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Boris Pasternak

 

 

 
 
 
 

Biografia

 

Boris Leonidovitch Pasternak (russo Борис Леонидович Пастернак]) (10 de fevereiro de 1890, Moscou - 31 de maio de 1960, Peredelkino, perto de Moscou) foi um poeta e romancista russo.

Filho de um professor de pintura e de uma pianista, teve uma juventude em uma atmosfera cosmopolita. Estudou Filosofia na Alemanha e retornou a Moscou em 1914, ano em que publicou sua primeira coleção de poesias.

Durante a Primeira Guerra Mundial ele ensina e trabalha em uma usina química dos Urais, o que lhe deu matéria para a sua famosa saga Doctor Zhivago anos mais tarde.

Pasternal caiu em desgraça com as autoridades soviéticas durante os anos 1930; acusado de subjectivismo, ele consegue, no entanto, não ser enviado a um Gulag.

Foi-lhe atribuído o Prémio Nobel de Literatura em 1958, mas ele não foi autorizado a recebê-lo por razões políticas.

 

O Doutor Jivago

 

Doutor Jivago

Sinopse 1

Terminado em 1956 e recusado pela revista "Novy Mir", o que levou à sua publicação por um editor de Milão, Feltrinelli, um comunista que Moscovo tentou em vão convencer a devolver os originais, "Doutor Jivago" é a história, fortemente autobiográfica, de um amor trágico sem lugar nem espaço num mundo em fase de mudanças radicais.

Iuri Jivago, um jovem e conhecido médico, e poeta, apesar de estar implicado indirectamente na revolução, nega comprometer-se com ela, retirando-se com a família para a casa da sua mulher na Sibéria. Capturado por guerrilheiros vermelhos e obrigado a prestar-lhes assistência médica durante três anos, volta a Varikino, mas a sua família já partiu para Moscovo, emigrando posteriormente para o estrangeiro. Substituindo Tonia, a sua até então companheira, aparece Lara, mulher do comissário vermelho Strelnikov, unindo-se a ela num amor trágico. A queda política de Strelnikov, que mais tarde será condenado à morte e se suicidará, põe em perigo a vida de Lara e de sua filha, que fogem para a Mongólia.

Jivago, que tinha prometido acompanhá-las, fica em Varikino, afundando-se na apatia, apesar da ajuda dos seus amigos Gordon e Dudorov. Vive com a filha do seu porteiro, Marona, de quem tem duas filhas. Lara também tem uma filha de Jivago.

No fim, depois de ter desaparecido, o médico-poeta é encontrado morto, no dia em que ia ocupar um lugar numa clínica. Lara também morre, mas num campo de concentração.

Acusado pela poderosa União dos Escritores de ter "interpretado levianamente a revolução de Outubro de 1917, as pessoas que a realizaram e a construção social da URSS", Pasternak, entretanto galardoado com o Nobel da Literatura, morreu em Maio de 1960, em Peredelkino, doente e impossibilitado de discutir as ideias-mestras da sua obra, principalmente a mais polémica, "Doutor Jivago", ou de se defender das acusações da "numenklatura" estalinista.

Essa, por exemplo, de ter interpretado "levianamente" a revolução de 1917, promovendo um homem, ao fim e ao cabo ele próprio, que parece planar, como um mártir, sobre as fragilidades dos outros, e despromovendo os que se revoltaram contra as desigualdades, derrubaram o czar, o epicentro dos males russos, e inauguraram uma pátria sem amos.

Porém nem Jivago nem o seu mentor são contra-revolucionários, são tão-só a-revolucionários, e, enquanto poetas, entusiastas da humanidade e da natureza num tempo e numa terra então menos virados para as pessoas do que para a revolução. O estilo da obra, uma combinação do lírico poético com o épico descritivo, é aliás a marca de água desse desafio que continua a suscitar admiração

Sinopse 2

A Coleção Grandes Traduções apresenta ao público brasileiro a primeira tradução de DOUTOR JIVAGO direto do russo, com prefácio e tradução de poemas feitos por Marco Lucchesi. A Colecção Grandes Traduções reúne livros fundamentais - de ficção e não-ficção - que nunca foram lançados no Brasil, tiveram circulação restrita ou estão há décadas fora de catálogo. A idéia da coleção é reapresentá-los ao mercado em edições traduzidas e comentadas pelos melhores profissionais em atividade no país.

       Desde que o governo russo forçou Pasternak a renunciar ao Nobel de 1958 e proibiu a publicação de DOUTOR JIVAGO, o livro ganhou status de romance político. Apesar de acompanhar as transformações político-sociais na Rússia do início do século XX - o livro abrange o período entre 1903 e 1943 -, o mais importante da obra de Pasternak é o drama humano visto através dos olhos de Yuri Jivago. Jovem médico, rico, preso pelos bolcheviques e obrigado a colaborar com a revolução, sendo separado da mulher e, mais tarde, de seu grande amor, Lara.

      Os originais de DOUTOR JIVAGO, contrabandeados para a Itália, foram publicados pelo editor milanês Giangiacomo Feltrinelli, integrante do Partido Comunista Italiano, em 1957, que conquistou direitos autorais para Pasternak em todo o mundo, exceto na antiga União Soviética, onde o romance só foi lançado em 1989, tornando-se um best seller.

      Imortalizado nas telas de cinema por David Lean, e com Omar Sharif no papel principal, DOUTOR JIVAGO trata da impossibilidade da realização pessoal diante de um estado totalitário em formação. O conturbado amor de Lara e Jivago, tendo a Revolução Russa como um dos principais personagens, legou ao mundo um dos mais belos temas de amor da história do cinema. E agora ganha edição brasileira traduzida do russo, com prefácio de Marco Lucchesi, que também traduziu os poemas do livro.

(http://www.riototal.com.br/coojornal/lancamento38.htm)

 

 

 

 

 

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