mandamento adverte contra a concupiscência carnal. Essa luta exige a pureza do coração e a prática da temperança, isto é, a oração, a prática da castidade, a pureza da intenção e do olhar, o pudor. Devemos nos lembrar que somente aqueles que tiverem o coração puro é que verão a Deus (cf. Mt 5,8).

O DÉCIMO MANDAMENTO

"Não cobiçarás coisa alguma que pertença a teu próximo".

Este mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e do poder, que leva a um vício capital: a inveja, que pode ser combatida pela benevolência, humildade e abandono à Providência Divina. O desapego das riquezas é requisito essencial para entrar no Reino dos Céus (cf. Lc 6,20).













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