DOUTRINA CATÓLICA

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EPARQUIA MELQUITA E MARONITA

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EPARCA GRECO-MELQUITA

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Monsenhor Dom Fares Maakaroun é o Bispo da Eparquia Greco-Melquita Católica do Brasil, eleito pelo Santo Sínodo dos Bispos da Igreja Greco-Melquita Católica e nomeado pelo Sumo Pontífice João Paulo II a 18 de dezembro de 1999.

Dom Fares Maakaroun nasceu em 12 de novembro de 1940, em Rayak, Líbano. Depois dos estudos elementares, em sua cidade, continuou os estudos complementares e secundários (1953-1959) junto aos Missionários de São Paulo, de Harissa, Líbano. Em 1960 foi enviado para fazer o noviciado em Gap, França. De 1961 a 1966 estudou Filosofia e Teologia no Seminário Maior dos Padres Brancos em Jerusalém, licenciando-se em Teologia.

Foi ordenado sacerdote a 18 de dezembro de 1966, em Harissa, Líbano. Exerceu as seguintes funções: Missionário em Hauran (1966-1968); educador e professor no Seminário Menor de São Paulo em Harissa, e ocasionalmente pregador (1968-1977); Superior do Seminário Menor Patriarcal de Damasco; assistente dos Movimentos Leigos e pregador de exercícios (1977-1984); responsável pelo serviço Missionário em Zahlé, no Líbano, e Missionário no Bekaa (1984-1988); responsável pela Rádio A Voz da Caridade (87-90), em Jounieh, Líbano; assistente do Conselho da Sociedade (1987-1994); Superior da Casa Mãe em Harissa e responsável pelos seminaristas adultos; Assistente Geral da Cáritas no Líbano (1988-1990); Superior do Seminário Menor São Paulo Faytroun (1988-1990); Superior do Serviço Missionário da Marmarita, Síria, e "Protosincello" (Vigário Geral) de Dom Michel Yatim para a Eparquia de Lattaquieh e especialmente para o Vale dos Cristãos (1990-1995).

O Santo Sínodo dos Bispos da Igreja Greco-Melquita Católica, reunido em Radoueh (Líbano) elegeu-o à Sede do Arcebispado de Lattaquieh dos Greco-Melquitas Católicos, em 31 de julho de 1995. Foi sagrado Bispo aos 17 de dezembro do mesmo ano, em Harissa, celebrada pelo Patriarca Maximos V assistido pelos bispos Jean Mansour e Michel Yatim.

A 31 de dezembro de 1999 foi publicada sua eleição para o Brasil, conservando o título pessoal de Arcebispo. Chegou a 8 de março de 2000 ao nosso país, acompanhado dos Padres George Khoury e Hanna Ghneim. Foi entronizado a 12 de março de 2000 e pronunciou a sua seguinte alocução (ou seja, tomou posse), durante a solene Divina Liturgia naquela data, com a presença de vários bispos católicos e ortodoxos.

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EPARCA MARONITA

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Dom Joseph Mahfouz, OLM

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Bispo Eparca de Nossa Senhora do Líbano em São Paulo dos Maronitas

Está na atual função desde 10/21/1990

Ordenação episcopal 8/12/1990 Bkerké / Líbano

Nomeação 6/29/1990

Ordenação presbiteral 6/29/1960

Estrasburgo / França Nascimento 2/20/1932

Ghadir, Libano

Lema

"Munus et Caritas" (Serviço e Caridade).

Atividades exercidas durante o episcopado

Fundação da Liga Cultural Maronita em São Paulo; Fundação do Conselho Maronita no Brasil; Participação anual do Sínodo dos Bispios Maronitas do Líbano.

Atividades exercidas antes do episcopado

Professor de Direito Canônico na Universidade Espírito Santo, Kaslik e na Universidade Saint-Joseph do Líbano; Diretor Geral das Escolas Católicas; Presidente dos Tribunais Eclesiásticos no Líbano; Procurador Geral junto à Santa Sé; Secretário Geral da Ordem Libanesa Maronita; Noviciado nesta Ordem, Postulador Geral pelas Causas dos Santos Libaneses Maronitas; Professor de Matemática.

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Estudos realizados

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Doutorado

Direito Canônico.

Especialização

Licenciado em Teologia.

Teologia

Universidade de Estrasburgo / França.

Filosofia

Universidade de Estrasburgo / França.

Outros cursos

Matemática no Colégio dos Irmãos das Escolas Cristãs em Beyrouth e na Universidade Francesa de Beyrouth / Líbano.

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Obras publicadas

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Os Maronitas, Um Marco na História; L’Organisation Monastique dans I’Eglise Maronite; Précis d’Histoire de I’Eglise Maronite; Vie de Saint Charbel Makhouf; Moine Libanais Maronite; Vie de la Bienheureuse Rafqa El-Choboq El Rayés; Monieale Libanaise Maronite; Vie di Vénéravel Ni’matullah Kassab El Hardini; Moine de L’Ordre Libanais Maronite.

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As origens dos maronitas

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Os Maronitas são cristãos católicos orientais que devem seu nome a São Maron, santo homem, rígido defensor da fe católica no Oriente. Marón viveu no século IV, nas proximidades de Antioquia, onde travou relações de amizade con grandes figuras como S. Basilio e S. João Crisóstomo e outros ilustres Doutores da Igreja. Jovem , seguindo os ensinamentos do Divino Mestro, deixou sua familia, seus bens e foi buscar a calma em uma montanha, entregando-se à oração à contemplação e ao trabalho. Deus lhe outorgou o dom de milagres, curando as enfermidades do corpo e do espírito e seus prodígios chegaram a projetar-se em distantes países. Muitos jovens seguiram seu exemplo, imitando suas virtudes e o procurando para escutar seus ensinamentos e adotar sua espiritualidade. Foram chamados "discípulos de San Marón" e depois de sua morte, ocorrida em 410, cresceram muito, e formaram o "Convento de S. Maron" que covidava numerosos monges que se dedicaram a lutar com heroísmo contra os erros doutrinais de sua época. No ano 517, os cristiãos monofisitas que não aceitaram a fé católica definida no Concilio Ecumênico de Calcedônia (a.451), mataram 350 membros que são conhecidos como " Mártires, discípulos de S. Marón". O Papa Hermes IV reconheceu seu martírio e assim ficou selada a fé maronita com seu sangue. Leão X, escrevia, em 1515, ao Patriarca maronita : " convem que louvemos e bendigamos a divina clemência, porque entre as nações orientais infiéis e nos campos do erro, tenha o Altíssimo querido que sejam os maronitas como rosas entre espinhos". Clemente XII en 1735 , qualifica a nação maronita de "Rosa entre espinhos, de rocha solidíssima contra à qual se rompem as furias da infidelidade e das heresias". Y San Pío X, entre outras palavras, disse, falando dos maronitas : " Amamos a todos os cristãos do Oriente, mas os Maronitas ocupam um lugar especial em nosso coração porque têm sido em todo tempo a alegría da Igreja e o consolo do Papado , a fé católica está arraigada no coração dos Maronitas como os muito antigos cedros estão fincados por suas potentes raízes nas altas montanhas de sua pátria".

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO LÍBANO EM SÃO PAULO - SP

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A paróquia Nossa Senhora do Líbano em São Paulo foi a primeira paróquia Maronita no Brasil. O primeiro pároco foi o Padre Yacoub Saliba que veio de Miziára, norte do Líbano, e chegou em São Paulo no início dos anos de 1890. A paróquia situava-se então no atual Parque Dom Pedro; foi destruída por motivo de urbanismo. Padre Yacoub fundou no dia de São Maron, 9 de fevereiro de 1897, a Sociedade Maronita de Beneficência, sendo a primeira Sociedade oriental no Brasil. Em 1905 o padre Yacoub criou a primeira escola para crianças libanesas e outras orientais, brasileiras e de outras raças. A escola tornou-se em pouco tempo famosa e conhecida como a "Escola do padre Yacoub". Padre Yacoub faleceu em São Paulo no dia 3 de abril de 1929, sendo sepultado no cemitério da Consolação. Após a morte do padre Yacoub e a destruição da primeira igreja Maronita em São Paulo, os maronitas desta cidade ficaram sem vigário ou pastor até a chegada, vindo do Líbano em 1946, do padre Antônio Joubeir, sacerdote diocesano de Trípoli. Padre Antônio Joubeir era brasileiro, nascido no estado da Bahia; foi criado no Líbano, onde foi ordenado sacerdote em 1942. Nomeado Pároco dos maronitas em São Paulo, o padre Antônio Joubeir, não tinha uma igreja paroquial, mas apesar disso era muito dinâmico e fazia o serviço ministerial para os maronitas na Igreja de São Francisco. Em 1954 chegaram ao Brasil procedente do Líbano, a pedido da Santa Sé, três padres da Ordem Libanesa Maronita: Basílio Azar, Francis Nasr e Bernardo Azzi, para exercerem o serviço paroquial em SãoPaulo. Aos três padres, ajuntou-se o Padre Simon Awad, ficaram responsáveis pela paróquia até 1968. Durante esse tempo foi construída a atual Igreja Nossa Senhora do Líbano, na rua Tamandaré, 355. Ao chegar ao Brasil, Dom Francis Zayek escolheu esta Igreja para ser sua Catedral. Em 1968, ao chegar em São Paulo, Dom João Chedid retirou a paróquia das mãos dos padres libaneses e chamou os padres da sua Ordem Mariamita (ex alepina). Em 1990, ao chegar em São Paulo, Dom Joseph Mahfouz foi avisado que os padres mariamitas foram transferidos do Brasil; chamou então novamente os padres da sua Ordem Libanesa Maronita, ao Brasil onde já possuíam uma missão em Campinas,SP, onde o padre Francis Nasr atendia os patrícios ali residentes. Construiu um Santuário dedicado a São Charbel, cuja canonização ocorrera no dia 9 de outubro de 1977. A partir do ano 2000, os padres da Ordem Maronita Libanesa não prestam mais serviços paroquiais em São Paulo(fonte:Igrejamaronita.org)

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No Rio de Janeiro , a Igreja Nossa Senhora do Líbano localiza-se no bairro da Tijuca.

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Convidados pelo Cardeal Dom Sebastião Leme, os padres missionários libaneses maronitas, Padre Elias Ghorayeb e o Padre Gabriele Zaidan, vieram ao Rio de Janeiro em 1941 . No início celebravam a Santa Missa na Igreja de Santa Efigênia e começaram a visitar os patrícios nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Em 1932 adquiriram uma casa na Rua Conde de Bonfim (Tijuca) e neste mesmo ano, a eles ajuntou-se outro companheiro, o Padre Joseph El-Hani. Desde sua chegada ao Rio de Janeiro, os padres missionários sentiam a necessidade de uma Paróquia para que pudessem exercer o apostolado entre os fiéis de rito Maronita. Esta preocupação era compartilhada também pelo Cardeal Dom Leme. Várias dificuldades de força maior impediram a realização deste projeto. Parece que a Providência Divina reservou a criação desta obra para a alma empreendedora do Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara que criou através de um decreto datado de 3 de maio de 1946, a paróquia Maronita Nossa Senhora do Líbano, concordando assim com as intenções e os desejos da Santa Sé que prodigalizou a esta obra grande benevolência. A partir desta data, a única preocupação dos Missionários, foi reunir a Comunidade Maronita, atender suas necessidades espirituais e planejar a construção da nova igreja. Pouco a pouco, a nova paróquia tornou-se um lugar de encontro de toda a Coletividade Libanesa assim como para muitos Tijucanos. Em 18 de novembro de 1951, na presença do Cardeal Câmara e do presidente Getúlio Vargas, colocou-se a pedra fundamental do novo templo dedicado à Nossa Senhora do Líbano. Em 1960 completou-se a obra da construção de uma igreja linda, ampla e acolhedora. O sonho do Cardeal, dos Missionários e da Comunidade Libanesa tornou-se realidade. Era o momento esperado para iniciar a caminhada de grandes realizações no campo pastoral e apostólico, como: Administração dos Sacramentos, movimentos católicos, obras sociais, e sociedades beneficentes... Após este panorama histórico resumido, apresentaremos ao leitor uma imagem atual da Paróquia Nossa Senhora do Líbano. Seguindo e continuando a trajetória dos Fundadores, os padres sucessores procuraram sempre assumir seus compromissos com a Igreja de Cristo: servir a Deus e ao próximo. A nossa equipe sacerdotal não poupa tempo nem mede esforços para manter vivo e permanente o contato fraterno com a Comunidade Libanesa em geral e a Maronita em particular, sem esquecer o engajamento pastoral e espiritual com os Tijucanos.

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