<BGSOUND SRCMusic/001.wav LOOP="INFINITE">

 

 

BN . Sebastião Albuquerque Veríssimo 

 

 

 

Nasceu em 03 de Agôsto de 1881 em Cruz Alta, onde  foi batizado em 04 de Setembro  de 1881.  Faleceu por volta de 1936 em São Paulo.

 

Trecho extraído de "Cruz Alta" de Izaltina Vidal do Pilar Rosa. - 1981. 

"Talvez tenha sido o mais aquinhoado cérebro nascido no passado em Cruz Alta. Filho de Dr. Franklin Veríssimo e Adriana Pilar de Mello Veríssimo, foi Sebastião, um estudante que no 1º ano de sua faculdade esbanjou seu talento em festas de toda sorte.  Chegado o fim do ano comunicou a seu pai, a sua "falta de sorte" nos estudos e pediu sua volta.    Seu pai mandou uma condução esperá-lo na estação Espinilho, primeira parada do trem antes de Cruz Alta.  Disse-lhe o condutor do carro antigo que trazia ordem escrita de seu pai para levá-lo diretamente ao engenho e incorporá-lo à peonada que lá trabalhava.

Lamentou não poder ver sua mãe, mas obedeceu.   O seu trabalho foi árduo e difícil para quem só festejou durante o ano de falso estudo.  Terminado o período de trabalho durante um mês, voltou e afirmou a seu pai que voltaria a estudar.  Sua palavra de honra valeu e seu ombro sarou das feridas que o trabalho lhe causara.   Voltou a Porto Alegre no ano seguinte e foi modelar estudante sendo o primeiro farmacêutico formado desta cidade.   Seu primeiro filho chamou-se Érico Veríssimo.

Quando o prefeito Pedro Paulo Scheneumann foi cassado por seus próprios partidários, só achou em Cruz Alta um homem em que confiou para entregar seu cargo na Prefeitura.   Foi Sebastião Veríssimo seu substituto até ordem superior do Governo do Estado.   Ao entrar na Prefeitura Sebastião entregou as credenciais que trazia e foi agredido por um funcionário que lhe disse:  ----  Maragato não entra nesta Prefeitura.!      Sebastião levantou sua bengala, enxotou-o levemente e subiu a escadaria até o gabinete do Prefeito.   Aqui viveu alguns anos ainda e foi para S. Paulo.  Na Revolução de 30 quando João Alberto foi nomeado Interventor de São Paulo, Sebastião Veríssimo foi convidado para uma das secretarias do grande estado.   Trouxe para nossa terra grandes companhias de ópera, pois era um apaixonado pela música. Por três vezes foi mandado matar pela política feroz do passado...

Sebastião Veríssimo faleceu em São Paulo. ("Cruz Alta" págs. 245 e 246)

 

Montou a "Farmácia Brasileira" ao lado de sua casa, hoje Museu Érico Veríssimo. Os pobres, que não podiam comprar os remédios, os recebiam dele gratuitamente.

Quando o jornal "Cruz Alta" que pouco antes cumprimentava e tecia inúmeros elogios ao então chefe republicano Gabriel da Silva Lima, veio-lhe com uma tremenda descompostura e o mínimo que o chamavam era "negro vil"  , houve uma imediata reação de muitas pessoas de caráter.

 

Sebastião Veríssimo, estudante valente e cheio de ideal escreveu no exemplar mesmo que devolvia:  

" Devolvo este pasquim nojento, esgoto nauseabundo das fezes do celerado  Firmino de Paula.  Ass: Sebastião Veríssimo. "

Sebastião Veríssimo recebeu uma intimação do novo chefe, General Firmino de Paula, para comparecer à redação do "Cruz Alta", com a determinação: Já ... Já... Já...!

Sebastião irritou ainda mais o General quando respondeu:

---- Diga ao General que vou agora ao banho,depois comerei um bife com ovos, é meu hábito, tomarei café, e havendo tempo, atenderei a intimação.

 

 

 

 

 

 

 

Não compareceu. Pouco depois aparecia em Cruz Alta um "matador", conhecido por Maneco Taruman, que só não pode agir impedido por João Viau, um valente chamado para guardar o jovem Sebastião. Na segunda tentativa para eliminar o "mocinho atrevido", seu pai Franklin Veríssimo, o mandou de volta para Porto Alegre, onde estudava.

(Cruz Alta-Izaltina Vidal do Pilar Rosa - pág 131).

 

Na noite de 4 de fevereiro de 1913, ocorreu o “Carnaval Sangrento”, em Cruz Alta.  O  Clube Comercial estava com  salão repleto, quando o animado baile de carnaval foi súbitamente interrompido por uma saraivada de tiros, que quebraram vidraças, e infundiram pânico geral.  O delegado de polícia foi morto, e gravemente ferido um tenente que o acompanhava.

Sebastião Veríssimo corajosamente impôs-se aos atacantes, exortando-os a  que não atirassem contra  senhoras e homens desarmados.

 

Atualmente a Universidade de Cruz Alta, UNICRUZ, emcampou o Museu Érico Veríssimo e com o propósito de ampliá-lo, pretende adquirir o prédio contíguo, onde foi a "Farmácia Brasileira" de Sebastião Veríssimo.   Depois de tantos anos murada, a porta que interligava a residência de Sebastião, hoje museu, e sua antiga farmácia, está para ser novamente aberta.      Casou-se com Abegahy Morais Lopes

D. Abegahy era modista, sua máquina de costura, está exposta no Museu.

 

Deve-se a Sebastião Veríssimo a vinda de muitas companhias de ópera a Cruz Alta.  Contudo sua admiração, pelas belas artistas castelhanas,  não se restringia apenas à esfera do canto e da arte.

Jamais contentando-se  em meramente assisti-las às luzes da ribalta,  empenhava-se em conhecê-las também à penumbra,  na intimidade do leito.  Isso as vezes com o dispêndio de pequenas fortunas.  Sua tendência boêmia acabou  causando a falência da “Farmácia  Brasileira”,  e o término de seu casamento com D.  Abegahy Lopes.

Sebastião foi para Porto Alegre, depois para São Paulo, onde chegou a ser secretário de governo, e onde findou  obscuramente seus dias.   A personalidade singular de Sebastião Veríssimo, com suas reconhecidas virtudes, e suas indisfarçáveis imperfeições,  inspiraram a criação do personagem  de Érico Veríssimo,  "Capitão Rodrigo".

Filhos de Sebastião e Abegahy:

Érico  Lopes  Veríssimo

Ênio  Lopes  Veríssimo                                    Trinetos

 

 

TN . Érico  Lopes  Veríssimo

Nasceu em 17 de Dezembro de 1905, em Cruz Alta, na casa sita à Av.Gal. Osório nº 380 na casa onde hoje é o Museu Érico Veríssimo, e sede da Fundação Érico Veríssimo  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palavras de Izaltina Vidal do Pilar Rosa, amiga de infância e prima de Érico:

 

------- Com o coração cheio de saudades e amizade desde a infância, farei apenas relembrar o dia de seu nascimento, quando tio Rodolpho, entrando pelo portão grande do sobrado dos Veríssimos, foi até a cozinha, tomou de um tição aceso e sorridente e feliz começou a estourar foguetes alarmando os moradores da casa. A Laurinda apareceu assustada e disse em solilóquio: -  "Tio Rodopho enlouqueceu".  

Ao terceiro foguete surgiu a Dedé e gritou na porta:  Psiu, que é isso, meu negro? Mas tio Rodolpho ao terminar o último foguete exclamou:  ---  Sinhara, é para festejar a chegada do filho do "Bastião" que nasceu hoje". E dando gostosas gargalhadas exclamou: ---- É rico o guri, pois seu nome é Érico...

 

 

 

 

 

 

---- E as nossas partidas de futebol, eu, minha irmã Cynira, o pequeno Ênio, e os negrinhos: Xexé e Conga, que riam conosco de pura alegria nas belíssimas tardes no casarão querido. (Sobrado dos Veríssimos)

Cynira e Érico nunca terminavam as partidas de futebol, pois brigavam sempre antes, Érico chamando-a de tia Bonifácia e Cynira se vingando, chamando Érico de "Cabelo de Índio". Depois da briga costumeira, Érico se retirava e se punha a olhar vagamente mergulhado no seu interior.

 

---- Lembro também quando ele se revoltou porque queria usar calças compridas, para se tornar um homem em miniatura, e a minha tia Bega não consentiu. Resolvido a não sair mais de casa, acabou indo para a fazenda do tio, Dr. Raimundo (era tempo de férias) no Cadeado.

Mas terminada sua temporada de descanso, teve seu sonho realizado. Podia se considerar um homem feito. Com suas calças compridas Érico iniciou-se na literatura. "O Anel do Príncipe" foi um romance que ele e mais três futuros romancistas escreveram juntos. Cada um escrevia sua parte e existia um pacto entre eles: jamais alguém deveria saber o que o outro escreveria no dia seguinte. E foi longe a intriga do anel até que J. P. Penna e os outros dois desistiram.

(Izaltina Vidal do Pilar Rosa - Cruz Alta - Págs 246, 248.)

 

 

 

 

 

 

 

Filho de família abastada que se arruinou economicamente, vê seu sonho de estudar na Europa transformado num balcão de secos e molhados, onde foi trabalhar como auxiliar no sustento da família. 

Ali aos 18 anos, segundo o próprio Érico, sofreu as maiores desilusões de sua vida.

Nessa época, conviveu com gente de toda a espécie, viu cenas grotescas, ouviu histórias de violência, de injustiça, de impunidade que tormentavam.  Mais tarde, compreendeu que, para um romancista, mais valem as lições da vida do que cursos universitários, e que a vida é muito diferente dos sonhos.

Algum tempo depois, consegue trabalho num banco. Banco Nacional do Comércio, onde à custa de serões, economiza uma pequena soma, com a qual abre uma farmácia com Miguel de Pauli, antigo sócio do seu pai.   Mas certamente, o comércio não é sua vocação. A arte exerce tal fascínio sobre ele que passa a refugiar-se no desenho, na literatura e na música, o que resulta na falência da farmácia.

Essa fase tem talvez a única compensação, conhece e começa a namorar Dona Mafalda Volpe, com quem viria a casar mais tarde.  Em 1928, graças a Manoelito de Ornellas, publica seu primeiro conto, "Ladrão de Gado", na Revista do Globo, em Porto Alegre.

Em 1930 transfere residência para Porto Alegre e começa a procurar emprego como desenhista. Mas a vida reserva-lhe uma grande surpresa: A Literatura! Seus contos haviam causado grande impacto entre os leitores da época e em 1931 é convidado a secretariar a Revista do Globo, passando em pouco tempo a diretor e conselheiro literário da Editora Globo e editor da revista "A Novela".

Em 15 de Julho de 1931, casou-se com Mafalda Volpe.

A partir de 1932, ano da publicação de "Fantoches", inicia-se uma das mais fecundas trajetórias da literatura brasileira: A trajetória de Érico Veríssimo.

Paralelamente, Érico foi professor de literatura brasileira na universidade da

Califórnia, em Berkeley e no Mills Colledge de Oakland, que lhe atribuiu o título de "Doutor Honoris Causa". Foi conferencista em várias universidades americanas e, entre 1953 e 1956, exerceu as funções de Diretor Cultural da União Pan-Americana em Washington.

 

Seus livros foram traduzidos para quase todos os idiomas, e foram temas de filmes e novelas. Érico é conhecido em todo o mundo, sendo o seu livro ’’O tempo e o Vento", considerado o mais famoso.

Traduziu para a Globo mais de cincoenta títulos, do inglês, francês, italiano e espanhol; além de organizar várias coleções literárias célebres, como a Nobel, e a Biblioteca dos Séculos.

Neste ano, (2005), comemora-se o centemário de seu nascimento.

 

Obras de Érico Veríssimo

 

Fantoches, contos 1932

Clarissa, romance, 1933

Caminhos Cruzados, romance, 1935

A Vida De Joana D’Arc, literatura infantil, 1935

As Aventuras do Avião Vermelho, literatura infantil, 1936

Os Três Porquinhos Pobres, literatura infantil, 1936

Rosa Maria e o Castelo Encantado, literatura infantil,1936

Música Ao Longe, romance,1936

Um Lugar Ao Sol, romance, 1936

10ª As Aventuras de Tibicuera, literatura infantil, 1937

11ª O Urso Com Música Na Barriga, literatura infantil, 1938

12ª Olhai os Lírios do Campo, romance, 1939

13ª A Vida do Elefante Basílio, literatura infantil, 1939

14ª Outra Vez Os Três Porquinhos, literatura infantil, 1939

15ª Viagem À Aurora do Mundo, 1939

16ª As Aventuras no Mundo da Higiene, literatura infantil, 1939

17ª Saga, romance, 1940

18ª Gato Preto Em Campo de Neve, viagens, 1941

19ª O Resto É Silêncio, romance,1942

20ª A Volta Do Gato Preto, viagens, 1946

21ª O Tempo E O Vento, romance, 1ª parte - O Continente, 2 vol. 1951

22ª O Tempo E O Vento, 2ª parte - O Retrato, 2 vol. 1951

23ª Noite, novela, 1954

24ª Gente e Bixos, literatura infantil,1956

25ª México, viagens, 1957

26ª O Ataque, contos, 1959

27ª O Tempo E O Vento, 3ª parte - O Arquipélago, 3 vol. 1961/62

28ª O Senhor Embaixador, romance, 1965

29ª O Prisioneiro, romance,1967

30ª Israel Em Abril, viagens, 1969

31ª Ana Terra, extrato de O Continente I, 1971

32ª Um Certo Capitão Rodrigo, extrato de O Continente I, 1971

33ª Incidente Em Antares, romance,1971

34ª Um Certo Henrique Bertaso, bibliografia, 1972

35ª Solo De Clarineta, memórias, volume 1, 1973

36ª Solo De Clarineta, memórias, volume 2, (edição póstuma)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Érico Veríssimo, o filho mais ilustre de Cruz Alta, faleceu em Porto Alegre em 28 de Novembro de 1975.

Casou-se em 15 de Julho de 1931, com Mafalda Halfen Volpe,  nascida em 18 de Junho de 1913.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pais de:

Clarissa Volpe Veríssimo

Luis Fernando Veríssimo                       Tetranetos

 

 

TT . Clarissa Volpe Veríssimo nasceu em 9 de Março de 1935. Casou-se por volta de 1956, em Porto Alegre, com David Jaffe. Residem nos Estados Unidos.

Pais de:

Michael Veríssimo Jaffe

Paul Veríssimo Jaffe

Edward Veríssimo Jaffe                        Pentanetos

 

PN . Michael  Veríssimo  Jaffe nasceu por volta de 1958 em Washington. 

PN . Paul  Veríssimo  Jaffe nasceu por volta de 1960 em Washington. 

PN . Edward  Veríssimo  Jaffe nasceu por volta de 1962 em Washington.

 

TT . Luis Fernando Verissimo

Nasceu em 26 de Setembro de 1936, em Porto Alegre. Em 1943 com os pais e a irmã Clarissa, passa a residir na Califórnia, tendo sido Érico convidado a lecionar na Universidade Estadual, em Berkeley e em Los Angeles. Estudou na Argonne School de San Francisco, e na Canfield School de los Angeles.

 

 

 

1945 - A família regressa a Porto Alegre.

Aos 14 anos, já demonstrando pendor para letras e humorismo, edita com a irmã e o primo Carlos Eduardo Martins, "O Patentino", um jornal que trazia comentários sobre a família, e que era afixado na parede do banheiro da casa dos Veríssimo.

1953 - Regressa aos Estados Unidos, desta vez em Washington, onde seu pai assume o cargo de diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana.

Sem conseguir alugar um piston, seu instrumento preferido, começa a estudar saxofone. Vai freqüentemente a Nova York, onde se apaixona definitivamente pelo jazz, chegando a ver em ação, no Birdland, Charlie Parker e Dizzy Gillespie juntos.

1956 - Conclui o Curso Secundário na Roosevelt High School.

Volta para Porto Alegre e começa a trabalhar no setor de arte e planejamento da Editora Globo. Uma de suas tarefas é criar a capa de "O retrato", de Érico Verissimo.


1959 - Acompanha os pais numa viagem à Europa. Depois passa a maior parte do ano em Washington, onde mora sua irmã.

1960 - Participa de seu primeiro grupo musical, o Renato e seu Sexteto. Segundo ele, "o maior sexteto do mundo, porque tinha nove integrantes". O grupo tocava em bailes na capital gaúcha.


1962 - Mudou-se para o Rio de Janeiro, morando na casa da irmã de sua mãe, no Leme. Trabalha como tradutor e redator de publicações comerciais, entre elas o "Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro". Começa a namorar Lúcia Helena Massa, colega de "Boletim".

1964 - Casou-se com Lucia Helena Massa.

1965 - Nasceu Fernanda sua primeira filha.

1966 - Voltou à Porto Alegre, e à convite de Paulo Amorim, um amigo da família, entra como copy-desk do jornal Zero Hora.

1967 - Nasceu Mariana, sua segunda filha, (mesmo nome da tetravó).

1969 - Tornou-se redator da MPM Propaganda. Passa a ter uma coluna diária na "Zero Hora", sendo seus primeiros textos sobre o Beira-Rio, o recém-inaugurado estádio do Internacional, seu clube de coração.

1970 - Transferiu-se, também como colunista diário, para o jornal "Folha da Manhã". Nasceu Pedro seu terceiro filho. No 1º Salão Gaúcho de Arte Publicitária, conquista o primeiro lugar nas categorias Campanha de Propaganda Institucional e Anúncios Institucionais.

1971 - Criou com um grupo de amigos "O Pato Macho", um jornal alternativo que vai circular durante todo o ano em Porto Alegre, com notícias, entrevistas, textos de humor e cartoons

1980 - Lançou "Sexo na Cabeça". Vive com a família em Nova York entre agosto de 1980 e fevereiro de 1981, o que dá origem, anos depois, a "Traçando New York", primeiro de uma série de livros sobre viagem, sempre com ilustrações de Joaquim da Fonseca.

1981 - Lançou, "O Analista de Bagé" , que teve tem sua primeira edição esgotada em dois dias.

1982 - Publicou "O Gigolô das Palavras", e a crônica-título inspira o filólogo Celso Pedro Luft a batizar com este nome, em sua coluna no jornal gaúcho "Correio do Povo", uma série sobre gramática. Passa a ter uma página de humor na revista "Veja", para onde escreve até 1989. Conquista o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.

1983 - O livro "A Velhinha de Taubaté" transforma em celebridade outra personagem sua. Sai "O Analista de Bagé" em quadrinhos, com ilustrações de Edgar Vasques. Ganha novamente o Prêmio Abril de Humor Jornalístico.

1984 - Publica "A Mulher do Silva" e "O rei do rock".

1985 - Lança "A Mãe do Freud" e, com ilustrações de Miguel Paiva, "Ed Mort em ‘Procurando o Silva’", primeira de uma série de cinco histórias em quadrinhos protagonizadas pelo detetive.

1986 - Mora seis meses com a família em Roma. Cobre a Copa do México para a revista "Playboy".

1987 - "O Marido do dr. Pompeu" é publicado.

1988 - Atendendo a uma encomenda da agência de publicidade MPM, escreve seu primeiro romance, "O Jardim do Diabo".

1989 - Começa a assinar no jornal "O Estado de São Paulo" uma página dominical que mantém até hoje, incluindo a série em quadrinhos "Aventuras da Família Brasil". "Brasileiras e Brasileiros", seu primeiro texto escrito especialmente para teatro, estréia no Rio. Recebe o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS. Publica "Orgias".

1990 - Cobre a Copa da Itália para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora". Lança "Peças Íntimas".

1991 - Recebe da prefeitura a Medalha Cidade de Porto Alegre e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul o Prêmio de Isenção Jornalística. Publica o livro "O Santinho", para crianças (com ilustração de Edgar Vasques), e a antologia "Pai Não Entende Nada", para jovens.

1992 - Lança "O Suicida e o Computador" e "Traçando Paris".

1993 - Publica "Traçando Roma".

1994 - "Comédias da Vida Privada - 101 Crônicas Escolhidas" é lançado com grande sucesso. Cobre a Copa dos Estados Unidos para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora", e o que vê no país se transforma no livro "América". Lança o livro infantil "O Arteiro e o Tempo", com ilustrações de Glauco Rodrigues, e "Traçando Porto Alegre". Volta a receber o Prêmio Direitos Humanos do Movimento de Justiça e Direitos Humanos e da Comissão Sobral Pinto de Direitos Humanos da OAB/RS.

1995 - Ocupa uma coluna diária na página de opinião do "Jornal do Brasil". É escolhido por um júri de intelectuais convidados pelo caderno "Idéias", do Jornal do Brasil, o Homem de Idéias do ano. Lança "Comédias da Vida Pública" e "Traçando o Japão". É formado o grupo Jazz 6, no qual toca saxofone.

1996 - "Novas Comédias da Vida Privada" dá seqüência à série. Recebe a Medalha de Resistência Chico Mendes, dada pelo grupo Tortura Nunca Mais. A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro lhe confere a Medalha do Mérito Pedro Ernesto. A Associação Brasileira de Empresas de Relações Públicas lhe dá o Prêmio Formador de Opinião.

1997 - Lança "A Versão dos Afogados - Novas Comédias da Vida Pública" e "Traçando Madrid". Ganha o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores, como o Intelectual do Ano.

1998 - Cobre a Copa da França para "Jornal do Brasil", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".

1999 - Deixa de publicar as tiras de "As Cobras" nos jornais. Sua obra toda passa a ser editada pela Objetiva, a começar pelos volumes de crônicas "A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto", "Aquele Estranho Dia Que Nunca Chega" e "Histórias Brasileiras de Verão". Dentro da série "Plenos Pecados", da editora, publica "Gula - O Clube dos Anjos". Torna-se colunista diário de "O Globo", onde escreve na página de opinião.
É um dos escolhidos para receber o 3º Prêmio Multicultural Estadão, organizado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

2000 - Escreve "Borges e os Orangotangos Eternos" para a série "Literatura ou Morte", da Cia. das Letras. A Objetiva começa a reorganizar por temas crônicas de toda a sua vida e lança "As Mentiras Que os Homens Contam".

2001 - Sai a antologia "Comédias para se ler na escola". Seus romances "Gula - Clube dos Anjos" e "Borges e os Orangotangos Eternos" são traduzidos para vários países.

2002 - Saem mais três volumes de crônicas: "Sexo na Cabeça", "A Mesa Voadora" e "Todas as Histórias do Analista de Bagé".   Pela primeira vez publica seus poemas, no livro "Poesia Numa Hora Dessas?! Cobre a Copa de Japão/Coréia do Sul para "O Globo", "O Estado de S. Paulo" e "Zero Hora".

2003 - Decide reduzir de seis para duas por semana suas colunas na imprensa, passando a ter textos publicados apenas às quintas-feiras e aos domingos. É tema de reportagem de capa da revista "Veja", como o escritor que mais vende livros no Brasil. É lançado "Banquete Com os Deuses", reunindo crônicas sobre cinema, literatura e outras artes.

2004 -  Participação na Festa Literária Internacional de Paraty
.

 

 

 

Filhos do casal Luis Fernando Veríssimo e Lucia Massa Veríssimo.

Fernanda Massa Veríssimo

Mariana Massa Veríssimo

Pedro Massa Veríssimo                             Pentanetos

 

PN . Fernanda Massa Veríssimo - Nasceu no Rio de Janeiro em 1965. É jornalista. Reside em Paris.

 

PN . Mariana Massa Veríssimo - Nasceu em 1967 em Porto Alegre

Reside em São Paulo, é escritora, e roteirista do quadro Dias de Glória, do Fantástico.

 

 

PN . Pedro Massa Veríssimo - Nasceu em 1970, em Porto Alegre.

É músico. Escreve letras de música para sua banda "Tom Bloch", de Porto Alegre. Tem apartamento próprio, mas reside com os pais, em Porto Alegre, na Rua Felipe de Oliveira, onde residiu seu avô Érico Veríssimo.

 

 

TN . Ênio Lopes Veríssimo casou-se em primeiras núpcias com Angelica  Vianna, ( Lila ).

Lila Vianna Verissimo nasceu em 30 de Dezembro de 1910, e faleceu em 21 de Dezembro de 1941.

Pais de:

Luiz Carlos Vianna Veríssimo                         Tetraneto

 

 

TT. Luiz Carlos Vianna Veríssimo casou-se com Marise Morais Espellet.  

Pais de:

Luiz Nelson Espellet Veríssimo

Luiz Oscar Espellet Verísimo                      Pentanetos

 

 

PN. Luiz Nelson Espellet Veríssimo casou-se com Claudia Fragomeni.

Pais de:

Felipe Fragomeni Veríssimo Hexaneto

 

PN . Luiz Oscar Espellet Verísimo casou-se com Fabiane Pacheco Silva. 

Tiveram descendência.

 

 

TN . Ênio Lopes Veríssimo casou-se em segundas núpcias, com Lourdes Machado.

Pais de:

Anna Luiza Machado Veríssimo

Luiz Antônio Machado Veríssimo                   Tetranetos 

Ambos são casados e tem descendência.

 

 

 

 

 

       

                                     Página anterior                                                   Página  inicial

 

 

1