EXPLICAÇÕES DE ALGUNS NOMES

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PORTO SANTANA: Em seu estuário o rio Amazonas se divide em dois grande braços, tendo entre eles a gigantesca ilha do Marajó, além de muitas outras ilhas menores. Dentre as últimas, no braço norte, destaca-se a ilha de Santana; defronte a ela, na margem esquerda do rio, junto a um agrupamento de casebres, existia um pequeno porto, que atendia a cidade de Macapá. Era usualmente chamado Porto Macapá, ou Porto Santana. Com o passar do tempo, prevaleceu a segunda denominação; ali, a ICOMI construiu seu embarcadouro de minério e um núcleo residencial para seus empregados. Hoje, Porto Santana é uma cidade de porte razoável, sede do  Município de mesmo nome.

VILA AMAZONAS: Incialmente a vila residencial da ICOMI, a ser construída junto ao embarcadouro, deveria se denominar Vila Porto Santana; mas, como estava localizada à margem do rio Amazonas, optou-se, afinal, pela denominação de Vila Amazonas. A Vila Amazonas é hoje um bairro da cidade de Porto Santana.

VILA SERRA DO NAVIO: No rio Amapari (afluente do rio Araguari, no Amapá), existe uma ilhota comprida, com a forma aproximada de um navio, por causa dessa ilhota, a serra próxima passou a ser conhecida como Serra do Navio. E o núcleo residencial ali construído  pela ICOMI,  junto  às jazidas de manganês, foi batizado como Vila Serra do Navio.

As instalações e Porto Santana na Época
Serra do Navio quando em construção em meio a selva Amazônica

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1934 - O engenheiro Josafredo Borges assinala a ocorrência de minério de manganês, no vale do rio Amapari. 1941 - Mario Cruz recolhe amostras de minério na Serra do Navio. 1943 - É criado o Território Federal do Amapá, por ato do Presidente Getúlio Vargas, que nomeia como Governador o então Capitão Janary Gentil Nunes. 1945 - As amostras de Mario Cruz são identificadas como minério de manganês de alto teor; o Governo Federal declara reserva nacional as jazidas descobertas. 1947 - A ICOMI assina contrato de concessão mineral e inicia os serviços de prospecção e dimensionamento das jazidas. 1949 - A ICOMI se associa à Bethlehem Steel. 1951 - A ICOMI conclui os estudos geológicos da área de concessão, confirmando a existência  de quantidade superior a 10 milhões de toneladas de minério. 1953 - São assinados contratos de concessão do embarcadouro de minério e da estrada de ferro, começando a contar o prazo de 50 anos, fixado para a concessão das jazidas. 1954 - Começam a ser contruídas as instalações industriais, o embarcadouro e a ferrovia, com prazo de quatro anos para sua conclusão. 1955 - Começam os projetos de urbanização e construção de duas vilas residenciais destinadas aos empregados da ICOMI: uma na Serra do Navio e a outra em Porto Santana. 1957 - Antes do prazo estipulado concluem-se as obras de instalações industriais, embarcadouro e ferrovia, começa o embarque de minério do Porto Santana. 1960 - Terminam as obras de urbanização e construção das vilas residenciais, na Serra do Navio e em Porto Santana. 1998 - Em 1 de janeiro encerrou-se as atividades da Companhia, devido a exaustão do minério de manganês. 2003 - Estaria encerrado o prazo de concessão das jazidas.

Faço das palavras do autor do roteiro original, as minhas palavras, estes fatos e eventos fazem parte da História do Manganês no Amapá; mas, para os objetivos deste site, são muito importante, já que o roteiro do livro está voltado para a construção do núcleo residencial de Serra do Navio e Porto Santana.
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