Quem é você?
Hoje é a sua vez de contar a história de terror, Juliana. -Então tá! Vamos começar... A história fala sobre uma família que mora numa fazenda. Ela não é muito bonita... alias é bem estranha. O fazendeiro tinha dois filhos, uma menina e um menino, e sua esposa. Naquela fazenda tinha também alguns campos de espigas de milho e muitas outras coisas. - Um dia descobriram que um tio muito querido havia morrido, e Maria e José ( o pai e a mãe) teriam que ir ao enterro mas não quiseram levar as crianças por serem muito novas. Pediram então para um primo de 20 anos, que se chamava Paulo, e uma prima de 19 anos, que se chamava Lana, para ficarem na casa cuidando das duas crianças. Era noite de lua cheia e Lana resolveu botar as crianças, João e Mônica, para dormir. Ela e Paulo ficaram assistindo TV, quando de repente as crianças desceram e falaram: - Prima, primo tem alguém no telhado!!! disse João -Impressão sua João! Deve ser algum gato brigando. - falou Paulo -Eu tô com medo, prima! - disse Mônica -Pode ficar aqui com a gente! - Lana falou com carinho, pois percebeu que Mônica estava muito assustada. A noite passou, e todos acabaram dormindo bem. Lana foi a primeira pessoa a acordar, e resolveu ir dar umas voltas para colher algumas flores, alguns tomates e outras coisas mas, quando saiu viu todos os campos destruídos, os brinquedos bem simples feitos por José todos quebrados e a casa toda pichada. Lana gritou bem alto para Paulo e ele veio correndo: -O que aconteceu, o que aconteceu!?! -Olha a casa... olha o terreno... olha em volta... O tio vai matar a gente!!! De repente apareceu a dona Ana, vizinha do terreno mais próximo, correndo para falar com seu José e dona Maria: -O que aconteceu ontem à noite??? -Não sei!!! - Disse Lana morrendo de medo. -Ontem à noite ouvi um barulho muito grande vindo desse terreno, e parecia ter alguém no telhado!!! - Eu disse que tinha alguém no telhado, eu disse!!! - disse João Dona Ana continuou: - Eu tentei chamar a policia mas ela disse que tinha acabado de passar por ai e não viu nada, e então tentei ligar para vocês e o telefone não dava linha. - Estranho- disse Paulo- porque nós deixamos o telefone no quarto, pois nosso tio disse que iria manter contato. Então todos resolveram ir ate o quarto, chegando lá viram o fio do telefone cortado, Lana sentou com um ar de desespero, e disse numa voz trêmula: - Se o fio está cortado quer dizer que alguém entrou aqui no meio da noite, enquanto dormíamos, não? - É. - disse Dona Ana. José, Maria e Lucas, um sobrinho de Maria de 13 anos, aparecem muito nervosos, por terem ligado a noite inteira mas ninguém atendia, e quando chegaram viram tudo destruído. -O que aconteceu, Paulo? perguntou João. -É que... e João contou tudo que havia acontecido na noite que passara. Foi quando chegou a polícia para saber o que aconteceu, e a história foi contada outra vez. E assim começaram a discutir e Paula disse: -O que me preocupa mais é pensar em quem fez tudo isso. O policial Roberto tentando acalmá-la diz: - Calma pode ser algum ladrão ou uma das crianças das fazendas daqui de perto. -Não, um ser humano não conseguiria destruir uma fazenda em tão pouco tempo. disse Paula. -Então você acredita em fantasma, ou no lobisomem. disse Lucas -Lucas, para de ser chato, isso é sério! disse Paulo. De repente eles escutaram miados, latidos os pássaros cantando e um barulho muito grande se escutou. Todos saíram para fora e não viram animal nenhum João começou a gritar o nome de seu cachorro Tobby e ele não vinha, mas sempre que João chamava Tobby ele vinha correndo. Lucas voltou para dentro da casa, ligou a teve e chamou a todos; no jornal estava passando sobre vários campos destruídos e animais sumindo, Mônica disse: - Estou com medo. - Calma- disse Roberto - Eu tive uma idéia... Eu e a Flavia ficamos aqui esta noite para descobrir quem ou o que está fazendo tudo isso. - É uma ótima idéia, Roberto. - disse José. Com toda essa confusão a noite já chegara, dona Ana já fora para sua casa e Roberto e Flavia falaram que ficariam atentos com qualquer coisa que acontecesse, e se dona Ana visse alguma coisa era só ligar. Eles jantaram e ficaram assistindo TV, até que todos cochilaram na sala, de repente ouviram um barulho; Roberto, Flavia, José e Maria acordaram. Eles pegaram suas armas e saíram para ver que barulho era aquele, somente Maria ficou dentro da casa para olhar as crianças. Paulo e Lana também acordaram e ficaram aguardando na casa, quando de repente Roberto, Flavia e José entraram correndo, trancaram tudo e disseram: -Nós vimos a tal criatura!!! - exclamou Flávia -E como ela era? - perguntou Lucas muito curioso -Não deu para ver direito, mas era um ser muito estranho. -Eu nunca vi coisa igual! - muito assustado disse José. Roberto, Flavia, José e Maria foram para cozinha conversar, e Paulo e Lana ficaram olhando Lucas, Mônica e João. Roberto e Flavia tentavam convencer José e Maria, mas não conseguiam Maria até que queria sair de lá mas José, muito teimoso, como sempre não queria ir. Ele gostava da fazenda pois era do pai dele, e queria muito saber quem era o tal ser e o que ele queria com aquela fazenda. Ninguém conseguiu dormir ali, mas José não queria sair da fazenda. Mais uma noite se passou e nada aconteceu. José ficou aliviado achando que tudo se acalmara, mas na verdade não... coisas de dentro da casa começaram a sumir Maria estranhou muito mas resolveu não discutir e assim continuou. Quando uma manhã acordaram e não encontraram Mônica, Maria se desesperou e começou a chorar dizendo que deviam ter saído enquanto nada de ruim havia acontecido, foi quando a menina chegou e disse muito calma: -Por que você chora mamãe? A mãe diz abraçando a filha: -Filha, onde você estava? -Na casa da Dona Ana mamãe, ela me ligou a noite e eu fui lá. -Como Mônica? perguntou Flavia. -É. Ela me ligou e eu fui lá. José se assustou com o que a filha disse e ligou para Dona Ana. Ela disse que Mônica nem passara por lá. Esse foi o fim. José pegou todas as coisas e saiu de lá o mais rápido possível, a filha não disse nada e parecia estar bem mas todos sabiam que algo de estranho havia acontecido ali. Ninguém mais quis morar ali pois os boatos corriam e todos diziam que ali era um terreno mau assombrado e nada mais produzia. Alguns diziam que era tudo história, que eles estavam abalados com a morte do parente, outros diziam que o espírito do parente estava ali, e a mais provável é que os seres sobrenaturais existem e cedo ou tarde voltariam ali.
Fim Autoria: Juliana S.Lucca |