Vulcano 

Da mesma forma que Hefesto para os gregos, o deus Vulcano era reverenciado pelos romanos com o objetivo de aplacá-lo em sua ira, de modo a torná-lo protetor dos mortais quanto aos efeitos nocivos do fogo.

Vênus na forja de Vulcano, de Antoine e Louis Le Nain. (  Museu de Reims, França. )

Vulcano, segundo a mitologia romana, era filho de Júpiter e Juno, o rei e a rainha dos deuses. Único deus romano fisicamente imperfeito, casou-se no entanto com Vênus. Deus do fogo, sobretudo nos aspectos destrutivos como vulcões ou incêndios, Vulcano também era cultuado como deus das forjas nos lugares de metalurgia desenvolvida. Seu culto, muito antigo, teve provável origem etrusca e se estendeu às regiões vulcânicas como a Sicília e parte da Campânia. Em Óstia o culto adquiriu particular importância.
Os epítetos de Vulcano, Quietus e Mulciber (mitigante do fogo), sugerem que era invocado para ajudar a debelar incêndios. O culto do deus tinha lugar em templos afastados das cidades. Sua principal festa, as Vulcanais, realizava-se a 23 de agosto e era marcada por rito de significado desconhecido: os chefes das famílias romanas lançavam peixinhos vivos ao fogo, talvez como oferenda de criaturas normalmente fora do alcance do deus.

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