O amor e a caridade
Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria...
Se falar as línguas de homens e anjos,
mas não tiver a caridade (amor),
sou como bronze que soa
ou tímpano que retine.
E se possuir o dom da profecia
e conhecer todos os mistérios e toda a ciência
e alcançar tanta fé que chegue
a transportar montanhas,
mas não tiver a caridade (amor) , nada sou.
E se repartir toda a minha fortuna
e entregar meu corpo ao fogo
mas não tiver a caridade (amor), nada disso me aproveita.
A caridade (amor) é paciente, a caridade(amor) é benigna;
não é invejosa, a caridade (amor) não é orgulhosa,
não se ensoberbece;
não é descortês, não é interesseira,
não se irrita, não guarda rancor;
não se alegra com a injustiça
mas se compraz com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo tolera.
A caridade (amor) nunca acabará;
as profecias? terão fim,
as línguas? cessarão.
a ciência? terminará.
Pois nosso conhecimento é imperfeito
e assim também a profecia.
Mas quando chegar a consumação,
desaparecerá o imperfeito.
Quando era criança, falava como criança,
pensava como criança, raciocinava como criança;
quando cheguei a ser homem,
deixei as coisas de criança agora inutéis.
No presente vemos por um espelho e obscuramente;
então veremos face a face.
No presente conheço só uma parte;
então conhecerei como sou conhecido.
No presente permanecem estas três:
fé, esperança e caridade (amor).
Delas, porém, a mais excelente é a caridade(amor).
(Novo testamento - Paulo, I Coríntios, 13 - 1:13)