Nasceu a 5 de Fevereiro de 1901 e faleceu em 3 de Novembro de 1984.
Aos dois meses de vida perdeu a m�e, sendo ele criado por sua tia D. Juvencia Annes Bastos.
Foi estudar como interno no Col�gio S�o Jos� em Canoas, dos Irm�os La Salle. Depois freq�entou em Porto Alegre, um Curso Comercial. Veio ent�o a Passo Fundo, trabalhar na Casa Banc�ria Armando Annes, de cuja sociedade tinha parte. Teve planta��o de erva-mate em Campo do Meio. Teve uma casa de tecidos, em sociedade com seu cunhado Geninho. Foi propriet�rio da Livraria Minerva, a qual vendeu para Ant�o Chagas. Foi s�cio propriet�rio do jornal "O Nacional". De 1925 a 1927 foi Sub-Intendente do Munic�pio, e tamb�m Delegado de Pol�cia, fun��o que exerceu at� 1931 ou 32.
Em 1936 adquiriu de seu irm�o Armando, a exist�ncia da Ag�ncia Ford, dedicando-se tamb�m ao com�rcio de combust�veis e lubrificantes, pneus e acumuladores. Era agente da The Texas Company.
Tinha posto de gasolina, no canteiro central, da esquina da Avenida General Neto, com a margem sul da Rua Independ�ncia, em Passo Fundo. A gasolina era trazida de Porto Alegre em ton�is, por via fluvial, at� Estrela, de onde era carregada em caminh�es, que carregavam 25 ton�is. Mais tarde j� vinha em vag�es tanque, sendo preciso retira-la em ton�is na Esta��o Ferrovi�ria. Depois surgiram os caminh�es tanque.
Devido � suspens�o
municipal, da licen�a para o
funcionamento de postos nos canteiros centrais, o posto foi demolido no in�cio
de 1957. Passou
ent�o a
trabalhar apenas com pneus, c�maras, baterias e lubrificantes, em sua loja
defronte onde hoje � o Banrisul da Av. General Neto. As vezes, fechando a loja
para almo�ar, deixava pneus de caminh�o, expostos na cal�ada sem
vigil�ncia. N�o era arriscado faz�-lo
na �poca.
Em 1955, dada a insist�ncia de amigos, como Carlinhos Rota, e Vitorino Revelhaux, concorreu ao cargo de Prefeito de Passo Fundo, numa chapa encabe�ada pela coliga��o dos partidos: PL, UDN, e PSD.
Pelo PTB, partido muito forte na �poca, concorria Wolmar Salton, que al�m do m�rito pessoal que o tornava um bom candidato, era um cat�lico fervoroso, contando assim com a prefer�ncia do eleitorado cat�lico.
O PTB venceu com 8.729 votos, contra 6.017 de Gervasio A. Annes.
O pleito foi no dia 3 de Outubro. Em outro 3 de Outubro, 29 anos mais tarde, Gervasio teve um acidente vascular cerebral, em conseq��ncia do qual faleceu um m�s depois.
Foi Presidente do Hospital de Caridade, atual Hospital da Cidade de Passo Fundo, de 1932 a 1936.
Novamente Presidente entre 1960 at� a data de seu falecimento, em 3 de Novembro de 1984, ficando um mandato como Vice do Sr. Carlos Rota. Realizou excelente administra��o. Reformou a parte mais antiga, deixando-a com dois pavimentos, e ampliando-a at� ligar com o pr�dio do fundo. A liga��o da parte da frente com o Pavilh�o Get�lio Vargas, tamb�m foi deixada com dois pavimentos. Colocou dois elevadores, construiu po�os artesianos, colocou o gerador de energia, mais tarde substituindo-o por outro de maior pot�ncia. Modernizou os quartos, colocando banheiros individuais. Com uma constru��o de dois pavimentos, ampliou o refeit�rio, na parte de cima e embaixo ampliou a lavanderia, para a qual adquiriu novas m�quinas. Mudou as salas de cirurgia, para novas e modernas instala��es. Tudo era feito com recursos pr�prios do Hospital, e pagamento � vista, pelo melhor pre�o obtido na pra�a. Gervasio Annes, e o Vice Presidente Carlinhos Rota, conseguiam manter uma s�lida estabilidade financeira, enquanto prosseguiam as reformas e melhoramentos, n�o obstante a defici�ncia e o atraso dos repasses de pagamento da Previd�ncia Social. Estavam sempre a reclamar da ger�ncia do INPS, a vinda dos pagamentos em atraso. As vezes recorriam ao aux�lio de "pistol�es" pol�ticos. Contudo estes bons tempos estavam fadados a terminar. J� nos oitenta anos, instado pelos membros do Conselho a aceitar novo mandato como Presidente, Gerv�sio Annes disse ao ser reempossado:
"N�o posso dar garantia sobre a vida."
Come�ava a sentir o p�so dos anos, e n�o tinha mais a ajuda
de Carlinhos Rota, que j� falecera. Estava em andamento a constru��o do pavilh�o
que fica ao lado da Rua Uruguai. N�o podendo cuidar de
tudo diretamente, foi transferindo algumas fun��es administrativas a terceiros,
que astutamente ganhavam a confian�a do velho Presidente cuja vitalidade
declinava dia a dia, ocultando-lhe estes trai�oeiramente, suas �ndoles
desonestas. Gervasio Annes faleceu antes de concluir o mandato, em
03.11.1984. quando o Hospital enfrentava uma s�ria crise financeira.
Tantos anos de reconhecido sucesso administrativo tiveram um
infeliz final.
Gervasio Ara�jo Annes, ou "Seu Gervazinho", como era chamado, era um homem muito estimado, ajudava a todos, gostava da vida simples. Apreciava muito a leitura, lendo com facilidade o franc�s, idioma predominante nas publica��es at� 1930 mais ou menos.
Por muitos anos, todas as tardes em sua loja na Rua Sete de
Setembro 334 reuniam-se os tr�s irm�os:
Gerv�sio, Herculano e Armando, para conversar durante uma hora.
Casamento
Casou-se a 9 de Dezembro de 1926, com Marina Xavier e Oliveira Annes, nascida a 17 de fevereiro de 1906, filha de Francisco Antonino Xavier e Oliveira, advogado, historiador e jornalista, e Anna Joaquina Xavier e Oliveira (Aninha), filha do Coronel Chicuta. O casamento religioso foi realizada na Loja Conc�rdia do Sul, nos rituais ma��nicos, tendo sido uma cerim�nia de tocante beleza. O mestre era Gabriel Bastos, Secret�rio - Antonino Xavier e Oliveira, Orador - Herculano Ara�jo Annes. Marina Xavier e Oliveira Annes foi herdeira cultural, e uma continuadora de seu pai, Antonino Xavier e Oliveira. Pesquisou exaustivamente e com muito sucesso, sendo impedida, pela falta de vis�o, j� em avan�ada idade.
Cabe-lhe ainda o m�rito de ter involuntariamente, induzido outras pessoas, � busca geneal�gica.
Escreveu e publicou as obras Geneal�gicas:
Johann
Adam
Schell e sua Descend�ncia - 1980 .
A Fam�lia Lucas Annes
- 1982
Francisco Antonino Xavier e Oliveira e sua Genealogia - 1976.
Marina Annes desde a juventude dedicou-se � pintura. Deixou muitos quadros de paisagens, onde enfatizava o c�u, apreciando tamb�m pintar ovelhas. Seu estilo era pr�ximo ao cl�ssico. A falta de vis�o, privou-a tamb�m desta arte, em que se aperfei�oara por toda a vida.
Marina faleceu em 11 de Fevereiro de 2001, deixando por publicar:
"Genealogia Passofundense"
- Fam�lias:
Oliveira, Xavier Quadros, Lucas Annes.
Este cap�tulo � grandemente baseado em " A Fam�lia Lucas Annes"
A Ch�cara - O casal morava na Av. Brasil, defronte onde hoje � o Edif�cio Eli, da� transferindo-se, em 1931 para a ch�cara, situada na rua Saldanha Marinho, n� 99.
vinha a ser a primeira da cidade, e que embora r�stica, era muito freq�entada, principalmente pela gera��o nova da fam�lia, e amigos.
Durante a guerra - A proibi��o da circula��o de carros de passeio, o impedia de utilizar seu Chevrolet 1941. Gervasio usou at� o fim da guerra, um motociclo alem�o marca "Z�ndap". Marina usava uma charrete, puxada pelo "Zaino". Uma ocasi�o o casal foi de charrete a um casamento. Anoiteceu, e o "Zaino", cansado de esperar pelos donos, voltou sozinho para casa. A charrete normalmente era acompanhada por um cachorro. Um dia a irm� de Marina, Antonina Xavier e Oliveira, e Alberto, o primeiro filho do casal, ent�o com dois anos, estavam fazendo compras no armaz�m do Sirotski, na esquina da Pra�a Marechal Floriano, defronte ao hoje Banco Ita�. Exagerando em suas fun��es de guarda da charrete, o cachorro entrou no armaz�m, e abocanhando uma manta de charque com ela fugiu sob o riso dos fregueses e a ira dos propriet�rios. Os caixeiros do armaz�m sa�ram correndo rua afora atr�s do ladr�o, conseguindo recuperar o charque.
Na v�spera da proibi��o de transitar com carros de passeio, Marina Annes, levou seu pai, Antonino Xavier e Oliveira, a diversos lugares em que este precisava ir, afim de colher dados hist�ricos, ou talvez geogr�ficos, para suas obras. Teria gasto um tanque cheio, de gasolina, naquela tarde.
R�dio - Todos os propriet�rios de r�dio-receptores, eram obrigados a entregarem os aparelhos � prefeitura. O respons�vel pelo recolhimento era o Sr. Ciro Schell. Gervasio pediu ent�o ao seu amigo Ciro para ser o �ltimo a entregar. Assim podia escutar por mais algum tempo as not�cias da guerra.
Dois idealistas e abnegados - As vezes vinham de noite aqui na ch�cara, P�ndaro Annes e Herm�nio Biasus, para escutar as not�cias do "front", no r�dio marca "Telefunken" de Gervasio.
Herminio Biasus, que era construtor, foi quem idealizou a Igreja Sagrado Cora��o de Jesus. O projeto, a m�o de obra, o material, e o terreno, tudo doado por ele. A igreja � vizinha do Hospital de Caridade, onde P�ndaro, fazia outro tanto. Nos dias de hoje j� n�o mais existem homems assim, e muito menos andando aos pares. Herm�nio Biasus estava cheio de entusiasmo por Mussolini, que pretendia tornar novamente o Mediterr�neo, o "Mare Nostrum"! romano.
Carteira de motorista -Tendo tornado-se obrigat�ria a carteira de motorista, Marina Annes, em 8 de Dezembro de 1939, prestou exame de volante, embora em adiantado estado de gravidez, de seu primog�nito, Alberto. O carro usado por ela, tinha sido recebido pela Agencia Ford, e era dif�cil de dirigir, pois tinha a tinha a alavanca de cambio do lado de fora.
Na mesma ocasi�o Djanira Langaro, tamb�m prestou exames, sendo elas as duas primeiras senhoras a tirar carteira de motorista em Passo Fundo.
Esportes
Futebol - No internato em Canoas, em 1913, conheceu o futebol.
Em 1917 ou 18, ele e outros amigos jogadores, trouxeram o esporte a Passo Fundo fundando o "Quatorze de Julho", time ent�o de amadores.
Xadrez - Gervasio era um �timo jogador de xadrez. Talvez o melhor da cidade. Jogava no Clube Comercial, onde tamb�m ia Herculano jogar.
Avia��o - Talvez influenciado por Carlinhos Rota, aprendeu pilotagem, tendo sido aluno do instrutor Fagundes.
Aqu�ticos - Gostava de nata��o, e navegava no Clube N�utico Capingu�.
T�nis - Gervasio e Marina jogavam t�nis, numa cancha pr�xima � pra�a Antonino Xavier.
Juventude
Tarefa
desinteressante, embora
compensativa.
Talvez por 1913,
D. Juvencia determinou que
Gervasinho se fizesse presente
a um funeral, representando a fam�lia.
O natural desinteresse
e obje��o por parte do menino ao cumprimento da
tarefa, foram vencidos pela promessa
de uma posterior compensa��o monet�ria, no valor de cinco mil R�is.
O extinto era pessoa
humilde. Devido ao mau tempo,
poucas pessoas compareceram. Assim, Gervasinho integrou um
pequeno s�q�ito, que carregou
caix�o pelas enlameadas ruas, at� a Igreja Matriz, para
as cerim�nias de encomenda��o.
Ao chegarem na Igreja,
o padre os barrou energicamente dizendo:
----- Parem: Vamos fazer a encomenda��o aqui fora mesmo; A
igreja est� limpa. Eu tive despesas para lav�-la rec�m, e n�o
quero v�-la toda embarrada novamente�.
A encomenda��o
teve lugar na escada da Igreja, numa
cerim�nia cuja simplicidade
s� foi igualada pela
brevidade de sua dura��o.
Quando o s�q�ito,
pegava nas al�as do caix�o, para carreg�-lo
at� ao Cemit�rio da Vera Cruz, o padre lhes disse:
------ � preciso pagar as despesas de
encomenda��o!
Ningu�m trazia
qualquer dinheiro. O �nico homem adulto da comitiva,
um atilado barbeiro, disse
ao padre:
------ N�o trouxemos
dinheiro para pagar a cerim�nia, padre!
------ Mas tem que pagar, antes de levar, respondeu o padre.
Todos se olharam desolados.
Ap�s alguns instantes, o barbeiro disse:
------ Ent�o vamos
ter que deixar o caix�o a� com o senhor,
padre!
Por falta de melhor
alternativa, ante a perspectiva de uma situa��o t�o desagrad�vel para todos,
e ainda mais para si , o padre disse:
------ N�o, meus filhos:
Levem-no e paguem depois�, e retirou-se.
O barbeiro colhendo os
olhares de aprova��o dos demais, filosofou:
------ Pobre � assim mesmo minha gente! E vamos apurar, pois
logo vem chuva de novo.
Tradicional marcador de
chuva de Passo Fundo, o c�u do Boqueir�o,
estava cor de chumbo e
riscado por rel�mpagos, anunciando temporal.
A comitiva para acelerar ao m�ximo o passo, carregava o caix�o
enviesado, pois assim um n�o
pisava nos calcanhares do outro. A
estrada de terra at� o Cemit�rio
fazia uma volta, � esquerda, passando pela margem da lagoa da Cobra Verde, que
n�o mais existe.
Cumprida a tarefa, voltaram todos a correr para suas casas, onde mal chegados, desandava um verdadeiro dil�vio.
A "Rep�blica" -- Morava no t�rreo do casar�o de Gabriel Bastos, onde outros rapazes tamb�m vieram hospedar-se. Freq�entavam um curso de Boxe e luta livre ministrado por um russo, que residia na cidade. Uma dia, durante um treinamento de luta livre, um deles caiu sentado em cima de um fog�o, que felizmente n�o estava aceso, na ocasi�o.
N�o se usava chave - Quando saiam � noite, embora demorando-se nos bailes, a porta ficava aberta, e nunca faltou qualquer objeto. S� "encostavam" a porta em caso de frio ou chuva, mas sem trancar.
Com a refor�ada tampa de uma pesada m�quina de escrever "Remington " do Banco em que trabalhava, improvisou um cocho para seu cavalo, cujo est�bulo se situava ao lado do casar�o, na esquina da Avenida Brasil com a Av. Sete de Setembro.
Funeral
- A casa onde fora o escrit�rio do Cel.
Gervasio, estava fechada desde o
falecimento deste. Dentro estavam guardadas grande quantidade de coroas recebidas na ocasi�o. Gervasio
guardou-as todas numa s� pe�a da casa, e mudou-se para l�, sendo seguido pelos demais
"republicanos".
--- A madrinha Juvencia vem vindo !
O morto pulou com agilidade da mesa, e antes que pudessem todos fugir, entrava a D. Juvencia Annes Bastos, que passou-lhes uma descompostura, e os repreendeu com severidade. Observando a desordem do ambiente, D. Juvencia mandou duas empregadas mudarem as roupas de cama, e fazerem uma faxina geral na casa.
Baile - Gostava muito de bailes. Certa ocasi�o haveria um baile na"Casa Bar�o", local que n�o poderia freq�entar devido � desaven�a entre as fam�lias Annes e Loureiro, que perdurava desde a Revolu��o de 1893. No baile estariam muitas mo�as bonitas; uma gera��o nova de finas e educadas netas do "Bar�o". A tenta��o era grande. Gervasio acabou desrespeitando a proibi��o, e comparecendo ao baile.
A expontaneidade juvenil do seu gesto, p�s fim � antiga inimizade.
Autom�vel - Foi um dos primeiros propriet�rios de autom�vel, na cidade. Era um "Rubb". Durante a Revolu��o de 1923, escondeu o carro numa ch�cara pr�xima da cidade, para evitar que o mesmo fosse "requisitado". Quinze dias depois foi busc�-lo.
--- Era um carro
t�o bom, que pegou na primeira manivelada !
Caderneta de Reservista - Classe 1900. Est� escrito:
"Em 21 de Novembro de 1916, no 9� Regimento de Infantaria, pelo "Tiro Brasileiro Porto Alegre", participou de manobras em Gravatay."
"O comando do
regimento declarou no acto de sua exclus�o, que entre os oficiais e
pra�as efectivos do corpo deixou a melhor b�a impress�o por ter
cumprido fielmente com suas obriga��es.
Acampamento do Morro da Carta Geral do Brasil, em Porto Alegre, 24 de Novembro de 1916."
"Apresentou-se neste registro declarando mudar sua resid�ncia para Passo Fundo. Quartel General em Porto Alegre 24 de Agosto de 1917."
"Quartel do Tiro de Guerra 225, em Passo Fundo, 20 de Janeiro de 1920.
O reservista portador desta caderneta, apresentou-se nesta
data declarando seguir viagem para Montevid�o e Buenos Ayres,
respectivamente nas Republica Oriental do Uruguay e Argentina."
Ant�o Chagas, presidente
na aus�ncia do Sargento Instructor
Filhos do casal Gervasio e Marina:
Alberto
Oliveira Annes
Alceu
de Oliveira Annes
Trinetos
TN . Alberto Oliveira Annes nasceu a 12 de Fevereiro de 1940. Formou-se em Engenharia na URGS em 21 de Dezembro de 1963. Ingressou em 15 de Janeiro de 1964 nas Ind�strias Villares (Elevadores Atlas), em S�o Paulo. Em 1 de Outubro de 1964 foi transferido para a filial de Porto Alegre, como Sub-Gerente. Em 1 de Fevereiro de 1974, passou a Gerente Comercial, cargo em que se aposentou.
Casou-se a 28 de Maio de 1965 , com Heloisa Kanan Marques, nascida a 9 de Mar�o de 1944, em Porto Alegre, professora, formada em Ci�ncias Sociais pela PUC, filha de Edmundo Casado Marques, engenheiro aposentado, e Marina Kanan Marques.
Pais de:
Adriana Marques
Annes
Andr� Luiz Marques Annes
M�rcia Marques Annes
Tetranetos
TT. Adriana Marques Annes nasceu a 8 de Maio de 1966, em Porto Alegre.
TT . Andr� Luiz Marques Annes nasceu a 5 de Outubro de 1968, em Porto Alegre.
TT . M�rcia Marques Annes nasceu a 21 de Janeiro de 1973, em Porto Alegre.
TN . Alceu de Oliveira Annes nasceu a 24 de Abril de 1947. Interessado no estudo geneal�gico da fam�lia Lucas Annes, � o autor deste comp�ndio geneal�gico.