Conheça o ilustre assisense, confundido por Raul Pont no seu livro Campos Realengos.
Nasceu em São Francisco de Assis, a 13 de abril de 1854, oriundo
de família de abastado estancieiro. Seu pai conhecido e respeitado
cidadão Sr. José Vianna e sua Mãe Maria Fausta Pereira.
Teve infância feliz na vida alegre do campeiro. Adolescente, foi
enviado à capital da Província, para freqüentar o Colégio
e receber educação e ensino de modo do poder tornar-se adiantado
criador. Foi então aluno do Colégio dirigido pelo provecto
e sempre lembrado mestre Ribeiro de Andrade.
Teve ele como condiscípulos, os saudosos Severino Fortes e Barros
Cassal, que foram seus amigos, bem como muitos outros que se salientaram
e destacaram na sociedade.
Fez curso de humanidades daquela época e depois de aprovado, regressou
à Estância onde foi incumbido da administração
geral.
Tendo falecido o pai, ficou com a plenitude dos negócios amparando
a mãe viúva até o fim da mesma.
Era um líder, entusiasta pelo bem público e bem comum. Proclamado
um novo regime, formou-se o castilhismo, ele dando-lhe franco apoio e concurso.
Pelo surto do governicho, ficou firme no partido ao qual se alistara, até
que ao raiar de 17 de junho, tomou-lhe as armas para lhe sustentá-lo.
Não se assinala nenhum fato político em São Francisco
de Assis, que não tivesse recebido seu dedicado auxílio.
Foi eleito Conselheiro Municipal e exerceu com muito critério este
cargo.
Eleito intendente a primeira vez em 1908. No seu governo foi instalada
a luz elétrica, demarcadas as ruas e praças.
No pleito de 1912 foi reeleito e administrou a comunidade até 1916.
Pelo seu esforço, dedicação pelo bem público,
desgastou-se servindo ao povo. Estradas, pontes, iluminação,
educação, comunicação, em todos os setores
batalhou para a grandeza de sua terra. Seu nome e sua obra continuam vivos
na memória de seu povo.
A agitação democrática, realizada pelo Intendente
do município em 1907, o Coronel Manoel Pereira Vianna opôs
o seu grande prestígio, formando ao lado do Sr. Dr. Borges de Medeiros.
Fato este que deu lugar a que o supremo chefe do Partido Republicano lhe
confiasse inteiramente a chefia do local.
Tendo aquele intendente acabado o seu mandato, o povo do município,
em concorrida eleição prévia, o indicou e recomendou
às considerações da suprema chefia do partido e sendo
seu nome aceito e prestigiado.
A eleição definitiva, foi uma verdadeira consagração,
como se previa, sendo ele eleito por maior número de sufrágios.
Empossado no cargo, desistiu do subsídio, a que tem direito, em
benefício da instrução municipal, dando assim exímio
e brilhante exemplo de despreendimento, patriotismo e amor a causa pública.
E ao passo que nenhum outro interesse tem em exercer gratuito mandato,
a não ser tão somente corresponder a dupla confiança
que merece, do povo municipal e do governo, ele se desdobra em atividade
e tem feito mais neste pequeno período do que em 17 anos, todas
as administrações que o antecederam.
São Francisco de Assis, lugar que dormia, que não se falava
nele, que jazia esquecido, entrou no “fervert opus” geral, promovendo seu
progresso, depois que hábil e ativo timoneiro o vai dirigindo.
Seu prestígio cresce e avoluma na razão direta de suas iniciativas
e atividades em bem da população. Que continue trilhando
na mesma senda, sem desânimo, para que seu sucessor, estimulado por
seus encargos, possa também guiar São Francisco de Assis
até o ponto desejado pelos seus habitantes.
Extraído do Jornal “O Independente” – Porto Alegre, quinta feira,
9 de dezembro de 1909, nº 834.
Fonte: São Francisco de Assis no seu Primeiro Centenário de Emancipação Política-Econômica-Administrativa 1884 - 1984. Hugo - Iolete - Renato, Ed. NBS.
Raul Pont - Vida a serviço da História
Uruguaiana perdeu, no último dia 16 de fevereiro, não somente
o autor de uma das principais obras que narram a formação
histórica da fronteira oeste do Estado. O município perdeu
sobretudo um de seus mais destacados cidadãos. Vítima de
uma insuficiência respiratória, Raul Pont, pai do prefeito
de Porto Alegre, Raul Jorge Anglada Pont, morreu deixando um rastro de
vida dedicada à memória regional e ao desenvolvimento comunitário
da cidade. O historiador morreu aos 86 anos e foi sepultado em Uruguaiana
na tarde da última terça-feira. Pont escreveu o livro Campos
Realengos, cuja
segunda edição
foi publicada em 1986 pela editora Edigal. O livro conta a
formação histórica da Fronteira Oeste.
“Esta é a história de uma gleba – na estremadura da Pátria
Brasileira – que foi de ninguém; e de valorosos fronteiros que,
em dois séculos de luta, implantaram no Pampa as glórias
épicas da Nacionalidade”, afirma o autor na introdução
à obra.
Filho do ferreiro Teodoro Pont, o historiador foi encontrar nos ferro em
que trabalhava do pai o melhor caminho para desenvolver sua principal obra.
Por meio de marcas de ferro, ele narra a história da formação
da fronteira oeste do Estado depois da distribuição que se
fez dos Campos del Rey, conhecidos por Campos Realengos.
- Pont era pura dedicação à história. O trabalho
para elaborar Campos
Realengos demonstra
seu empenho na pesquisa histórica – recorda o escritor
e artista plástico
Carlos Fontes.
“Teve a marca de fogo o desígnio de deixar indelevelmente gravada
a história geopolítica dos povos que se decidiram ao pastoreio
do gado”, escreveu Pont em Campos Realengos. “Se perde na lonjura dos tempos
o uso da marca, aplicada no gado para definir propriedades. Mas a marca
não só determinava a posse, simbolizou também a hierarquia
dos homens na região pastoril.”
Mas a vida de Pont não se limitou a pesquisa histórica. Além
de publicar Campos Realengos e de se co-autor do livro Os Franceses no
Rio Grande do Sul, lançado em 1975 pelo Consulado Geral da França,
ele também se dedicou ao trabalho comunitário, inspirado
no avô materno, Aleixo Vurlod. O avô fundou, em 1870, a primeira
escola de Uruguaiana. O Colégio União é o mais antigo
estabelecimento de ensino metodista do país.
Vurlod aportou na América do Sul a convite do empresário
brasileiro Irineu
Evangelista de Souza,
Visconde de Mauá. Depois de deixar Montevidéu Vurlod dirigiu-se
para Uruguaiana, onde começou a educar as crianças de famílias
francesas.
- O fato de a escola ter sido fundada pelo avô era um dos maiores
orgulhos de Pont. Ele se dedicava á escola como professor e como
funcionário da secretaria – conta o amigo Luiz Machado Stábile,
poeta e professor.
A paixão nunca permitiu que Pont abandonasse a escola. Depois de
concluído o curso de contabilidade no Colégio União,
o futuro historiador seguiu os passos do avô e lecionou contabilidade
aos alunos do União.
Como educador, foi agraciado com a comenda de Educador Emérito pelo
Conselho Geral de Instituições Metodistas de Ensino. Alem
da escola, Pont realizou várias outras atividades comunitárias.
Foi líder da Loja Maçônica Cruzeiro do Sul II e colaborou
na criação do Centro de Tradições Gaúchas
Sinuelo do Pago. Também exerceu as funções de presidente
do Clube Caixeiral, do Instituto Histórico e Geográfico de
Uruguaiana e do Rotary Clube de Uruguaiana.
Para o prefeito de Porto Alegre, que acompanhou as cerimônias fúnebres
do pai em Uruguaiana, o reconhecimento que a comunidade sempre prestou
ao historiador comprova sua dedicação ao trabalho comunitário
e à preservação da memória da região.
Fonte: jornal Zero Hora, 20/02/1999, Mauro Maciel.
Campos Realengos
SESMARIA DE MANOEL PEREIRA VIANNA
Sesmeiro em Uruguaiana e Fundador da Vila Manoel Vianna. Hemetério
José Velloso da Silveira em AS MISSÕES ORIENTAIS E SEUS ANTIGOS
DOMÍNIOS, relaciona esse sesmeiro entre os primeiros que se estabeleceram
no sudoeste rio-grandense transformando depois em Município de Uruguaiana.
A Sesmaria foi concedida em 1815, pelo Marquês de Alegrete.
Consta haver aqui estanciado quando ainda a demarcação admitia
o Distrito de Entre Rios. Não teria, entretanto, permanecido por
muito tempo nas campanhas da fronteira, pois logo encontramos citações
de que teria permutado seus campos por outros situados no Boqueirão,
em Cruz Alta e no Passo do Ibicuí. Mais adiante, já o encontramos
como fundador da Vila que leva seu nome, em São Francisco
de Assis. As autoridades administrativas, em justa homenagem fizeram erguer
na praça pública, uma herma, que reproduz sua efígie.
Sua genealogia está muito entrelaçada com o passado do Rio
Grande e seus desbravadores que agitaram as primeiras arriadas selvagens
e reuniram no Planalto as VACARIAS.
Descende da linhagem do valoroso Mestre-de-Campo, Gen. Davi Marques Pereira,
o intrépido lagunense, um dos pioneiros que desbravam a Província.
Uns vinte anos da fundação do Presídio do Rio Grande,
o governo da metrópole enviou-o para Laguna, a fim de que se integrasse
no trabalho de desbravamento. (1.)
Durante esses primeiros períodos, estas desertas paragens eram identificadas
pelo nome de BACARIA DE LOS PINARES, a quem deram os jesuítas, posteriormente,
depois de erguida uma capela, em 1735, o nome de NOSSA SENHORA DAS OLIVEIRAS
DE VACARIA. (2.)
Na viagem que empreenderam para Caseiros (3.) encontraram uma lagoa de
água avermelhada que se localizava na estância de José
Ferreira Bueno, mais identificado pelo nome de José Canário.
As terras de são Francisco de Assis em sua origem, foram habitadas
pelos índios TAPES, por volta de 1627, quando o Padre Roque Gonzáles
levantou a terceira Redução Jesuítica, que recebeu
o nome de CANDELÁRIA DO IBICUÍ, abandonada anos mais tarde.
No período da reconquista das Missões Orientais, nesse local,
foi criada a Guarda de São Francisco. Teria sido fundada uma capela
no ano de 1812, que foi localizada onde hoje estão as ruas Flores
da Cunha, esquina da rua Ipiranga.
A povoação alastrou-se na direção do rio Inhacundá
e pertencia à sesmaria de Itajuru. A freguesia somente surgiu em
1857 e o município foi criado em 1884 quando o povoado foi elevado
à Vila, através da Lei Provincial nº 358.
Seu território foi desmembrado do de Itaqui e São Vicente.
Foi elevada à categoria de cidade, em dezembro de 1838 a sua comarca
só foi criada em 25 de maio de 1846. Compõem-se de cinco
distritos, que são: a Sede, com o nome de São Francisco de
Assis, Toroquá, Beluno, Vila Kraemer e finalmente, MANOEL VIANNA.
Em sua sede, na Praça Cel. Manoel Pereira Vianna, o povo assisense,
na gestão do Prefeito João Bastos de Aguiar, prestaram-lhe
eloqüente homenagem, erigindo um monumento com uma herma. Traz a data
de 1950.
Na História do Rio Grande, jamais será esquecida a chacina
sofrida durante a Revolução de 1923. Vianna manteve grande
estância à margem do rio Ibicuí, que teria sido destruída
e com ela surgiu a lenda da FABULOSA BIBLIOTECA que nela mantinha.
O Conselho Diretor de Manoel Vianna liderados por Antonio Carlos Frizzo
Nemitz e outros pesquisaram a respeito da veracidade da existência
da biblioteca, concluindo que ela teria mesmo existido e hoje ampliada
pela fantasia da lenda.
Dizem alguns, que a famosa sesmaria do Ibicuí, sediada no Passo
do Ibicuí, foi permutada por Vianna por campos situados no Boqueirão
e outros em Cruz Alta.
Grande foi a descendência em Uruguaiana dos PEREIRA VIANNA, MARQUES
VIANNA e GONÇALVES VIANNA.
Manoel Marques Vianna, Alferes da Segunda Companhia de Santo Ângelo,
ferido no combate de Santo Tomé, em maio de 1812, inicia uma linhagem
de guerreiros que chega até os coronéis Chico e Pedro Vianna
e Virgilio Vianna, ascendentes do primoroso poeta, de TEBAIDA, JOÃO
GONÇALVES VIANNA.
Devemos ao Dr. Paulo Xavier, a minuciosa pesquisa de Manoel de Araújo
Porto Alegre ( Barão de Santo Ângelo), sob o título
de Família de um Povoador: incluindo em sua árvore genealógica,
Ana Pereira Vianna, casada com o Tem. José Martins da Cruz Jobim.
Desses descendem: Francisco Martins da Cruz Jobim, nascido em Rio Pardo
e falecido em São Gabriel, que prestou serviços à
causa Imperial. Esteve na Retomada de Uruguaiana, onde tomou parte no sítio.
Foi elevado a Comendador da Imperial Ordem de Cristo, em 1873. Terminada
a Guerra, fez-se forte fazendeiro em Alegrete.
A mesma linhagem prossegue com Leonor Gonçalves Vianna, casada com
Manoel Borges Teixeira (1872); Carolina Gonçalves Borges (1879),
casada com Apolinário Rodrigues de Rosa; Júlia Pereira da
Silva, Casada com Cândido da Silva Teixeira; inclui-se ainda, Fernando
Setembrino de Carvalho.
MANOEL PEREIRA VIANNA, nascido em 1791, em Viamão e falecido
em Uruguaiana. Casado com Francisca Gonçalves da Conceição,
também falecida em Uruguaiana; destes descendem: João Gonçalves
Vianna, nascido em 1861, casado com Maria do Carmo Santana, pais do mavioso
poeta JOÃO GONÇALVES VIANNA, Fº; Francisco Gonçalves
Vianna, casado com Virginia Villlela Caldeira Vianna; Pedro; Virgilio e
Josefina Gonçalves Vianna (nascida em 1871), casada com o Dr. Adolpho
Martins de Menezes, em 29. 05.1886, ele engenheiro-agrônomo, formado
na Bélgica, Intendente Municipal de Uruguaiana (1904-1908).
Ainda enobrecem a linhagem de O povoador, os seguintes: Francisca Benício
da Silva, casada com Albertino Pires, pais de Candido da Silva Pires, pais
de Candido da Silva Pires; Onório; Bibiano e Leonor Benício
da Silva, casada com Antonio Martins Bastos, nascido em Uruguaiana em 01.11.1903.
Campos Realengos
formação da fronteira sudoeste do RGS Raul Pont
Edigal Editora 884 páginas R$ 55,00
SOBRE O AUTOR:
RAUL PONT, historiador, escritor e pesquisador, é homem de fronteira
- onde reside -, convivendo com os gaúchos da vasta zona da Campanha.
Nesse contato permanente teve oportunidade de vivenciar usos e costumes
dos habitantes do sudoeste rio-grandense, enfocando-os em "CAMPOS REALENGOS".
Professor de História, sócio correspodente do CÍRCULO
DE PESQUISAS LITERÁRIAS
DO RGS (CIPEL); presidente do Instituto Histórico e Geográfico
de Uruguaiana, é também membro correspondente do COLÉGIO
HERÁLDICO de Buenos Aires, R. A.
Co-autor de FRANCESES NO RIO GRANDE DO SUL, publicado sob os auspícios
do Consulado Geral de França, em edição comemorativa
ao Biênio da Colonização, em 1875.
Autor de HOMENS ILUSTRES DE URUGUAIANA, coletânea de cinqüenta
biografias, publicadas pelo JORNAL ILUSTRADO de Uruguaiana, em 78/79.
Medalha de Ouro outograda pelo Governo Municipal de Uruguaiana, conforme
lei n 818/65 - "Grande condecoração por serviços prestados
no campo da
História".
O Leitor tem agora em mãos, "CAMPOS REALENGOS". É a história
da Formação da Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, onde
se ressalta a coragem e o pioneirismo dos debravadores das campanhas lindeiras
ao Rio da Prata. Sua tônica é inédita em historiografia:
fez um estudo heráldico das primitivas marcas de ferro - símbolos
possessórios que identifiaram ao gaúcho sul-americano.
ÍNDICE LIVRO I:
A TERRA
1.Por que "CAMPOS REALENGOS"?
2.Idade do chão
3.Yapezu
4.Santana Velha
5.Surge Uruguaiana
6.Onde fica Uruguaiana
7.Ibicuí Lendário
8.De como SAINT'HILAIRE viu nossos pagos...
9.Os Passos
O HOMEM
1.Changadores e Gaudérios nas Vacarias
2.Conquistadores Fronteiros
3.Gaúchos da Fronteira Sudoeste
4.Os Tropeiros
5.O Caminho das Tropas
6.Os Vaqueanos
7.Os Domadores
8.Os Avestruzeiros
9.Os Tosadores
10.Os Guasqueiros
11.Os Ferreiros e Prateiros primevos
12.Charqueadas, Saladeiros e Charqueadores
A HERÁLDICA DAS MARCAS
1.A História das marcas de ferro
2.As marcas na história do Prata
3.As primeiras marcas Vicentinas
4.A Legislação e seus regulamentos
5.Marcações na Fronteira Oeste da Província de São
Pedro
6.De outras marcas que contam História
7.Adagiário das marcas
8.A marca dos Cadiueus
ÍNDICE LIVRO II:
LÚDICA DO PAMPA E FOLCLORE
1.O Jogo da Trava
2.O Jogo do Truco
3.As Carreiras de Cancha Reta
4.As Rinhas de galo
5.Arroios, poceiros e a Rabdomancia
6.As Viscachas
ETAPAS SOCIOLÓGICAS
1.Os escravos em Uruguaiana
2.O Centenário dos alambrados da Fronteira Sudoeste
3.Uruguaiana nas guerras e revoluções
ANTIGAS SESMARIAS
1.As Sesmarias e os primeiros Sesmeiros da Fronteira Sudoeste
2.Sesmaria do Guarapuitã
3.Sesmaria do Guapitanguí
4.Sesmaria dos d'Ávila
5.Sesmaria dos Belchior
6.Sesmaria do Meio
7.Outras Sesmarias e Antigas Estâncias
AS MULAS NA HISTÓRIA
1.Primeiras Mulas do Paraguai
2.Cordoba no século XVII
3.As mulas nas Reduções Jesuíticas
4.Um pouco de genética
5.A criação de mulas na Fronteira Sudoeste e os Birivas
6.Folclore Anedótico
7.Desaparecem as mulas...
BIOGRAFIA
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