Desde
a antigüidade, as populações do Mediterrâneo
já mascavam a doce resina da árvore almecegueira, para limpar
os dentes e refrescar o hálito. Mas esse hábito só
se popularizaria em todo o mundo graças aos colonizadores dos Estados
Unidos, que importaram o chicle, resina aromática e adstringente
do sapotizeiro (Achras zapota), muito usada pelos nativos de Nahuatl,
da Península de Yucatan, no México.
No século XIX, descobriu-se que o chicle era insolúvel em
água e tinha o poder de reter sabores artificiais.
Foi o início da produção industrial da goma de mascar.
O industrial americano Thomas Adams começou a fabricar a guloseima
em grande escala a partir de 1860. Para obter o produto, quebravam-se
blocos compactos de chicle, que eram então fervidos junto com xaropes
e adoçantes.
Depois de fria, a mistura recebia mais açúcar. Após
a Segunda Guerra Mundial, vários tipos de resina sintética
e ceras vegetais, corantes e aditivos variados também passaram
a fazer parte da receita, para evitar a aderência aos dentes e proporcionar
diferentes sabores.
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