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Shan SA

 

 

                           

 

 

 
 
 

Biografia

 

Poetisa, calígrafa e romancista, Shan Sa nasceu em Beijing em 26 de Outubro de 1972. Seu futuro como escritora começou aos 12 anos, quando recebeu seu primeiro prémio numa competição nacional de poesias. Terminou seus estudos secundários em 1990. Depois da revolta dos estudantes na Praça da Paz Celestial, em que inúmeros de seus amigos foram presos ou mortos, foi para Paris, graças a uma bolsa do governo francês, onde adoptou a língua e fixou-se definitivamente. Em 1994, concluiu seus estudos da filosofia.

Entre 1994 a 1996, foi secretária do pintor Balthus com quem, segundo ela, aprendeu a "conhecer o Ocidente e a entender o Oriente". Setsuko, mulher de Balthus, iniciou Shan Sa nos mistérios da cultura japonesa. "Todo chinês letrado deveria saber tocar cítara, jogar go e entender (e saber desenhar) a caligrafia oriental – consequentemente, a pintura. Com essas três disciplinas, podemos unir a arte à espada."

Shan Sa publicou Porte de la paix celeste, em 1997, livro que recebeu o Prix Goncourt du Premier Roman, de 1998. Seu segundo livro, Les quatre viés du saule, de 1999, recebeu o Prix Cazes, de 1999. A Rocco publica seu primeiro livro no Brasil, A jogadora de Go, ganhador do Prix Goncourt dês Lycéens. A escritora lançou ainda, no ano passado, na França, Le miroir du calligraphe, livro de pinturas e poemas.

(http://www.rocco.com.br/shopping/ExibirAutor.asp?Autor_ID=818)

 

A Jogadora de Go

 
A Jogadora de Go
de Shan Sa  
 
 Sinopse I
 
O "go" é um jogo de tabuleiro que surgiu na China há cerca de quatro mil anos e chegou a ser visto – ao lado da música, da poesia e da caligrafia – como uma das grandes realizações daquele povo. Muitos são capazes de enxergar no movimento de suas peças os mesmos labirintos e surpresas presentes na vida. Nas palavras da personagem principal do romance A jogadora de go, "a posição de um peão evolui à medida que se deslocam os outros. A relação entre eles, cada vez mais complexa, transforma-se e jamais corresponde exactamente àquilo que se planejou. (...) O go é o jogo da mentira. Cerca-se o inimigo com quimeras em nome dessa única verdade que é a morte". A jogadora de go conta a história de uma menina e de um rapaz. Ela é uma estudante chinesa de 16 anos conhecida por ser imbatível no masculino mundo do go. Toda tarde, na praça dos Mil Ventos, a moça exerce suas habilidades e busca um adversário à sua altura. Imersa em seu tabuleiro e alheia à realidade que a cerca, acabou sendo apelidada por suas colegas de escola como "a estrangeira". Seus pensamentos e sentimentos estão completamente atrelados aos lances do jogo. É aquele o único lugar onde consegue se expressar. Ele é um obstinado soldado japonês em missão na China que está disposto a matar e morrer por seu país. Cumprindo ordens superiores, vai até a praça dos Mil Ventos com o objetivo de tentar descobrir se um suposto ideal revolucionário realmente se espalha pelos jogadores de go que ali costumam se reunir. Disfarçado, senta à frente de um tabuleiro e espera que alguém se aproxime. Ele é "o desconhecido".
 
Ao redor de uma mesa de go, a estrangeira e o desconhecido se transformam em habilidosos oponentes. Seus olhares mal se encontram, seus corpos nunca se tocam e pouquíssimas palavras são trocadas. A despeito de tudo isso, os dois se tornam mais íntimos a cada nova rodada. Do jogo nasce um amor que só será capaz de seguir em frente dentro daquele universo lúdico. No lado de fora, há apenas a dor e a impossibilidade da realização de qualquer desejo. Os caminhos existentes em um jogo de go, no entanto, são infinitos.
Enquanto os peões pretos e brancos vão avançando em suas casas, a guerra entre a China e o Japão torna-se cada vez mais violenta. O lance derradeiro se dará no coração de Pequim, onde, utilizando seus próprios corpos como peças, a estrangeira e o desconhecido serão obrigados a pôr em prova tudo o que aprenderam no go. Após o término de um jogo sujo, não existirão vencedores nem derrotados: a estrangeira e o desconhecido serão apenas dois competidores à espera do início de uma nova e honrosa partida.
 
A escritora Shan Sa, a partir de frases curtas e secas, dá a sua visão de acontecimentos históricos – o terramoto de Tóquio e a invasão da Manchúria pelos japoneses – e possibilita que o distante Oriente assuma um carácter absolutamente universal. As emoções são a mesmas em todas as nações e em qualquer cultura – por isso A jogadora de go é tanto um perturbador relato de guerra e morte quanto uma belíssima história de amor e aprendizado.
 
 

Imperatriz

 

IMPERATRIZ

SHAN SA  

A autora, Shan Sa, surpreende pela primazia da discrição dos elementos envolventes.
Acima de tudo, este livro fala de espiritualidade, de amor, de determinação e poder...
Imperatriz revela uma história de coragem e discernimento. Quem algum dia poderia imaginar que uma menina, nascida em vez do tão desejado rapaz, poderia de tal modo bradir os costumes do império chinês e , tornar-se Imperador.
 
Luz, é uma mulher perspicaz e de grande força interior inabalável. A história elucida-nos acerca dos hábitos e costumes da cultura do império e, não só...fala-nos também do ser humano, dos seus medos e esperanças.
A vida de Luz é um misto de amor e politica. Saber estar e saber agir antes de qualquer outra pessoa, pode ser a salvação da vida.
Num império decadente de morais e de fidelidades, o Imperador (neste caso, UMA Imperador) tem de olhar à razão e não ao coração ainda que isso signifique sacrificar a quem ama.
Vale a pena ler este livro pela sua doce história e contemplação da vida.

  Sinopse

É a história da mulher que, no século VII, em plena dinastia Tang, se tornou imperatriz Suprema da China, desafiando o poder dos homens e os tabus de toda uma época.
Escolhida aos treze anos para servir de concubina na Cidade Proibida, acabaria por marcar o seu tempo de forma fulgurante. Passou pela guera e pela fome, conheceu as conspirações e as traições, tudo viveu e a tudo sobreviveu. Aos 29 anos, recebeu o título de Imperatriz, tomando o lugar do Imperador na Alvorada dos 50.
 
Com ela, e através dela, a China viveu um dos períodos mais esplendorosos da sua civilização. Para Shan San, autora de "A Jogadora de Go", contar esta aventura épica e intimista foi também uma maneira de reencontrar o fulgor esquecido da história do seu país.

 Críticas de imprensa

«É um grande romance, frondoso e enérgico: a história de uma mulher que vem do povo e que concentrará nas suas mãos mais poder do que qualquer outra antes dela.»
Paris Match

 

 

 

 

 

 

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