Curitiba, 15 de maio de 2001 R$ 7000,00 (hehe) Editora Tuduch
Aloha, cara pálida. E aí, tudo nos trinquis? E é com um sorriso no rosto que eu dou início a mais uma edição do nosso jornalzinho querido, o Chuá Chuá. Sim, ele que ganhou o prêmio Woohoo de preferência nacional, que foi apontado pelo ibope como o mais lido do país, que recebeu reconhecimento pan-americano como melhor qualidade de papel e um puta processo por propagando enganosa, o meu, o seu e o de todo mundo, Chuá Chuá. Aqui a gente só fala a verdade. Não tem essa de proteger partido político, nem autoridades, de abafar escândalos ou de esconder gravidez. A gente mostra a barriga, desfila de mini-blusa e sai gritando de quantos meses está. Sem contar ainda a sua ilustre e honrosa presença no nosso polêmico Chua Opinião que, graças a você, tem estado mais radiante do que nunca. Mas deixando o blá blá blá de lado, hoje, agora, neste instante, neste milésimo de segundo, neste respiro hesitante, você vai encontrar apenas as matérias que você quer ler. Chega de notícia chata e maçante. Acabou o marasmo e chegou o orgasm... Ok, ok, esquece isso, me empolguei. Acho que deu para entender o que eu quis dizer e pegar a essência, não é? Chua Opinião Nossa, você não tem idéia da minha felicidade quando eu abri a minha caixinha de e-mails e vi lá a opinião de várias pessoas sobre o assunto boy band. Obrigada, gente. Eu amei saber que posso contar com vocês. :) E como eu prometi, eu vou colocar aqui as opiniões que eu recebi. Lá vão elas.
"Tenho que concordar
que os hansons, é uma das poucas de várias boy bands que existem no
mundo todo, que sabem tocar instrumentos e o fazem durante a apresentação
de seus shows. E também acho que é impossivel NÃO comparar
hanson com Backstreet Boys, Westlife, Five e Nsync, porque
afinal, nós separemos todas essas bandas na mesma classificação :
Boy Bands; é claro que cada uma tem o seu estilo e seu jeito de
se apresentar em palco, porem não é isso que fazem suas fãs serem
especificamente de um certo estilo ou idade, afinal a maioria
que gosta de uma banda dessas, acaba gostando de todas (a
maioria, não todas). Pude conferir
o show de todas as bandas citadas, menos o show dos Hanson. Pude
ver claramente , em cada show de cada banda, que uma sempre tem algo
diferente da outra, e de um certo modo é injusto toda essa comparação
que acaba tendo em cima de cada uma dessas bandas.Mas no final das
contas, posso dizer que não é porque a banda toca instrumentos, ou
porque são bonitos e fabricados, ou porque cantam bem ou dançam
bem ,que ela vai ser a melhor ou deixar de ser...Afinal de
contas tem gosto para tudo nesse mundo, e gosto não se discute, se
lamenta...
Então espero que as fãs de
hanson se divirtam em um show de Hanson, assim como as fãs de
Bsb se divirtam no show da sua banda predileta, independentemente de
como eles se saem no palco, ou cantando ou tocando instrumentos...
Uma coisa é certa: Nenhuma dessas
bandas vão durar para sempre, então vamos aproveitar enquanto
eles estão ai do jeito que são!" - Cristi ([email protected])
"Boy band é uma merda, aliás, todo produto que foi fabricado pela mídia não presta. Sério! Eles não fazem nada! Num entendo porque tanto sucesso.... Poluição culturaaaaaal! Eu sinto muito se tem gente que gosta, mas como gosto é que nem cú - cada um tem o seu - respeito a opinião das pessoas!" - Tayna, do Japão. "É meio estranho. Não dá para dizer que a gente nunca curtiu uma daquelas musiquinhas sempre iguais deles. Porém, é óbvio que eles não têm nenhum talento verdadeiro, pois não compõem, não tocam instrumentos e cantam o que lhes é mandado. Ou seja, o que vai fazer sucesso e trará, além de dinheiro, muitas meninas enlouquecidas direcionando suas vidas apenas a eles, o que é totalmente errado. Cada um faz o que quer, mas particularmente não acho legal boy bands quando se pode ter Aerosmith e Lenny Kravitz tocando no meu aparelho de som. Sem falar nas outra bandas que são muito boas também. Música não é imagem." - Camila Brandalise, de Ponta Grossa ([email protected]) "Eu acho que as músicas dessas boys bands nem são tão ruins assim, mas só acho que essas bandas são ruins porque não são eles que escrevem as músicas, não são eles que tocam, se bobear nem são eles que cantam, a banda é formada por sorteio. E eles roubam um pouquinho de atenção dessas bandas que realmente ralam o cú na ostra, que nem os Hanson eles escrevem as música, eles tocam, eles cantam e não foram formados por sorteio." - Ana Carolina Figueiredo. "É produto da mídia. Para mim talentosa é a banda que batalha muito para chegar a um patamar merecido. Patamar este que esses grupinhos foram apenas colocados já de primeira." - Eduardo Augusto, Curitiba. E a saga continua. Continuem mandando as suas opiniões. Cantinho do Bizarro O Chuá Chuá acaba de ganhar mais uma sessão. O Cantinho do Bizarro é o espaço que eu inventei para que textos ou reportagens estranhas, engraçadas ou sinistras de alguma maneira, tenham um merecido destaque. Hoje é a vez de um teste que eu achei na Internet, de um tio chamado Jorge Furtado, que fala de um "eu" que todo mundo tem escondido, mas que não revela estar dentro de si. Muito engraçado, leiam aí: Como Ser Idiota (I) Acabôôô.=( Pena, né? Foi super legal enquanto durou, mas como tudo que é bom, chega ao final em algum momento. =) Mas não se preocupem. Quando vocês menos esperarem, a edição 5 estara enfeitando a sua caixinha de e-mail. ;) Hehe. Tchaus! Se cuidem e Deus abençõe. *mua mua* ...GaBy :c) "A vida é um tecer de poemas." - (Zeca Corrêa Leite) |
Apaga, mano! É, galera, acabou a festa. Você gosta de tomar banhos de vinte, trinta minutos? Adora ficar no computador até horas da madrugada? Ou quem sabe assistir ao especial dos Beatles tomando refrigerante gelado. Infelizmente, isto não será mais possível a partir do dia 1º de junho para o Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Depois, a partir de agosto, pode ser a vez do Sul (ai, eu moro aqui, meleca!) e o Norte. Esta desgraça toda é
o que o governo nos apresentou como plano de racionamento. É o apagão,
que vai desligar a luz das cidades brasileiras por três, quatro, até
cinco horas todos os dias. Todos sabem o que é um blecaute por
mais de duas horas. Quem mora em São Paulo, lembra do ocorrido de 1999
que deixaram este e mais E como se não bastasse todos os problemas, sem contar a segurança nas ruas e o atendimento automático dos bancos, há ainda a economia do país, que em vez de crescer 4,5% em 2001, crescerá apenas 3,5%. Segundo a revista Veja, este é um efeito danoso que pode ser comparado ao que o Brasil teria com a quebra da Argentina, já que com a globalização, os países têm suas economias interligadas. Mais de 850 000 empregos deixarão de ser criados. As razões do apagão, apresentados pela revista Veja são várias. A primeira é que 97% da energia consumida pelos brasileiros é gerada em hidrelétricas, o que fragiliza o sistema já que estas dependem das chuvas para que não haja uma crise; 20 bilhões de reais eram investidos por ano no setor de energia até 1989, porém este valor caiu para 8 bilhões; a tarifa cobrada do consumidor não é o suficiente para que haja novos investimentos na geração de energia; em regiões, como o Sul, existe excessos, mas não há linhas de transmissão para que seja distribuído aos Estados em falta e outros. O mais irônico é que o Brasil nunca teve carência na parte de energia elétrica. Sempre fomos um país com energia farta e barata. E devido a este fato, nunca passou pela cabeça de nenhum ser vivo que o apagão um dia seria necessário. Existiam as teorias do "poderia acontecer isso, poderia acontecer aquilo", mas o nosso país nunca aproximou-se tanto do caos real. Os buracos existentes no sistema é conseqüência da falta de investimentos no Brasil. Foi preciso uma crise para que a equipe econômica autorizasse a criação das linhas de transmissão de alta capacidade responsáveis pela leva de energia de onde está sobrando (Norte e Sul) para as regiões em falta, segundo a revista Veja. Especialistas já previam o racionamento há tempos. Desde 1997 que o nível dos reservatórios vem abaixando devido a falta de chuvas. E também, não faltaram pessoas para alertar, como o diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, que entregou, em 1995, um relatório ao vice-presidente da República afirmando que o modelo de privatização das elétricas não via antecipadamente crescimentos no setor de energia, o que poderia causar no futuro a falta de abastecimento. Em janeiro de 1999 houve 31 cortes de luz no Rio Grande do Sul. Na época, a secretaria de Energia do Estado alertou autoridades do governo federal, dizendo que o problema se estenderia para o resto do país, além de muitos outros alertas. Sendo assim, é de se espantar que o governo não tenha feito absolutamente nada. A resposta, porém, é sempre a mesma: a culpa é da natureza. Há três anos, houve um incêndio homérico em Roraima, que destruiu 15% do Estado. A floresta, que era normalmente úmida e imune ao fogo, ficou vulnerável em virtude da seca, do vento e das temperaturas altas. O governo, neste caso também já havia sido alarmado sobre o perigo das queimadas. Quando elas finalmente começaram a acontecer, ele teve a cara-de-pau de ficar surpreso. E ainda culpou a natureza. "O que aconteceu foi um desastre natural, e não um problema de gerenciamento ecológico", disse o ministro das Relações Exteriores, Luiz Felipe Lampreia. Mas não adianta ficar pensando no que poderia ter sido feito no passado. O que o governo está fazendo agora é um programa de obras que pretende evitar que o colapso se espalhe mais do que o necessário. Uma das prioridades é a construção de 49 termelétricas e a retomada de construções de algumas hidroelétricas. Além do plano de racionalização do uso da energia. Por exemplo, as lâmpadas incandescentes (aquelas normaiszinhas que todo mundo tem em casa) podem ser substituídas por fluorescentes, que consomem metade da energia. Ou ainda as geladeiras velhas que gastam 40% a mais que os modelos novos. O grande desafio do governo são os chuveiros elétricos, que ao contrário dos sistemas à gás (800 reais de custo de instalação) e os de aquecimento solar (1500 reais de custo de instalação), são muito mais baratos, sendo vendidos no mercado a partir de 15 reais.
Bom, gente, o negócio agora é economizar. Porque só na hora que a gente fica no escuro, é que nós damos valor para a luz. Eu lembro que, no último blecaute aqui em Curitiba, lá pela terceira hora sem luz, eu no meu quarto no escuro, sem nada para fazer, só conseguia pensar em uma coisa: pipoca de microondas. Pensa nisso, pessú. Eu senti falta de pipoca de microondas, mas talvez a necessidade do meu vizinho seja a de que um ente querido continue com o coração batendo na UTI de algum hospital. 'Bora economizar, wOoHoO! Eu peido, tu peidas, ele peida... E nós peidamos. E não vem negando, não porque todo mundo solta pum. Mas se é algo tão normal, por que a etiqueta condena tanto? Por que é tão mal visto? O que torna o pum algo tão proibido? Soltar pum perante a sociedade nunca foi considerada uma das artes mais apreciadas pelos seus componentes. Porém, diferente de outros atos vistos como grosseiros (como cutucar o nariz ou arrotar), soltar gases é algo completamente normal, que o corpo humano necessita fazer. Pum nada mais é que a acumulação desconfortável de ar ou gases no estômago ou intestinos. Aliás, bota desconfortável nisso. Normalmente a indisposição pode ser aliviada forçando a saída de gás pela boca (eructação) ou pelo ânus (ventosidade). Esses gases são originados no intestino por ar ingerido, produção intestinal de origem metabólica ou bacteriana e/ou difusão sanguínea. Nós produzimos todo os dias 7 a 10 litros de gases no nosso intestino, sendo que a maioria é absorvido pelo sangue. Somente 600 ml de gás são eliminados por dia, muitos dos quais insensivelmente, numa proporção de 100 ml/hora. Mas o que eu quero destacar é: a formação de gases ocorre em todas as pessoas, em maior ou menor grau. Então por que todo esse preconceito com o pobre do pum? Segundo a etiqueta, e qualquer ser humano que seja submetido a esse questionamento, o que mais incomoda sobre a flatulência (dá para crer que isso é um dos nomes para peido?), é o seu cheiro desagradável. Como é produzido nos intestinos, ele passa pela região do corpo onde estão localizados os nossos excrementos. É, ele mesmo, o cocô. E como o cheiro é nada mais do que micro partículas da substância que se desprendem da mesma entrando então nos nossos narizes, o pum traz junto com ele pedaços do seu passado obscuro. Alguns cuidados básicos podem ser feitos para se evitar a aerofagia (também outro nominho para o pum). A falta de dentes, por exemplo, ocasiona uma dificuldade de alimentação e, portanto de digestão, o que pode facilitar a formação de gases. Do mesmo modo pessoas sob tensão emocional, também podem estar propensas a sofrer deste mal. Então não estranhe se, em um dia de muito nervoso ou preocupação, você comece a soltar um punzinho atrás do outro. Em alguns casos, pum é até uma forma de entretenimento. Por que ele deixaria de agir em dias de stress? Alimentos que podem causar flatulência: Feijão roxo, feijão de lima, feijão branco, brócolis, couve de Bruxelas, repolho, couve-flor, milho, pepino, couve-rábano, alho-poró, lentilhas, cebolinha, ervilha, pimentão verde, rabanete, chucrute, cebola branca, soja, nabo... E outros. Apesar de ser um carinha um tanto quanto nojentinho, o pum não pode ser visto com todo esse sentimento de "óóó, que falta de educação!". Poxa, gente, soltar pum é muito normal. Tantas pessoas que sofrem condenação às vezes porque deixaram escapar uns gases a mais. Claro, não estou falando que você pode sair metralhando tudo e todos, mas sim que você aprenda a ver o dito cujo com menos repugnância e como uma necessidade do seu corpo de expelir o que não foi produzido para ficar dentro dele. Está chegando o 3º álbum do Hanson Zac, Isaac and Taylor estão neste exato momento trabalhando muito em seu terceiro álbum. A banda, cujo último cd This Time Around chegou ao No. 33 nas paradas de UK em maio do ano passado e teve uma posição de No. 15 com If Only como single hit em abril, tem escrito um monte de material novo e estão procurando por um produtor para trabalhar com eles no momento. Eles acabaram de terminar uma turnê pela América e Canadá e, antes disso, deram um tempo de folga para o Natal para voltar para casa e ver os parentes.
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