A cada novo blockbuster lançado, a mídia se escandalizaao ver o filme, ato contínuo, sendo vendido em DVD e vídeo nas barraquinhas de camelô dos grandes centros urbanos. Mas o ambulante de rua já tem concorrência também no mercado virtual e não se trata do download de filmes pelo kaaza ou Grokster.

O "camelô eletrônico" espalhou-se feito erva daninha pela internet e já configura uma rede de serviços paralela. Poucos dias após o lançamento de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, era possível encomendar o filme em VCD pela internet e recebê-lo em casa, confortavelmente, pela módica quantia de R$ 16,00.

O pior de tudo é que grandes sites como o Mercado Livre, vende esse tipo de máterial sem perceber, o visitante apenas preenche um simples cadastro que não exige documentação e pronto o produto pirateado esta preste a chegar em sua casa. Os responsaveis pelo sites com eBay e Mercado livre dizem que "Quando detectamos que o produto é pirata, é falsificado, tomamos providência. Acatamos também denúnicas de clientes"

A indústria discográfica, que já tem metade do lucro das suas companhias abocanhada pela pirataria, segundo algumas fontes, também tenta criar saídas para a situação. A companhia BMG, que está em processo de fusão com a gigante Sony, introduzirá no próximo mês um novo sistema de preços do CD, escalonado pela "qualidade". Serão três categorias, uma "barata", de US$ 12,30; uma normal US$ 16,00; e uma de luxo, de US$ 22,15.

"A versão barata será similar a um CD de produção caseira, sem capa e com os títulos das canções impressos diretamente no disco", disse o presidente do Conselho de Administração do grupo Bertelsmann, Maarten Steinkamp.

 

fonte: O Estado de São Paulo

 

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