Logotipo do CP 400

PROLÓGICA - CP 400 Color

 

CP 400 modelo I
CP 400 e CP 450, a unidade de disco

O CP400 foi lançado em 1984 pela Prológica com um gabinete totalmente diferente dos demais clones. Tinha um teclado do tipo membrana de borracha,  um compartimento de fácil acesso com a função de slot para outros periféricos além de cartuchos e na sua traseira todas as interfaces que acompanhavam os compatíveis com TRS Color.

Ele era vendido em duas configurações: 16K ou 64K de RAM. O CP 400 era uma espécie de Coco I "turbinado" pois tinha todos os perféricos que eram opcionais para o modelo I norte americano.

Juntamente, foi lançado o CP 450 que era um gabinete com duas unidades de disco de 180Kb de capacidade. Em geral, o usuário colocava a segunda unidade de disco opcionalmente.

O projeto apresentava algumas falhas como teclado pouco confortável de se usar e, o mais grave de todos, problemas sérios de refrigeração. O gabinete não tinha furos na parte de baixo para entrada de ar, era totalmente vedado. Além disso, o dissipador do regulador de tensão estava ao lado do banco de memórias RAM. Com poucos minutos de uso, o CP 400 começava a travar e corromper os dados da memória.

Pouco tempo depois, a Prológica lançou o CP 400 II que tinha as mesmas características de hardware do antecessor a menos de já vir com 64Kb de RAM , um novo teclado bem mais confortável e reprojeto do gabinete para resolução do problema de refrigeração. Este agora possuia grades na parte inferior e a placa com o dissipador era separada da placa principal. CP 400 modelo II

Tela inicial do CP 400
A famosa tela verde na versão CP 400

Na época, dezenas de empresas começaram a importar os jogos para o Coco e comercializá-los aqui no Brasil. Algumas trocavam o nome da companhia original pelo nome da empresa. Era muito comum encontrarmos o mesmo jogo com várias marcas diferentes: Plansoft, Soft Kristian, Engesoft, Peek & Poke, entre outras. Já os "pirateiros" traziam dezenas de títulos novos e os revendia por preços muito convidativos. O problema é que alguns deles tentavam trocar o nome original do programador ou da companhia para colocar o próprio nome e danificavam o programa.

Com a chegada do MSX em 1985/1986, as vendas do CP 400 começaram a despencar. A Prológica (e outras empresas que lançaram o TRS Color aqui) não deu o suporte necessário em termos de software e literatura. Muito embora o Coco fosse sucesso nos EUA, era difícil encontrar material para ele no Brasil. As próprias revistas especializadas traziam matérias sobre outras linhas e deixavam o Coco em planos inferiores. A Prológica chegou a lançar a revista "Geração Prológica" mas ficava anos luz atrás da revista americana Rainbow que era totalmente dedicada ao TRS Color. Além disso, muito embora a CPU do CP 400 fosse tecnologicamente superior ao do MSX, este possuia um hardware mais poderoso com chips dedicados para áudio e video tornando-o mais interessante, principalmente, para jogos.

A saída seria ter lançado o CP 400 III, um modelo compatível com o Coco 3. Mas isso não aconteceu.

O CP 400 tinha as seguintes características técnicas:

  • Processador:  Motorola MC6809E 8-bit com clock de .89MHz (dobrável por software)
  • Memória RAM: 64Kb
  • Memória ROM: 16Kb (Basic e Extended Color Basic)
  • Tela de texto com 32 colunas, 16 linhas e 9 cores simultâneas.
  • Modo gráfico com 256x192 pontos com 4 cores por paleta. (Suportava mais cores através de algorítmos de combinação)
  • Interface RS-232
  • Saída para monitor externo e TV
  • Quatro canais de áudio simultâneos
  • Interface de Cassete com 1500 Baud
  • Dois conectores de Joystick analógicos
  • Suportava até 4 drives de 5 1/4 de 156Kb
  • Slot para cartuchos

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