Textos del CICA

Companheir@s na luta pela revolução social:

Com esta carta lhes fazemos chegar uma ampla proposta de cooperação internacional, que estamos divulgando a escala mundial. Esta proposta tem três objetivos complementares:

1) Contribuir à tarefa coletiva de desenvolver, atualizar e unificar o pensamento revolucionário como instrumento de transformação prática.

2) Superar a dinâmica prevalecente entre os grupos e indivíduos revolucionários, caracterizada pelo localismo e o imediatismo, que debilita os esforços que desde distintos lugares ou âmbitos perseguem o desenvolvimento de um movimento revolucionário proletário.

3) Dar passos para a construção de um referente político-intelectual mundial com entidade própria, que integre as tendências mais avançadas, que sirva para reforçar os agrupamentos revolucionários existentes e, sobretudo, que apóie as iniciativas isoladas de criar novos agrupamentos e projetos organizativos anticapitalistas.

Se, uma vez estudada a proposta, e vocês decidindo ou não aderir a ela, considerar que pode interessar a outras individualidades e coletivos, incentivamos-lhes que a enviem. Mas sempre tendo em conta que sua orientação política se adéqüe aos 4 princípios expostos nesta proposta, que são condições fundamentais para a adesão.

O arquivo anexado inclui:

1) A proposta em espanhol e português.

2) Um prólogo, onde aprofundamos a necessidade desta proposta.

3) Um formulário para preencher se decidir aderir a proposta.

O documento de prólogo constitui uma introdução particular e não se ha de considerar como integrado na proposta.

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Achamos que esta proposta é o suficientemente geral e flexível como para canalizar o interesse comum no desenvolvimento da cooperação revolucionária internacional. Isso não obsta para que siga sujeita a debate e modificação (incluindo todo o plano organizativo), mas pensamos que tal processo deve restringir-se a aquele/as que previamente se adiram, e sempre respeitando os 4 princípios políticos que fixamos para definir o que é a práxis e o projeto da Autonomia Proletária.

Só nos cabe esperar que façam uma leitura meditada da proposta e que apreciem na sua justa medida a importância do seu apoio e da proposta mesma, assim como que nosso único interesse ao promovê-la é enfrentar necessidades comuns aos grupos e indivíduos atualmente comprometidos de algum modo com o esforço pela transformação revolucionária da sociedade, e ao mesmo tempo dar passos concretos para avançar na construção do movimento revolucionário mundial.

Excluímos de antemão do envio desta proposta às individualidades e grupos que se aderem à conhecida noção de minorias revolucionárias como “dirigentes” ou “direção” das massas proletárias, ou que mantenham em geral as posições que têm como premissa a fixação de limites prévios ao desenvolvimento da autonomia d@s proletári@s, e que se se concretizam de forma prática na defesa de relações autoritárias explícitas ou veladas (divisão dirigentes/dirigidos, intelectuais/doutrinados, conscientes/inconscientes). Sabemos que existem enormes limites objetivos e subjetivos ao desenvolvimento da autonomia proletária, mas para nós a tarefa d@s revolucionári@s não é reafirmar tais limites, produto da sociedade atual, senão combatê-los de forma radical.

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Aderem-se a esta proposta previamente ao seu lançamento público os seguintes companheir@s:

Roi Ferreiro, membro do CICA, afim ao comunismo de conselhos (Galiza, Estado espanhol)

Ricardo Fuego, membro do CICA, afim ao comunismo de conselhos (Argentina)

J. C., membro do CICA, afim ao comunismo de conselhos (Brasil)

Carlos, Web Biblioteca Virtual Revolucionária (Brasil)

Rebel-Díaz, afim ao anarcocomunismo (Chile)

Fernando Salazar, comunista (marxista libertário) (Ecuador)

Nildo Viana, membro do Movimento Autogestionário, marxista autogestionário (Brasil)

 


Círculo Internacional de Comunistas Antibolcheviques

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