Dias especulares a um espetáculo inesquecível

Foto jornalista diplomado Antônio Barañano

Bruno Schwartz - pai do balonismo no Brasil, comunicação direta com São Pedro?

Que São Pedro é o padroeiro do Rio Grande do Sul todo mundo sabe. O que ninguém sabe é que tipo de acordo tem o diretor da Air Show e criador do Festival de Balonismo de Torres Bruno Schwartz com o santo responsável pelas torneiras do céu?

Em 2009, Schwartz deu uma entrevista gravada em vídeo para o TeleNews Torres dizendo que tinha experiência de 21 anos de Festival em Torres, tempo mais que suficiente para saber: "Abril nos últimos tempos não vem mais sendo um bom mês para a realização do Festival, devido aos ventos".

Na ocasião, Bruno disse que ia conversar com o prefeito João Cardoso a fim de transferir o evento para Maio. Idéia aceita o dono da Air Show passou a maior parte do mês de Abril de olho no comportamento do tempo aqui na região de Torres.

Bruno se preocupou muito quando viu que na última semana, antes da realização, do festival ainda chovia. E choveu tanto que ele encontrou o terreno do parque do balonismo completamente encharcado.

Parece que Sâo Pedro até fez uma brincadeira com Bruno. Equipes todas a postos para levantar vôo na quinta-feira, nuvens encobriram o céu de Torres no final da tarde e um vento fraco fez a maioria dos pilotos desistir do vôo livre que não contava pontos.

Está claro que só saíram os mais corajosos. Apesar da carranca do tempo não choveu. Vá se saber lá que tipo de entendimento tem o franco-brasileiro Bruno e o patrono do Rio Grande do Sul.

A sexta-feira, porém, já amanheceu com um céu-de-brigadeiro pra navegador aéro algum colocar defeito. De olho nas previsões do tempo Shwartz voltou a se tranquilizar. Todas elas indicavam que chuva aqui na cidade só na segunda-feira.

O espírito entre os pilotos é de euforia e contentamento com as condições do tempo. A 22ª edição do Festival será inesquecível para eles. Pois não existe piloto de balão, no mundo, que queira ficar em terra ouvindo o barulho da chuva no telhado.

Publicado em: 2 MAIO 2010

 

---

Lummertz garante que festival não acaba

Foto jornalista Antônio Barañano / TNT

Lummertz - queremos aumentar o festival para oito dias

"Se você escutar alguém dizer que este será o último Balonismo pode pular no pescoço dele porque é um mentiroso". Com esta frase o secretário da Indústria, Comércio e Turismo de Torres Roniel Lummertz encerrou a entrevista que concedia ao radialista Nilson Léo no Maristela Revista na manhã de ontem.

O assunto de que esta seria a última realização do Balonismo em Torres veio à tona na sessão da Câmara Municipal do dia 19 de Abril. O vereador Carlos Alberto da Rosa (PPS) dissera ter conhecimento de que esta seria a última realização do Balonismo em Torres.

À Rádio Maristela o secretário manifestou que "pelo contrário", é objetivo dele "e do prefeito João Alberto ampliar as datas do Festival para oito dias". Atualmente são quatro dias. A intenção é possibilitar aos turistas que não possam vir num final de semana, a virem no outro".

Durante o balonismo as pessoas terão acesso aos shows mediante doação de 1 quilo de alimento não perecível em troca do ingresso. Os barracões aonde ocorrerão os espetáculos têm capacidade para 10 mil pessoas mas, por medida de segurança, entrarão apenas 7 mil pessoas. Por isso, aconselha que os interessados nos shows busquem seus ingressos com antecedência.

Segundo o secretário ainda, a Brigada Militar fará rígido controle na entrada dos shows. As pessoas serão revistadas para haver garantia de que não estarão portando armas. Também será proibido entrar no espetáculo levando garrafas.

Lummertz disse que na questão da segurança está tudo acertado. "A Brigada Militar receberá um reforço de policiais a cavalo e com cães" para evitar tumulto.

Castelo terá só uma pista no Balonismo

A Secretaria de Obras e Trânsito de Torres (Smot) definiu como será o retorno na Avenida Castelo Branco para o Parque de Balonismo, durante 22º Festival. De 29 de abril a 2 de maio, a Avenida será reduzida a uma pista, em ambos os sentidos, a partir de uma distância de 150 metros do retorno na altura do Artesanato Goulart. Desta forma, o canteiro central fica com um espaço mais amplo e seguro para a operação de retorno.