Bernard Cornwell (Londres, 1944) é um dos mais importantes escritores britânicos da actualidade, já foi traduzido para mais de 16 línguas. Seus romances alcançaram rapidamente o topo das listas de mais vendidos em vários países, com mais de 4 milhões de exemplares comercializados em todo o mundo. Cornwell actualmente colecciona mapas, dedica-se a pesquisa sobre conflitos famosos, e continua proporcionando às pessoas do mundo todo muita diversão através de seus livros.  

 

Bernard Cornwell nasceu em Londres em 1944 –um ”bebê da guerra”. Seu pai era um aviador canadense e sua mãe uma auxiliar da Força Aérea Britânica. Ele foi adoptado por uma família em Essex, que pertencia a uma seita religiosa chamada Pessoas Peculiares, mas foi para a Universidade de Londres e, depois de uma ponta como professor foi para a rede de televisão BBC, onde trabalhou por 10 anos. Começou como um pesquisador no programa Nationwide e terminou como Chefe de Assuntos Televisivos Actuais da BBC na Irlanda do Norte. Foi enquanto trabalhava em Belfast que ele conheceu Judy, uma americana que estava visitando o país, e por quem se apaixonou. 

 

Judy não podia  mudar-se para a Inglaterra por questões familiares, então Bernard foi para os Estados Unidos onde lhe foi recusado o Green Card. Ele decidiu ganhar a vida como escritor, trabalho o qual não necessitava permissão do governo dos EUA – há alguns anos ele vinha querendo escrever sobre as aventuras de um soldado inglês nas guerras napoleónicas – e assim a série Sharpe nasceu. Bernard e Judy  casaram-se em 1980, continuam casados, continuam vivendo nos Estados Unidos e ele continua escrevendo livros da série Sharpe.

 

A série Sharpe possui cerca de 20 livros, e foi adaptada para uma série de televisão na Inglaterra, protagonizada pelo aclamado ator inglês Sean Bean. Cornwell também escreveu a trilogia As Crônicas de Artur, uma releitura da lenda do Rei Arthur, e a trilogia A Busca do Graal, situada durante o período de conflito entre Inglaterra e França conhecido como Guerra dos Cem Anos.

 

 

 

Pena Capital

 

          Pena Capital

 

 «Corre o ano de 1817 e Old Bailey é uma das ruas mais movimentadas de Londres, porque é ali, diante da prisão de Newgate, que multidões acorrem para assistir à derradeira agonia de homens e mulheres condenados à forca. A Charles Corday, um pintor retratista, restam apenas sete dias de vida. Foi condenado pelo assassínio de uma condessa cujo retrato andav a pintar.

A sentença foi a de morte pela forca. Mas, por motivos de ordem política, o Ministério do Interior achou necessário confirmar a sua culpabilidade. Assim, encarregou da investigação do caso um tal Rider Sandman, que, porém, não dispunha de quaisquer habilitações especiais para o efeito. Tratava-se de um jovem militar que se destacara na batalha de Waterloo e granjeara também fama pelo seu talento como jogador de críquete, mas cuja vida andava então pelas ruas da amargura.

 

A proposta de um emprego temporário, bem remunerado e pouco exigente, surgiu-lhe como caída dos céus. Porém, quando Rider Sandman inicia a sua pesquisa, deambulando entre os fétidos cárceres de Newgate e os perfumados salões da aristocracia, apercebe-se de que muitos dados não se coadunam com o veredicto, e também de que há demasiada gente empenhada em travar-lhe o passo.

 

Sandman é um perito nas artes da guerra, e, para além disso, conta com o apoio de poderosos, embora algo extravagantes, aliados. Mas enfrenta uma cabala dirigida pelos mais ricos e impiedosos senhores da Regência inglesa. Sandman apenas dispõe de sete dias para salvar um homem inocente do patíbulo mais voraz da Europa. O carrasco aguarda a sua hora. É uma corrida contra o fatal nó escorregadio.»  The Times

 

Stonehenge

Stonehenge

Na Idade da Pedra há cerca de quatro mil anos, homens e mulheres hoje desconhecidos ergueram construções imensas, monumentais, em pedra. A imagem das pedras de Stonehenge, dispostas em círculo, é hoje amplamente conhecida. Cornwell deitou mãos ao tema e ofereceu ao leitor este magnífico romance. No centro da narrativa estão dois irmãos. Um que honra o seu pai, o antigo chefe da tribo, sendo moderado e sábio; outro, feiticeiro, parricida, toma o poder pela força e obriga a tribo a perseguir uma visão religiosa que culmina na construção de Stonehenge.

Críticas de imprensa :

«A descrição da vida tribal, com os seus muitos conflitos, é convincente e as personagens densas. A história desenvolve-se de forma surpreendente... Uma obra apaixonante para quem gosta de se entregar a uma boa aventura.» Desidério Murcho

«Uma história fantástica de rivalidades intertribais, esquemas maquiavélicos… e batalhas ferozes.»

The New York Times Book Review

«Um romance histórico verdadeiramente notável.»

Evening Standard «Pesquisa meticulosa combinada com situações intrigantes e personagens credíveis. O melhor.»

The Times