Reflexões sobre o Décimo Segundo Trabalho


Este décimo segundo Trabalho é um dos mais simples de ser compreendido, apesar de sua enorme profundidade no que se refere ao nível de consciência que ele propõe. Inicialmente, o Mito sugere que o grande conflito humano é a ilusão dos três níveis da personalidade, o físico, o emociona e o mental, representado por Gerião, monstro de três cabeças e três corpos que mantém presa a humanidade.

Euritião, o pastor, representa a mente de cada um, que não precisa e não deve ser destruída, basta que sua dualidade seja resolvida por meio da eliminação do cão de duas cabeças, ou seja, o equilíbrio das polaridades. Esse equilíbrio é favorecido quando não emitimos julgamento quando nos encontramos diante de qualquer situação em nossa vida, quando não tomamos partido, quando não consideramos cada vivência como boa ou ruim. O Mito ensina que para não se envolver com as polaridades é necessário obter ajuda dos planos internos, da alma. Dela recebe o Cálice de Ouro que lhe permitirá ser protegido pois com o Cálice pode receber os ensinamentos/instruções provenientes da alma.

A mente utilizará o Cálice para receber a Verdade, por isso não deve ser destruída, a mente é um intermediário entre o impulso interno e sua realização no mundo material. A mente possibilita a que possamos fazer o processo evolutivo conscientemente, ao contrário do reino animal e do reino vegetal que evoluem inconscientemente, segundo ciclos cósmicos. Nosso trabalho é disponibilizar nossa mente para obediência aos desígnios internos. A mente de cada um é uma pequena parte da Mente do Mundo.

A recepção da Verdade com o Cálice nos torna Salvadores da humanidade. O décimo segundo Trabalho nos mostra que dentro do Reino humano atingimos o último degrau evolutivo quando nos tornamos Salvadores do mundo, quando assume sua essência divina e que a continuação do processo evolutivo se dará em um próximo ciclo.

Na Astrologia aprendemos que o signo de Peixes representa a dissolução da personalidade individual na personalidade coletiva como nos cardumes de peixes onde não se distingue cada componente individualmente, mas sim todo o grupo.

A sugestão para aplicação prática nos convida a buscar encontrar soluções cotidianas para que o grupo em que nos encontramos evolua, se eleve e se harmonize a cada momento. Para isso, será adequado utilizar as sugestões do nono, décimo e décimo primeiro Trabalhos.

A proposta inicial deste estudo foi de procurarmos acumular a prática de todos os Trabalho nesses últimos doze meses. Portanto, já possuímos a capacidade de continuar indefinidamente esse estudo por meio da automatização, em nosso cotidiano, de todos os ensinamentos contidos nos Trabalhos. Tal automatização nos proporcionará avanços de consciência.


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