Identificador - BINA

A sigla BINA, que provavelmente vem de: "B" Identifica o Número de "A", onde "B"
seria o telefone que está sendo chamado e "A" quem está chamando, identifica em
nosso país um equipamento conhecido mundialmente como CALLER-ID.

Em outros países ele é um equipamento popular e barato visto existirem inúmeros
fabricantes. Também é encontrado a todo gosto: desde kits para montar, placas
para computadores com softwares específicos e MODEMs com essa capacidade.

O padrão de identificação norte americano mais conhecido é o que utiliza a
modulação FSK (Frequency Shift Keying), que na verdade é a mesma técnica dos
primeiros MODEMs de computadores. Isto explica porque alguns MODEMs "importados"
que dizem fazer "Caller Identification" não funcionam no Brasil. Isto acontece
porque no Brasil não utilizamos o padrão FSK, e sim os padrões "MFP", "MFC/R2"
e, mais recentemente, o "DTMF".

Devido ao nosso país ter um grande número de Centrais Telefônicas de marcas e
tecnologias diferentes, é difícil padronizar uma forma de identificação que seja
facilmente implantada em todas as Centrais existentes, sem precisar de grandes
(e custosas) modificações nas mesmas.

Das Centrais Telefônicas existentes, a mais "fácil" de implementar a
Identificação de Chamadas é a CENTRAL CPA (Controle por Programa Armazenado,
também chamada central Digital). Nela é possível inserir um MÓDULO DE SOFTWARE,
fornecido pelo fabricante, que fará todo o serviço, não necessitando de nenhuma
outra modificação.

A implementação mais comumente encontrada nas Centrais CPAs, atualmente, é a da
identificação por MFP (Multi Frequencial Propelido). Este padrão especifica seis
freqüências fixas e uma cadência de tempo. A Central Telefônica, usando estas
freqüências, envia o número de quem esta chamando ANTES DO TELEFONE TOCAR.

Isto significa que um aparelho Identificador de Chamadas, nada mais é do que um
circuito ligado em paralelo com a linha telefônica, capaz de detectar a presença
das seis freqüências e "montar" o número do chamador em sua memória. Depois
pode-se mostrar o número num visor, imprimí-lo em papel ou transmití-lo para um
computador.

Porém, a construção de um Identificador de Chamadas atraente, com certeza,
exigirá a existência de uma CPU. Para ser mais preciso: CPU, seis filtros passa-
faixa, circuito AGC (Controle Automático de Ganho) e muito SOFTWARE.

Então o projeto de um Identificador de chamadas demanda tempo, conhecimentos de
eletrônica analógica, digital e programação assembly? SIM!

Abaixo, o esquema de um BINA mas lembre-se, para que funcione, a linha ao qual
estará ligado deve ser habilitada pela empresa telefônica local (Telefônica-SP,
Telerj-Rio, etc.)



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