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Observando Torres através das lentes de uma luneta
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Lunetas para o turista ver Torres mais de perto

Foto de Antônio Barañano

Lázaro Ribas - posicionado em frente da Ilha dos Lobos

Texto de Antônio Barañano / TeleNews Torres

Quando decidiu se aposentar e passar às mãos dos filhos a continuidade de seus negócios em Esteio, Lázaro Ribas já tinha definido o que ia fazer em Torres. Seus próximos desafios estavam representados por duas lunetas e um binóculo profissional adquiridos numa viagem que fizera a Minas Gerais.

Com esses instrumentos ele queria fazer em Torres de forma itinerante e sazonal, o que é uma rentável atividade fixa em outros lugares. As torres gêmeas que vieram abaixo em 11 de Setembro em Nova Iorque tinham vários desses equipamentos. Eles também podem ser encontrados no alto da Torre Eiffel, para que as pessoas possam esquadrinhar Paris lá de cima e fazem parte de qualquer lugar turístico que se preze, mundo a fora.

A iniciativa de Lázaro fazer algo semelhante em Torres encontrou certa resistência inicial pela novidade de suas pretensões. "Meu projeto passava de departamento em departamento na Prefeitura e ninguém queria liberar o alvará. Não que fossem contra, apenas diziam que não era competência deles. Até que caiu na Secretaria de Turismo onde recebi apoio total".

Liberado para atuar, Lázaro tem se fixado na Praia Grande, em frente ao prédio do antigo Dunas Hotel, mas conforme as condições do dia também pode ser encontrado no alto do Morro do Farol ou da Guarita. Por R$ 2,00 a pessoa pode ficar um "tempão" observando o comportamento dos lobos marinhos na Ilha dos Lobos, ou olhando bem de pertinho o farol na poutra extremidade da praia junto da foz do Rio Mampituba.

É lógico que há também quem não resista à tentação de dirigir a luneta para aquele emaranhado de gente que ocupa cada metro quadrado da orla da Praia Grande. Como brinde Lázaro deixa ainda que as pessoas olhem gratuitamente pelo binóculo qualquer coisa que queiram ver, como os voadores de paraglaider. "O bínóculo profissional atinge um distância de 30 quilômetros".

Ver o que está distante "bem de perto" é uma emoção que as pessoas curtem desde crianças. E o que ver é o que não falta em Torres. Onde os equipamentos estão localizados no momento da reportagem, dá para examinar os paredões da Guarita.

Mas, como nem todo mundo que vai à praia leva dinheiro consigo, Lázaro não se importa que as pessoas olhem e paguem depois. Certamente seus equipamentos serão muito úteis também no inverno quando as baleias francas vêm por aqui com seus filhotes. Então, o que hoje é visto a "olho nu", será melhor apreciado se visto através de uma luneta ou de um binóculo.

 

Publicado em 11 / JANEIRO / 2010

Foto de Antônio Barañano

Olhar além do que seus olhos podem ver é uma curiosidade que o ser humano alimenta desde criança

Foto de Antônio Barañano

Lázaro - "quem vai ao mar nem sempre carrega dinheiro: pode olhar e pagar depois"

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