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Zélia Gattai

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Biografia

 

Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estréia, Anarquistas, graças a Deus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.

Anarquistas, graças a Deus foi adaptado para minissérie pela Rede Globo e Um chapéu para viagem foi adaptado para o teatro.

Baiana por merecimento, Zélia Gattai recebeu em 1984 o título de Cidadã da Cidade do Salvador.

Na França, recebeu o título de Cidadã de Honra da Comuna de Mirabeau (1985) e a Comenda des Arts et des Lettres, do governo francês (1998). Recebeu ainda, no grau de comendadora, as ordens do Mérito da Bahia (1994) e do Infante Dom Henrique (Portugal, 1986).

A prefeitura de Taperoá, no estado da Bahia, homenageou Zélia Gattai dando o nome da escritora à sua Fundação de Cultura e Turismo, em 2001.

Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras. Em 2002, tomou posse nas três.

Ao lançar seu primeiro livro, Anarquistas Graças a Deus, Zélia Gattai recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prêmio da Associação de Imprensa, o Prêmio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prêmio Destaque do Ano de 1988, pelo livro Jardim de inverno. O livro de memórias Chão de meninos recebeu o Prêmio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.

 

 
 

Crônica de Uma Namorada

 

Crônica de Uma Namorada

 
 

São Paulo... Anos 50...

Geana tem 15 anos... é a tipica adolescente... apaixonada por Beto, bem mais velho, que sempre a viu como a menina da casa e que agora a começa a ver como algo mais...

A história gira em redor da descoberta que Geana faz de si mesma, da sua sexualidade, da sua própria personalidade e daqueles que a rodeiam... desde o Beto (que no fundo não mais queria que aproveitar-se da ingenuidade dela, enchendo-lhe a cabeça de sonhos) ao pai, passando pela Ricardina (a personagem mais divertida do livro) ao Nono (o avô italiano).

Um livro delicioso que nos faz recordar o primeiro amor... a primeira desilusão...

Tem, ainda, a curiosidade de nos mostrar como era a sociedade brasileira da altura... Conservadora, reticente quanto às novidades, mas que se rende à euforia da primeira transmissão de um jogo de futebol,em directo, na TV...

 

 

 

Anarquistas Graças a Deus

 

Anarquistas Graças a Deus

 

Há vinte anos - e trinta edições atrás - Zélia lançou seu livro de memórias. Animada pela habilidade de contar histórias e pela vontade de resgatar as lembranças de infância, pôs mãos à obra.

Nascida em São Paulo, em uma numerosa família de imigrantes, viu o despertar da cidade, nas primeiras décadas do século. Seu pai, apaixonado por automóveis, foi um dos primeiros a tirar carteira de habilitação e a empreender uma jornada automobilística São Paulo-Santos.

A história dos Gattai se passa em uma casa, na esquina da alameda Santos com a rua da Consolação. Zélia descreve passagens deliciosas. Como o alvoroço causado pelo cinema, paixão de dona Angelina, mãe de Zélia. As férias familiares no Guarujá, os corços de carnaval na avenida Paulista, a "rapaziada do Brás". A segunda leva de imigrantes italianos: os que fugiam de Mussolini. Uma narrativa envolvente, com poder de máquina do tempo. -- por Neuza

 

Um Chapéu Para Viagem

 

Um Chapéu Para Viagem

Sinopse:


Segundo livro de memórias de Zélia Gattai que acompanha o período em que ela e seu marido, Jorge Amado, viveram no Rio de Janeiro, entre 1945 e 48.

Memórias:

A menina atrevida que conhecemos nas páginas de "Anarquistas graças a Deus" cresceu e se casou com um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. No período contado neste segundo livro autobiográfico de Zélia Gattai, Jorge era também deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro. "Um chapéu para viagem" começa com o casal viajando para o Rio e termina com sua ida para a Europa. Em cada uma das partidas, Zélia ganha um chapéu, para dar "um toque chique, de mais importância". São histórias do fim dos anos 40, período entre os dois governos Vargas. Memórias de uma descendente de italianos politicamente engajada, que passou 35 anos lendo e opinando na obra do marido e, de repente, se descobriu escritora de sucesso. Depois deste livro, Zélia já publicou "Senhora dona do baile", "Jardim de inverno" e " A casa do rio Vermelho", entre outros. Todos marcados por sua graça e despretensão.-- por Flávia Ribeiro
 
 

Senhora Dona do Baile

 

Senhora Dona do Baile

Sinopse:

Em Senhora dona do baile, Zélia Gattai retrata o período de exílio da autora e seu marido, o escritor Jorge Amado, quando ele teve os direitos políticos cassados por ser membro do Partido Comunista Brasileiro. Em 1948, Zélia deixou o Brasil com o filho João Jorge para encontrar-se com Jorge Amado na Europa, onde viveu durante cinco anos, participando intensamente da vida cultural européia, ao lado de personalidades como Pablo Neruda, Nicólas Guillén, Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir, Aragón, Paul Éluard, Picasso, Ilya Eremburg, entre outros.

O cotidiano do casal é repleto de aventuras pouco comparáveis às experiências dos turistas convencionais em terra estrangeira: eles conhecem personalidades da política e do cenário cultural internacional, vivenciam o entusiasmo da classe intelectual que ainda acredita piamente no Socialismo e encaram com coragem uma Europa em reconstrução após os estragos provocados pelo Nazismo.

Com bom humor e uma dose de erudição, Zélia conduz o leitor por Lisboa, Paris, Praga e a antiga URSS. Apesar do encanto exercido pelas excentricidades culturais de cada lugar, o casal sofre com a saudade dos entes queridos deixados no Brasil e do próprio João Jorge, quando Zélia e Jorge precisam se separar do filho para cumprir compromissos em outros países. Embora a partida de ambos tenha sido motivada por contingências políticas, as amizades adquiridas nesses cinco anos e os diversos apelos pela paz que foram endossados pelo casal dão a impressão de que o exílio foi tão frutífero para a família Amado quanto para aqueles que os acompanharam em terra estrangeira

 
 

 

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