Reflexões sobre o Quinto Trabalho


Como já referi anteriormente, o objetivo desta divulgação é fornecer material para entendimento e aplicação prática a partir deste mito. Para isso, ao estudar o mito nos textos apresentados (Trigueirinho e Alice Bailey), procurava encontrar dentro dele a aplicação prática. Explicando melhor, lia todo o texto nos dois livros e tentava encontrar como aplicá-lo. Depois disso, voltava aos capítulos de cada obra e selecionava os trechos que seriam os mais adequados para ilustrar a aplicação elegida. Até o Quarto Trabalho, isto vinha sendo feito com certa facilidade. Mas, agora no Quinto, encontrava alguma dificuldade. Fato compreensível uma vez que a tendência é de as lições se tornem progressivamente mais sutis.

Com o estudo ainda indefinido, solicitei, antes de adormecer, que me fosse mostrada uma forma de encaminhar o trabalho.

Sonhei que minha agenda do consultório havia desaparecido. Não é preciso explicar o transtorno que significa ter uma agenda médica sumida. Sem saber o que o sonho estava querendo me mostrar, a princípio, comecei a fazer a proposta do Quarto Trabalho, pois era o exercício do momento. E me perguntei: o que minha intuição diria deste sonho? Qual sua mensagem segundo a percepção intuitiva? Neste momento, percebi a resposta que queria, não para decifrar o sonho, mas para solucionar o entrave do Quinto Trabalho, motivo da solicitação interior na noite anterior. Entendi que sempre deveria encontrar um caminho intuitivo e buscar sua realização usando as três ferramentas que possuímos: o mental, o emocional e o corpo físico. Por exemplo, a agenda sumiu, a intuição mostra o que fazer para resolver o problema, o mental planeja a execução do que foi intuído, o emocional auxilia com sua inclusividade e sensibilidade e o físico executa.

O ensinamento do Quinto Trabalho visa aplicar o que já foi desenvolvido na personalidade a partir dos Trabalhos anteriores, isto é, disponibilizar os serviços da personalidade à Luz da alma.

Mesmo que essa aplicação não seja a melhor para este Trabalho, tenho certeza de que é a mais adequada para o grupo que se dispuser a fazê-lo, pois foi a solução que se apresentou neste momento. Quando nos dispusermos a desenvolver o estudo com intenção sincera de realizá-lo no dia-a-dia, seremos alertados para corrigir possíveis equívocos na metodologia.


A caverna pode representar o local onde se encontra a glândula hipófise, pois esta é responsável pelo controle das glândulas do corpo, conseqüentemente, gerencia o funcionamento do corpo e também o seu crescimento. Permitir que a alma exerça o controle da personalidade é o mesmo que a hipófise faz com o corpo físico; é permitir que a alma gerencie o crescimento do indivíduo.

Um dado interessante é que a hipófise se localiza dentro do crânio, no encontro de duas linhas imaginárias: a primeira penetra perpendicularmente entre os dois olhos e a segunda penetra verticalmente no centro da superfície superior da cabeça. A hipófise se encontra envolvida quase completamente por uma estrutura óssea chamada cela turca, estrutura essa que possui, em forma estilizada, duas saídas.


O alinhamento do corpo físico, do emocional e do mental fornece grande poder ao indivíduo. Por isso, é fundamental que nesse momento, o indivíduo seja controlado pela alma para que esse poder seja guiado pelas leis superiores, pois esta direcionará o ser para o caminho do amor, do altruísmo e da fraternidade. Caso contrário, esse poder será direcionado para a obtenção de conquistas pessoais. Historicamente conhecemos vários indivíduos que utilizaram esse poder para o controle das massas e seus trágicos resultados. Nesses casos, o alinhamento conseguido foi utilizado para exercer poder pessoal em detrimento do interesse de todo o grupo.

O Quinto Trabalho corresponde ao signo de Leão, que representa o regente, ou seja, neste trabalho o indivíduo pode decidir quem reinará: sua personalidade egoísta alinhada ou seu ser interno, sua alma.


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