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Maurice Lachatre

 

 

                           

 

 

 
 

Biografia

 

Em seu nome, a editora Lachâtre homenageia uma das figuras mais luminosas e corajosas da França, no século XIX. Nascido em Issoudun, no departamento de Indre, em 1814, Maurice Lachâtre mudou-se ainda jovem para Paris, atraído pela borbulhante vida intelectual da capital francesa. Editor e escritor, foi em ambas as atividades o contestador por excelência, em choque permanente com o regime político e a religião católica dominante.

Em 1857, foi condenado a um ano de prisão e a uma multa de seis mil francos, por ter editado o romance Os mistérios do povo, de Eugén Sue, que difundia os ideais socialistas.

No ano seguinte, sofreu uma nova condenação pelo regime de Napoleão III ( que Victor Hugo chamou de Napoleão, o pequeno), pela publicação do Dicionário Universal Ilustrado. A pena era duríssima: seis anos de prisão.

Para escapar, Lachâtre refugiou-se na Espanha, estabelecendo-se como livreiro em Barcelona. Homem inquieto, atento às novidades, acompanhava atentamente o grande movimento de renovação espiritual que surgia em seu país.

Em 1861, escreveu a Allan kardec, solicitando-lhe a remessa de livros espíritas, que desejava comercializar em sua livraria. Kardec enviou dois caixotes, contendo trezentos livros. A remessa atendia a todos os requisitos legais da alfândega espanhola, mas a sua liberação foi sustada, sob a alegação de ser indispensável a aprovação do bispo de Barcelona, Antônio Palauy Termens.

Lidas as obras, o padre concluiu que se tratavam de livros perniciosos, que deviam ser lançados ao fogo, "por serem imorais e contrários à fé católica". A execução ocorreu no dia 9 de outubro de 1861, ficando conhecida entre os espíritas como o "Auto-da-Fé de Barcelona".

A partir daí, os padres passaram a vigiar de perto as publicações de Lachâtre. O dedo da igreja encontra-se por trás da sentença da justiça francesa, de 27 de janeiro de 1869, que condenava à destruição a História dos papas, que Lachâtre publicara em 1842-43, em dez volumes. Não foi o suficiente para abatê-lo.

Em 1870, quando ocorre a Comuna, Lachâtre retorna a Paris, num lance de ousadia, e passa a colaborar no jornal Vengeur, de Félix Pyat. A vitória do governo e a violentíssima repressão levaram-no de volta à Espanha, onde manteve a sua intensa actividade intelectual.

Em 1874, publicou dois livros, a História do consulado e do império e a História da restauração. Seis anos depois, saía a História da inquisição. Com a amnistia, retornou à França, fundou uma nova editora, em paris, e entregou-se de corpo e alma à sua grande obra, o Novo dicionário universal, considerada por contemporâneos inclusive, todos os termos específicos do vocabulário espírita.

Maurice Lachâtre morreu em paris, em 1900.

 

Catálogo da Editora Lachâtre

 

Os Crimes dos Papas

 

Os Crimes dos Papas

Mortes, envenenamentos, parricídios, adultérios, incestos. Será que você realmente conhece a história dos Pontífices de Roma? Há séculos, o orgulho e a ambição guiavam os que se intitulavam "representantes de Deus na Terra", trazendo fome, desgraças, massacres e submetendo os seguidores de Cristo, o povo, às mais execráveis vontades de verdadeiros tiranos escondidos sob suas vestes eclesiásticas.

 Naquela época, a ignorância e o fanatismo religioso obscureciam a sabedoria das nações, incapazes de julgar Política e Igreja, que impeliam às mais terríveis guerras em nome de Deus, mas cujo fim único era a sustentação de suas ambições e poder. Os Crimes dos Papas vem revelar ao público como os pactos sacrílegos entre os papas e os reis estão intimamente ligados às mais terríveis desgraças da Europa, durante os séculos dominados pela tirania e pelo fanatismo. A obra de Lachatre é um marco fundamental não somente na História da Igreja mas, principalmente, na História da Humanidade. Reconstrua a História com este livro, você vai se surpreender!

 

 

 

 

 

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