Adorno: Coifas
Coifa com cobre-nuca Mundurukú

Retrizes e coberteiras superiores da asa de arara-canga (Ara macao) e plumas; plumas dorsais de mutum-cavalo (Mitu tuberosa).
Suporte: touca tecida de crochê com fios de algodão.
Outros componentes: cordéis de fios de algodão.
Diâmetro: 17 cm; comprimento do cobre-nuca: 29 cm.
Foto: Wagner Souza e Silva

Este belíssimo exemplar reserva-se principalmente para os rituais de celebração de guerra. depois, guardavam-no junto aos outros, na casa-dos-homens, para futuras comemorações. Todos são testemunhos de um patrimônio que os Mundurukú, ainda hoje, habitantes da área Tapajós-Madeira, perderam prematuramente.

Coifa Karajá

Penas de vôo e plumas, prov. de ardeído e, possivelmente, retrizes de arara-canindé (Ara ararauna).
Suporte: base com tecido reticular de fibras vegetais.
Outros componentes: cordel do mesmo material e segmentos de taquara.
Diâmetro: 17 cm; altura: 33 cm.
Foto: Wagner Souza e Silva

Das coifas, existe grande variedade de combinações relativas às espécies ornitológicas, cromatismo e tecnologia, conforme se oberva pelos exemplares das coleções do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. São adornos cotidianos e eventualmente rituais de crianças de ambos os sexos, em especial meninos.


Situando a Plumária / Sonia Ferraro Dorta in A Plumária Indígena Brasileira no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP / Sonia Ferraro Dorta e Marília Xavier Cury – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: MAE/Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2000.
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