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Marcel Proust

 

 

 

                           

 

 

 
 
 
 
 

Biografia

Valentin Louis Georges Eugène Marcel Proust (Auteuil, 10 de Julho de 1871 — Paris, 18 de Novembro de 1922) foi um escritor francês. 

Filho de Adrien Proust, um célebre professor de Medicina, e Jeanne Weil, alsaciana de origem judaica, Marcel Proust nasceu numa família rica que lhe assegurou uma vida tranqüila e lhe permitiu freqüentar os salões da alta sociedade da época.

Após estudos no liceu Condorcet, prestou serviço militar em 1889. Devolvido à vida civil, assistiu na École libre des sciences politiques os cursos de Albert Sorel e Anatole Leroy-Beaulieu; e na Sorbonne os de Henri Bergson cuja influência sobre a sua obra será essencial.

Em 1900, efectua uma viagem à Veneza e se dedica as questões de estética. Publica várias traduções do crítico de arte inglesa John Ruskin (1904). Paralelamente a artigos que relatam a vida mundana publicados nos grandes jornais (entre os quais o Le Figaro), escreve Jean Santeuil, uma grande novela deixada incompleta e que continuará a ser inédito, e publica Os Prazeres e os Dias (Les Plaisirs et les Jours), uma reunião de contos e poemas.

Após a morte dos seus pais, a sua saúde já frágil deteriora-se mais. Ele vive recluso e esgota-se no trabalho. A sua obra principal, Em busca do tempo perdido (À la recherche du temps perdu), é publicada entre 1913 e 1927, o primeiro volume editado à custa do autor na pequena editora Grasset ainda que muito rapidamente as edições Gallimard recuem na sua recusa e aceitem o segundo volume À sombra das raparigas em Flor pela qual recebe em 1919 o prêmio Goncourt.

A homossexualidade é latente na sua obra principalmente em Sodoma e Gomorra e nos volumes subseqüentes. Trabalha sem repouso à escrita dos seis livros seguintes de "Em Busca do Tempo

 

 

Em Busca do Tempo Perdido

 

SINOPSE:

''Em Busca Do Tempo Perdido'' não se enquadra em qualquer escola ou corrente literária, muito embora sua escrita mantenha traços de Impressionismo e haja na obra pontos de contato com o Simbolismo. São sete livros originais que compõe a obra completa. São dezenas de personagens que se cruzam em histórias de amor, ciúmes e inveja, na França da Belle Époque. A narrativa vai passando do detalhe ao painel e do painel ao detalhe sem projeções definidas, num constante reajuste de tudo aquilo que nunca será perfeitamente ajustado. A obra é um retrato da sociedade de uma época, um mergulho no universo da burguesia francesa que permite que o leitor sinta as divergências entre nobres e burgueses. Os sete volumes dividem-se em:

 

         Volume I -     'No Caminho de Swann', Ano 1913

        Em Busca do Tempo Perdido é um livro que tem, nas palavras do seu autor, “a forma do tempo.”
E, na verdade, o que distingue este romance das anteriores obras de Proust, é o reforço da sua concepção da memória como recriadora do passado. É isso que permite o misterioso encanto da narrativa e o tom de dolorosa nostalgia em que o passado envolve o presente.
 

        Volume II -    'À Sombra das Moças em Flor'; Ano 1918

Críticas de imprensa
A edição de "Em Busca do Tempo Perdido", é sem dúvida, um dos acontecimentos editoriais do ano. Prossegue agora com o segundo volume, "À Sombra das Raparigas em Flor" (Prémio Goncourt).
Combray e a infância ficaram para trás. E Gilberte também. O narrador segue agora pelas reminiscências da adolescência, e visita a estância de Balbec, com a avó. Surgem Albertine, rodeada pelas amigas, e o pintor Elstir, com os seus quadros de marinhas.

" Através desta tradução, sente-se a presença de um poeta e de um profundo conhecedor da literatura portuguesa. No texto, ecoa a memória do mais parisiense dos nossos escritores - Eça de Queirós - que semeia os seus romances de expressões francesas. Pedro Tamen oscila entre a tradução de topónimos e a sua manutenção na língua de partida, seguindo de perto as hesitações de 'A Cidade e as Serras', criando uma atmosfera próxima e distante, como se estivéssemos ainda nos finais do século XIX ou, talvez, no início do século XX. Conserva, na língua original, os nomes das personagens, mesmo quando seria possível traduzi-los, fiel a um autor que acredita no poder de nomear. Faz nascer o desejo de leitura, como se agora Marcel Proust começasse a ser, de uma outra forma, a sua própria tradução."
Teresa Almeida, Expresso, Actual, 12/7/03

 

–         Volume III -   'O Caminho de Guermantes', Ano 1920

 

 

Neste terceiro volume de "Em Busca do Tempo Perdido", o narrador conhece o fascínio e a desilusão pelos Guermantes. Volta a encontrar Albertine, uma das raparigas em flor, que se transformou em mulher. Estabelece relação com o desconcertante barão Charlus, que há-de reaparecer em "Sodoma e Gomorra".

 

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 Volume IV -   'Sodoma e Gomorra', Ano 1921

 

Em 1908, Marcel Proust começa a escrever "Contre Sainte-Beuve", uma obra hesitando entre o ensaio e o romance, amálgama de fragmentos de estética literária, cenas, diálogos e personagens, alguns deles retomados mais tarde. No entanto, alguma coisa do que faria a originalidade de "Em Busca do Tempo Perdido", surge já na importância atribuída à recordação involuntária suscitada pelo pão mergulhado no chá, ou por um pátio irregular, arrancando ao esquecimento «essa pura substância de nós que é uma impressão passada». Mas entre a recusa do manuscrito de "Contre Sainte-Beuve" em meados de 1909 e a publicação de "Do Lado de Swann" quatro anos mais tarde, algo de fundamental se passa. Em finais de 1909, Proust retira-se da vida social, a sua caligrafia transforma-se, enovelando-se em correcções sucessivas, os cadernos acumulam-se, e ele próprio sente que está a criar um grande romance que vai disputar à morte, que chegaria em Novembro de 1922. O resultado são os sucessivos volumes de "Em Busca do Tempo Perdido", agora em português numa tradução do poeta Pedro Tamen.

 

–         Volume V -    'A Prisioneira'; Ano 1925

   

Qu  Quinto volume da obra imortal de Marcel Proust, considerado como um dos escritores mais sensíveis da literatura universal. Escritor da noite, como lhe chamavam alguns, virtuoso na arte de sofrer e hábil a criar a sua própria lenda, Proust continua ainda hoje a fascinar o mundo literário.

 

 

         Volume VI -   'A Fugitiva', Ano 1925

        Volume VII -   'O Tempo Recuperado'. Ano 1927

 

 

 

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