Dom Eugênio adverte fiéis sobre propostas da Nova Era
Em um recente comunicado, o Cardeal Eugênio de Araújo Sales, Arcebispo do Rio de Janeiro, tratou o tema da Nova Era e os ataques que são feitos contra a Igreja Católica desde posturas como esta.
Em sua mensagem, o Purpurado brasileiro destacou o problema como parte de um "mundo moderno que foge do sacrifício e exalta o prazer", interpretando de acordo com sua conveniência e subjetivismo as palavras do Senhor Jesus.
"Em conseqüência, foi elaborado um código de princípios, crenças e práticas religiosas agradáveis, mas que não nos conduzem a uma eternidade feliz. Foi-lhe dado o nome de "Nova Era"", explicou.
A "Nova Era", continuou, "inclui elementos sincretistas, ecológicos e outros...
É um mito de religião, de filosofia que contém parcelas de esoterismo e cristianismo". "Não tem propriamente um fundador, uma sede social, um líder, nem dogmas. Ora predominam as religiões orientais, ora a astrologia, ora o culto à natureza, ora os ensinamentos secretos, forças ocultas... enfim, um sincretismo com características religiosas".
Depois de descrever alguns elementos da Nova Era, o Cardeal afirmou que em suas diversas expressões se "exclui a Igreja hierárquica, para dar lugar a outra, guiada pelo "mestre interior", em uma direção distinta da ensinada por Cristo".
Também afirmou que a partir destes critérios alguns levantaram suas vozes "contra o celibato, a favor da ordenação de mulheres, a repetição das sombras do passado exumando cadáveres de faltas de sigilos anteriores". Diante de tudo isso, o Arcebispo do Rio de Janeiro ressaltou a realidade viva da Igreja, que se nota claramente em tantas celebrações jubilares, especialmente nos mais de dois milhões de jovens que encheram Tor Vergata há algumas semanas durante a Jornada Mundial da Juventude.