Maias!!!!

Os Maias

Os maias – que ocuparam as planícies da Península do Iucatã, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras e algumas regiões limítrofes – constituíam povos que falavam línguas aparentadas, e elaboraram uma das mais complexas e influentes culturas da América. Alguns historiadores, para quem a Europa é o centro do mundo, chegaram a comparar os maias aos gregos, em termos de importância cultural.

Estes Gregos do Novo Mundo possuíam uma economia agrícola baseada na produção do milho, considerado alimento sagrado, pois dele se teria originado o homem, segundo a mitologia maia. A terra era cultivada coletivamente, obrigando-se os camponeses ao pagamento do imposto coletivo. A caça e a pesca eram atividades complementares, sendo desconhecida a pecuária.

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O Governo

Politicamente, acredita-se que o governo maia fosse uma teocracia exercida pelo Halach Uinic, de caráter hereditário, incumbido da política interna e externa, e do recolhimento do imposto coletivo das aldeias. Uma espécie de Conselho assessorava esse governante. As chefias das aldeias eram exercidas pelo Batab, com jurisdição local e submetidos ao supremo governante, como, aliás, todos os habitantes das aldeias e os funcionários reais. Estas chefias locais poderiam ser constituídas pelas antigas aristocracias tribais, cooptadas pelo Estado para melhorar afirmar sua autoridade sobre as aldeias. Havia ainda os Nacom, chefes militares eleitos por um período de três anos, que intervinham nos assuntos da guerra, organizando o exército e funcionários menos categorizados, Os Tupiles, que zelavam pela ordem pública. Os maias, na verdade nunca chegara a constituir um Império: cada cidade, com suas respectivas aldeias, formava um estado independente: Palenque, Cópan, Tical e outras.

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A Sociedade

A organização dos maias é, em grande parte desconhecida. Entretanto, através do estudo da Arte maia, sobretudo de sua Pintura, pode-se caracterizar essa civilização como uma sociedade de classes. Uma elite (militares e sacerdotes) constituía a classe dominante, de caráter hereditário que habitava os numerosos centros cerimoniais, circundados, pelas aldeias onde vivia a numerosa mão-de-obra composta por camponeses submetidos ao regime da servidão coletiva. Os centros maias não eram apenas o lugar da administração e do culto, mas também exerciam funções comerciais: trocas de produtos cultivados e de artigos do artesanato (objetos de ouro e cobre, tecidos de algodão e cerâmica), sendo muito importante o oficio de mercador. Havia ainda os escribas, cujas figuras apareciam em numerosos monumentos do Antigo Império Maias "estas "figuras de cativos’ certamente são uma representação dos prisioneiros de guerra reduzidos à escravidão, ainda que possam representar também as [pessoas de todo um povoado ou aldeia, coletivamente, melhor do que a um bem as pessoas de todo o povoado ou aldeia, coletivamente, melhor do que um indivíduo em especial. Às vezes, os rostos dos prisioneiros são diferentes dos das principais figuras, diferença que possivelmente indica que os senhores pertenciam a uma classe de hereditária especial.

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Religião

Do ponto de vista religioso, os maias acreditavam que o destino do homem era controlado pelos deuses, e , assim toda sua produção cultural foi nitidamente influenciada pela religião. A arquitetura era sobretudo religiosa. Utilizando, principalmente, pedra e terra como materiais, e trabalho forçado da numerosa mão-de-obra camponesa, construíram-se templos, de forma retangular, sobre pirâmides truncadas, com escadarias, e estendendo-se ao redor de praças. Também se edificaram palácios, provavelmente para a residência dos sacerdotes, em que os interiores, geralmente longos e estreitos, eram cobertos por uma falsa abóbada, característica desse tipo de edificação. Todas as dependências revestiam-se de elaborada decoração - esculturas, pinturas murais, baixos- relevo, geralmente representando cenas guerreiras ou cerimoniais (altos dignitários sendo homenageados ou servidos por súditos). A Escultura em terracota foi outro exemplo notável da Arte maia, enquanto a Pintura, utilizando cores vivas e intensas, atingiu alto grau de perfeição. A preocupação religiosa, também estava presente nas realizações dos maias no campo do registro do tempo. "Uma das grandes realizações devidas aos sacerdotes foi o calendário da América Central. Todas as religiões se interessam pela determinação do tempo. Elas ligam o ciclo vital do indivíduo aos atos rituais que revivem periodicamente na sociedade e sincronizam este tempo social com a marcha do tempo cósmico."(WOLF, E) O calendário cíclico que abrangi um período de 52 anos, era um sistema complexo de contagem do tempo, agrupando três ciclos, com um número diferente de dias e com múltiplas combinações. Esse calendário orientava as atividades humanas e pressagiava a vontade dos deuses. Os maias fizeram notáveis progressos na Astronomia ( eclipses solares, movimento dos planetas ). Também adquiriram avançadas noções de Matemática, como um símbolo para o zero e o princípio do valor relativo. Embora não esteja ainda de todo decifrada, já se sabe que a escrita maia, considerada sagrada, não se baseava em um alfabeto: havia sinais pictográficos e símbolos representado sílabas, ou combinações de sons. No que restou da produção literária, sobressai o Popol Vuh. Livro sagrado dos maias, que contém numerosas lendas e é considerado um dos mais valiosos exemplos da literatura indígena.

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Cultura

Os avançados conhecimentos que os maias possuíam sobre astronomia (eclipses solares e movimentos dos planetas) e matemática lhes permitiram criar um calendário cíclico de notável precisão. Na realidade, são dois calendários sobrepostos: o tzolkin, de 260 dias, e o haab de 365. O haab era dividido em dezoito meses de vinte dias, mais cinco dias livres. Para datar os acontecimentos utilizavam a "conta curta", de 256 anos, ou então a "conta longa" que principiava no início da era maia. Além disso, determinaram com notável exatidão o ano lunar, a trajetória de Vênus e o ano solar (365, 242 dias).Inventaram um sistema de numeração com base 20 e tinham noção do número zero, ao qual atribuíram um símbolo. Os maias utilizavam uma escrita hieroglífica que ainda não foi totalmente decifrada.

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A arte

A arte maia expressa-se, sobretudo, na arquitetura e na escultura. Suas monumentais construções — como a torre de Palenque, o observatório astronômico de El Caracol ou os palácios e pirâmides de Chichén Itzá, Palenque, Copán e Quiriguá — eram adornadas com elegantes esculturas, estuques e relevos. Podemos contemplar sua pintura nos grandes murais coloridos dos palácios. Utilizavam várias cores. As cenas tinham motivos religiosos ou históricos. Destacam-se os afrescos de Bonampak e Chichén Itzá. Também realizavam representações teatrais em que participavam homens e mulheres com máscaras, representando animais

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O Fim

Por volta do ano 900, o Antigo império Maia sofreu um declínio de população, e teria iniciado um processo erroneamente confundido com decadência. Alguns estudiosos atribuem o abandono dos centros maias à guerra, insurreição, revolta social, invasões bárbaras etc. De fato, os grandes centros foram abandonados, porém não de súbito. As hipóteses mais prováveis apontam para uma exploração intensiva de meios de subsistência inadequados, provocando a exaustão do solo e a deficência alimentar. A cultura maia posterior, fundindo-se com as dos toltecas, prolongou-se no Novo Império Maia até a conquista pelos espanhóis

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