Ascendência de Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá

Agostinho Lourenço Porto

campinense, Coronel da Guarda Nacional, era homem de projeção social e política em sua cidade natal, tendo sido,  juntamente com o médico Chateaubriand Bandeira de Melo, casado com uma sua neta (Amanda de Albuquerque Borborema de Melo, também chamada Amanda Chateaubriand), um dos fundadores do Grêmio de Instrução da Cidade de Campina Grande, instituição educativa para rapazes, para cuja criação uniu-se o que havia de mais representativo socialmente naquela cidade, sob a liderança do Padre Luís Francisco de Sales Pessoa, que se tornaria conhecido como Monsenhor Sales, e aliaram-se os adversários políticos mais irreconciliáveis, como seu filho Joaquim Lourenço Porto e Cristiano Lauritzen.

Proprietário da Fazenda Cumbe, ele foi um dos vinte criadores que se candidataram para receber reprodutores ovinos da raça merinó, ofertados pelo Imperador Dom Pedro II, por intermédio do Governador da Paraíba (lamentavelmente, não se sabe se foi cumprida a promessa).

Membro atuante do Partido Liberal em Campina Grande, foi vereador combativo, nas legislaturas de 1881 a 1883 e de 1884 a 1887.

Ele foi casado com Ana Josefa do Sacramento, filha de Manuel Pereira de Araújo e Josefa Pereira de Farias, e neta, portanto, pelo lado paterno, de Paulo de Araújo Soares e Teresa de Jesus Oliveira, filha, esta, do Coronel Agostinho Pereira Pinto e de Adriana de Oliveira Ledo, a qual era filha do Capitão-mor Teodósio de Oliveira Ledo, com sua primeira esposa, Isabel Paes.

Agostinho Lourenço Porto e Ana Josefa do Sacramento tiveram filhos e deixaram vasta descendência em Campina Grande, entre os quais estão os autores deste trabalho genealógico, por sua filha abaixo:

segunda esposa de José Jerônimo de Albuquerque Borborema, filho de Manuel José de Araújo e Joana Francisca de Albuquerque. Seus descendentes estão indicados sob seu marido, entre os quais:

1.1 - Ângela Leopoldina de Albuquerque Dinoá

casada com Jovino Limeira Dinoá, filho de Bernardino José Limeira e Margarida Limeira de Barros, esta, filha de Antônio de Barros Leira (Neto) e Isabel Joaquina da Conceição, e neta paterna de Inácio de Barros Leira e Francisca Maria da Conceição. Pais de, entre outros filhos:

1.1.1 - Maria de Albuquerque Cavalcante Dinoá

casada com Antônio de Farias Cavalcante, sob quem estão todos os seus descendentes, inclusive, entre outros:

1.1.1.1 - Adiles Dinoá Medeiros

casada com Solon da Cunha Medeiros, filho de Ambrósio Florentino de Medeiros e Laura Elísia da Cunha Medeiros. Seus filhos:

1.1.1.1.1 - José Dinoá Medeiros

casado com Geni Siqueira de Medeiros;

1.1.1.1.2 - Antônio Bráulio de Medeiros

casado com Maria Concionila Souto Maior Medeiros;

1.1.1.1.3 - José Anchieta de Medeiros

casado com Thaís Zanoni de Medeiros;

1.1.1.1.4 - José Geraldo Dinoá Medeiros

casado com Terezinha Moura de Medeiros;

1.1.1.1.5 - Maria de Lourdes Medeiros Morais

casada com João Clementino de Morais;

1.1.1.1.2 - Martinho Dinoá Medeiros

casado, com Dilza Tavares Borba Medeiros;

1.1.1.1.7 - Ambrósio Dinoá Medeiros

casado com Odaci de Sousa Medeiros;

1.1.1.1.8 - Solon de Medeiros Filho

casado com Miriam Valença de Medeiros;

1.1.1.1.9 - Francisco Seráfico de Medeiros

falecido na primeira infância;

1.1.1.1.10 - Fernando Dinoá Medeiros

casado com Maria Mércia Guedes Medeiros;

1.1.1.1.11 - Tarcízio Dinoá Medeiros

casado com Ana Tereza de Oliveira Medeiros;

1.1.1.1.12 - Everaldo Dinoá Medeiros

casado com Gláucia Pessoa de Vasconcellos Medeiros;

Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Foi político de prestígio, segundo Prefeito Municipal de Campina Grande, no período de 7 de janeiro de 1901 a 14 de novembro de 1904. Foi casado e deixou descendência;

Político em Campina Grande. Casado, deixou descendentes.