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NOTÍCIAS

Ambiente em Torres

 

Por Antônio Barañano / TeleNews Torres[email protected]

 

 

Carta oficial do 1º Fórum Regional do Mar: ambientes costeiros

Foto Divulgação / TeleNews Torres

Objetico: promover o desenvolvimento sócio-econômico ambientalmente correto

O encontro entre representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), Gestores Públicos, técnicos, pesquisadores, estudantes, professores, e sociedade em geral, (lista em anexo), realizado no município de Torres/RS entre os dias 30 de maio e 1º de junho de 2012, no Centro de Convenções da Universidade Luterana do Brasil Torres (Ulbra Torres) na ocasião do 1º Fórum Regional do Mar: Ambientes Costeiros teve como principal objetivo promover uma visão intersetorial e multidisciplinar dos ambientes costeiros com vistas a um desenvolvimento socioeconômico ambientalmente correto e que valorize a Biodiversidade e os ecossistemas costeiros e marinhos bem como promover o turismo sustentável e a qualidade de vida.

A CARTA DAS TORRES

Durante as atividades do 1º Fórum Regional do Mar: Ambientes Costeiros foram discutidas questões relacionadas ao turismo criativo, gerenciamento costeiro, biodiversidade, saúde e educação ambiental. Como resultados dessas discussões durante o Encontro foram apontadas as seguintes ações e recomendações prioritárias:

1. O documento oficial do 1º Fórum Regional do Mar: Ambientes Costeiros passará a ser denominada “A CARTA DAS TORRES”, alusivo à Cidade de Torres (RS);

2. Necessidade premente da realização de um planejamento multidisciplinar e integrado (turismo, biodiversidade e saúde) da ocupação espacial da região costeira, visando garantir a representatividade, conectividade e a qualidade dos ambientes naturais;

3. Priorizar a estrutura de coleta e tratamento de esgoto nas políticas públicas e no desenvolvimento socioeconômico regional;

4. Aproveitamento racional da biodiversidade regional como ativo ambiental ecoló- gico para um turismo sustentável nos municípios costeiros, valorizando a proteção do patrimônio natural, histórico, arqueológico e cultural com especial atenção aos sambaquis, tradições regionais, edificações, manifestações culturais e artesanatos;

5. Valorização da biodiversidade regional como ferramenta para o turismo ecologicamente sustentável nos municípios costeiros;

6. Estabelecimento de medidas de prevenção e controle de espécies exóticas nas zonas marinhas e costeiras regionais com programas de controle, inspeção e monitoramento submarino;

7. Considerar o sistema de lagoas costeiras do Rio Grande do Sul e Santa Catarina como patrimônio social e ambiental a ser preservado, recuperado e valorizado;

8. Elaboração de planos integrados (esporte, cultura, turismo, saúde e meio ambiente), voltados a práticas eficientes de pesca com segurança e eficiência sócio-econômica, sem expor a riscos atividades de esporte, lazer e interferir nas rotas migratórias como vem ocorrendo, com a revisão e implementação em todos os municípios de áreas de exclusão de pesca devidamente identificadas e equipadas;

9. Implementar ações que resultem no fortalecimento das unidades de conservação (UC) existentes e áreas legalmente protegidas, com especial atenção, www.forumdomar.org a consolidação do Parque Estadual de Itapeva; da APA da Lagoa Itapeva; e o estabelecimento do plano de manejo do REVIS da Ilha dos Lobos;

10. Necessidade da criação de novas unidades de conservação, costeira e marinha no Rio Grande do Sul: unidade de conservação de proteção integral da região do Albardão e Parcel da Solidão;

11. Realizar estudos técnicos e articulações para criação de UCs, no extremo norte do estado do Rio Grande do Sul abrangendo os municípios de Torres e Arroio do Sal e no município de Mostardas;

12. Fortalecimento dos comitês de Bacias Hidrográficas existentes nas regiões costeiras e criação de um comitê especifico para tratar da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba;

13. Implantação imediata da Lei Federal 5.300 de 07 de Dezembro de 2004 que regulamenta o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC) com elaboração de planos eficazes; dotação de recursos orçamentários, fortalecimento das estruturas de execução e articulação com a sociedade;

14. Revisão do método de licenciamento ambiental, especialmente em empreendimentos do tipo: parcelamento do solo, loteamentos e condomínios com a adoção da exigência de EIA/RIMA e EIV/RIV, independentemente do porte do empreendimento, considerando o efeito cumulativo dos impactos causados na região costeira e no litoral;

15. Aplicação efetiva da resolução CONAMA 303 de 20 de março de 2002 para garantir as áreas de preservação permanente do ecossistema costeiro e restingas;

16. Efetivo cumprimento e fiscalização das condicionantes das autorizações vinculadas aos Planos de Uso da faixa de Praia, com especial atenção à problemática de veículos particulares na faixa de areia;

17. Cumprimento efetivo quanto à restrição para animais domésticos na faixa de praia;

18. Integração entre todos os órgãos e instituições responsáveis pelo licenciamento, controle e monitoramento nos ambientes costeiros para o planejamento e execução das operações de fiscalização;

19. Revisão dos critérios de definição das listas da IUCN para as espécies litorâneas e costeiras, com a inclusão automática daquelas espécies descritas após a publicação da última lista em vigor, até que a mesma seja devidamente categorizada;

20. Revisão, atualização e publicação das listas estaduais da fauna e flora ameaçada de extinção;

21. Implementação da moratória de pesca e do defeso para espécies que constem em qualquer categoria de ameaça nas listas oficiais ou ainda da qual que se tenha pouco conhecimento ou ainda daquelas cujo grau de reconhecimento do status populacional seja insuficiente;

22. Equacionamento do ordenamento e gerenciamento do potencial de bioprodução de pesca e aquacultura, buscando a vocação natural das áreas litorâneas submersas e oceânicas da plataforma continental.

Determinar parâmetros locacionais de oferta e demanda de recursos. Estabelecer formas de uso e padrões de regulamentação do tamanho da frota, formas de pesca, equipamentos e outras medidas visando a proibição total do uso de redes de emalhe e arrasto nas áreas costeiras, salvo alguma exceção previamente avaliada;

23. Estabelecer programa de educação ambiental adequado à realidade e interesses regionais, voltados aos propósitos de manutenção da biodiversidade e ao uso racional dos ecossistemas;

24. Produção de materiais educativos e conteúdos ambientais que valorizem os ecossistemas e as espécies da fauna e flora de cada região. Considerando, a extrema importância e sucesso deste evento, relacionado a conservação dos ambientes costeiros e marinhos e, bem como a significativa representatividade que o mesmo alcançou, recomenda-se que o 1º Fórum Regional do Mar: Ambientes Costeiros seja realizado periodicamente, bianualmente, e faça parte do calendário de eventos do município, que outros municípios se integrem a essa atividade e promovam encontros dessa natureza.

Espera-se que a partir do 1º Fórum Regional do Mar: Ambientes Costeiros sejam ampliados o planejamento em rede, TURISMO > SAÚDE > MEIO AMBIENTE, e que sejam metodologicamente inter-relacionados nas tomadas de decisões governamentais, objetivando o desenvolvimento sócio-econômico e ambiental – qualidade de vida – das comunidades que residam ou usufruam turisticamente da costa do Brasil, em particular do sul do Brasil.

Essas são as contribuições dos membros e instituições para a conservação costeira da região no 1º Fórum Regional do Mar: Ambientes Costeiros. Torres 1º de junho de 2012.

 

 

Publicado em: 15 JUNHO 2012 – SEXTA

 

Plataforma de pesca de Itapeva Sul é desmontada

Foto jornalista Antônio Barañano / TeleNews Torres

Do que sobrou da demolição da plataforma, apenas as marcas dos pneus das máquinas usadas na remoção e assim mesmo não por muito tempo


Há pouco mais de semana, a Prefeitura destruiu e removeu os entulhos do que foi um dia o sonho de haver uma plataforma de pesca na praia de Itapeva Sul. Segundo a prefeitura, os 48 metros existentes já estavam se deteriorando representando um risco para os banhistas. Em 20 anos, a plataforma foi o local de começo de muitos namoros que resultaram em casamentos, era também a má lembrança de um aventureiro, autor da idéia.

 

Publicado em: 12 MARÇO 2012 – SEGUNDA

 


AMBIENTE

Foto Adriana Franciosi / Zero Hora / TeleNews Torres

Limpeza braçal da praia. Navio deixou cair no mar mais de mil litros de óleo cru

Veranistas de Imbé e Tramandaí proibidos de entrar no mar

Um vazamento de petróleo no mar está contaminando a água do mar e a areia nos municípios de Imbé e Tramandái. Em razão disso, o presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental Fernando Niedersberg pede aos veranistas que se afastem da praia durante todo o final de semana. Contato da pele com o petróleo pode causar irritação; absorção prejudica pulmões.

 

Publicado em: 27 JANEIRO 2012 – SEXTA

 

 


Fepam volta atrás na decisão de destruir os quiosques da Praia Grande

Foto jornalista diplomado Antônio Barañano / Panorâmio / TeleNews Torres

Os quiosques servem de apoio a quem vai à praia

O bom-senso prevaleceu. Em meados de Dezembro, o diretor-presidente Carlos Fernando Niedersberg tornou sem efeito a decisão do novo gerente regional da Fepam para o Litoral Norte (com sede em Tramandaí) para demolir os quiosques da beira-mar em Torres.

A primeira a dar a notícia foi a vereadora do PT na Câmara Municipal Maria de Lourdes Fippian. Ela, porém, aproveitou a oportunidade para "faturar" politicamente sobre o episódio e empurrou a responsabilidade pela trágica decisão para o PSDB ao tempo em que foi governadora Yeda Crusius.

Mas Fippian deixou claro que, "dentro da Fepam, não existe consenso entre os técnicos sobre a retirada dos quiosques". Um morador antigo de Torres que não quis se identificar informou ao TeleNews Torres que no local aonde estão os quiosques jamais existiu dunas. "Ali a natureza nunca colocou dunas".

Ao receber os donos de quiosques que operam o serviço, o presidente da Fepam os tranquilizou e ainda permitiu que fossem instalados 14 toldos para proteger os clientes do sol e de chuvas. Essa era uma antiga reivindicação dos comerciantes que foi atendida. O gerente de cultutura da Secretaria Estadual de Turtismo Sérgio Mello acompanhou os donos de quiosques na visita ao presidente da Fepam.

[ Leia editorial Estupidez ao alcance todos ]

 

Publicado em: 7 JANEIRO 2012 – SÁBADO

 

 


Fepam manda destruir os quiosques da Praia Grande

O novo gerente da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), numa atitude intempestiva, deu 20 dias para defesa e 30 dias de prazo para os donos de quiosques no calçadão da Praia Grande destruírem as construções. Obrigar os próprios comerciantes a destruírem seus sonhos pode condená-los à morte, pois passaram toda a sua vida produtiva trabalhando pelo turismo de Torres naquele local. Seria o mesmo que um regime totalitário obrigasse os pais a matar os filhos.

[ Leia editorial Estupidez ao alcance todos ]

 

Publicado em: 26 NOVEMBRO 2011 – SÁBADO

 

 


Associação dos Surfistas de Torres ajuda a limpar a Praia da Cal

Foto Divulgação SMAMM /TeleNews Torres

Carlos Freitas entregou dez sacos cheios de lixo a Gustavo Canella

Dia 4 de junho a Secretaria do Meio Ambiente e a Associação dos Surfistas de Torres (AST) realizaram uma limpeza na Praia da Cal. Na ação foram recolhidos dez sacos de lixo da praia.

“Buscamos com essa ação conscientizar a comunidade de que todos nós somos responsáveis pela limpeza de nossas praias e ruas, e que é dever de todos cuidarem do meio ambiente”, declarou o gerente de resíduos Gustavo Canella, agradecendo o apoio dos surfistas locais.

A AST trabalha em várias outras ações a favor da comunidade. “Atuamos em diversas ações como o futebol beneficente e a limpeza do paredão da Guarita, buscando sempre conscientizar a sociedade”, declara o presidente da associação Carlos Freitas.

 

 

Publicado em: 7 JUNHO 2011 - TERÇA

 

 


Mar com cor de chocolate espanta os peixes

Foto jornalista diplomado Antônio Barañano / TeleNews Torres

Velúcio Costa Pereira e Rosalino Vazatta fazem considerações sobre o que pode ter deixado o mar marrom

Todos os dias o morador de Itapeva Norte Velúcio Costa Pereira dá sua pedalada. Anda dois quilômetros té o mar e de lá invarivelmente traz peixe fresco para comer. Mas não tem sido assim há exatos sete dias, desde que o oceano foi tomado por uma colaração marrom na sua margem, semelhante a uma calda de chocolate.

Ainda no domingo pela manhã, Velúcio conversava com outro colega de pescaria Rosalino Vazatta sobre esse problema. Ambos fizeram conjecturas mas não chegaram a nenhuma conclusão, a não ser a de que enquanto se mantiver essa coloração os peixes não chegam perto dos anzóis.

O sempre atento comandante Ricardo Froner escreve para dizer que a causa dessa coloração do mar é provocada pelo vento nordeste que costuma revolver as algas do fundo do oceano. Com efeito, temos tido manhãs de calmaria onde as folhas sequer se mexem, mas a partir do meio-dia começa o vento que vai noite adentro sibilando nas janelas, até tudo se acalmar novamente na madrugada.

 

Publicado em: 21 MARÇO 2011 - SEGUNDA

 

 


Destinação das lâmpadas a vapor de mercúrio

Foto Arquivo SMMAM / PMT /TeleNews Torres

Lâmpadas queimadas são levadas para empresa especializada em trabalhar com esse material

A Prefeitura de Torres, por meio da Gerência de Resíduos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, encaminhou 5.269 lâmpadas fluorescentes e 500 de vapor de mercúrio para empresa especializada e legalmente autorizada. As lâmpadas foram coletadas em prédios públicos em campanhas realizadas nos últimos anos pela SMMAM.

Todas as lâmpadas foram destinadas através do Instituto Estadual de Proteção Ambiental (IEPRAM), para a empresa Ambyservice especializada neste tipo de material, para tratamento e destinação final. O objetivo da ação foi reduzir o grande número deste tipo de lâmpada no meio–ambiente que possui grande potencial de polução e são jogadas indevidamente em locais inapropriados.

Agora, a partir da Lei Federal 12.305 de agosto de 2010, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente não realizará mais o recolhimento de lâmpadas. Conforme o gerente de Resíduos, Gustavo Canella, “os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes são obrigados a implementar sistemas de retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos”.

 

Publicado em: 7 ABRIL 2011

 

 


Projeto de Meio-Ambiente para 2011

Foto Arquivo SMMAM /TeleNews Torres

Comissão de representantes das instituições que apóiam a campanha da SMMAM

Este ano a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Torres completa dez anos de ação e junto com o Grupo Estratégico de Conscientização Ambiental lança as Campanhas e Projetos de Conscientização para 2011. O tema escolhido foi Mar fonte de Vida, com o objetivo de informar e conscientizar a comunidade sobre a importância desse ecossistema para nossa cidade. Para isso a Secretaria viabilizará meios para à formação da consciência socio-ambiental de nossa comunidade.

O projeto quer mostrar à comunidade a necessidade da participação de todos na preservação e conservação do ambiente marinho de Torres, grande responsável pela geração de renda, turismo, alimentação e lazer. Para isso serão adotadas estratégias por meios de eventos ao decorrer do ano. São parceiros deste projeto: Onda Verde, Batalhão Ambiental, Senac, Ulbra Torres, SEMA / Parque da Itapeva, Sesc, Secretaria Municipal de Educação, Rotary Club de Torres e Emater.

 

Publicado em: 1º ABRIL 2011

 

 


Uso de soda cáustica está matando os peixes

Foto jornalista Antônio Barañano / TeleNews Torres

Carlos Lange – esgotos domiciliares levam soda cáustica para a Lagoa do Violão

"Moro em Torres há mais de 26 anos. Todas às vezes que ocorreram mortalidades de peixes (quase todo ano com maior ou menor dano ambiental) foram devido a adição de soda cáustica utilizada em especial para desentupir vasos sanitários no Bairro Praia da Cal". A argumentação é do presidente da Fundação para o Desenvolvimento Sustentável de Torres (Fundest) Carlos Lange – hoteleiro na cidade e engenheiro agrônomo por formação.

"A Corsan em determinada época havia protegido a Lagoa com um cinturão de coleta de esgotos, mas logo depois a Prefeitura, no governo (Cezar) Cafrune, realizou esta grande obra de drenagem pluvial no Bairro Praia da Cal, oferecendo à população a possibilidade de ligar os esgotos residenciais no pluvial. Assim, todo esgoto deste bairro ainda hoje corre diretamente pela rua central direto na Lagoa (lado sul)", reafirma Lange.

"Entretanto – segundo ele – não é o esgoto que mata os peixes, mas sim a soda amplamente utilizada nesta época de 'casa cheia'. Tal afirmativa é fácil de verificar, basta mediar o pH da água logo após a mortalidade. Se estiver ligeiramente alterada para básica, é soda e fim de papo".

"Se a análise demorar a ser realizada, o própria água e o lodo do fundo se encarregam de acidificar novamente a lagoa e aí fica difícil de dizer o que houve. Portanto, qualquer valor de pH acima do normal ( >pH 6 ) representa adição da soda".

Lange alerta que "para matar peixes na Lagoa bastam um ou dois quilos de soda colocados no esgoto que cai na lagoa".

"Pela fórmula química, NaOH, quando a soda é dissolvida forma sódio + hidroxidrila. O primeiro elemento por ser abundante (sal) não aparece nas análises como sendo problema e o segundo é rapidamente neutralizado pelo H+ livre da água e do lodo. As mortes dos peixes ocorrem quando estes passam por dentro da água cáustica, situação que corrói as sensíveis terminações de troca de gases das guelras. Com as guelras lesionadas os peixes têm sua condição de respiração alterada, motivo que os faz subir para “respirarem “ – situação que faz parecer que há falta de oxigênio na água".

"Observo que caso fosse atividade microbiana em excesso a ponto de eliminar o oxigênio (baixo DBO), o pH da água seria muito mais ácido que o normal (> pH4,5)... As análises dos anos anteriores sempre deram alteração do pH para básico (próximo ou levemente acima pH 6, beirando o pH 7 ou pouco superior). O pH normal da Lagoa seria de entre pH4,5 a pH5,5".

"A responsabilidade é da população que usa de forma inconsequente (ou por ignorância) este produto químico comprado em qualquer botequinho de esquina e do município por não remover o esgoto cloacal domiciliar da rede pluvial. Quem sabe se for proibida a venda de soda na cidade ??? Ou quem sabe se a população fosse alertada??? Ou quem sabe, façam uma nova rede de coleta de esgoto para separar o cloacal do pluvial???"

"Em todo caso, não nos preocupemos, que ano que vem haverá de novo o mesmo problema ... e a vida em Torres assim continua".

A Secretaria de Comunicação informou há poucos dias que "a Prefeitura de Torres tem buscado identificar ligações clandestinas de esgotos na rede de águas pluviais da cidade. Fiscais da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde trabalham na identificação de irregularidades praticadas junto à rede de esgotos com o objetivo de coibir este crime que compromete o Município".

A informação distribuída, porém, não faz referência aos "esgotos autorizados" na Praia da Cal ao quais se refere Lange. De forma que o assunto não se esgota por aqui.

Segundo a coordenadora de Vigilância Ambiental Carmem Vieira "essas ligações são clandestinas e estão sendo lacradas. Todas as situações irregulares estão sendo notificadas e são passíveis de advertências e multas, de acordo com a legislação sanitária vigente no País. Os efluentes sanitários não podem ser ligados, em hipótese alguma nas galerias pluviais".

A coordenadora também destaca que, em locais onde há rede coletora de esgoto, é preciso confirmar que esta esteja realmente instalada e funcionando antes de ser feita a ligação. Outro aspecto importante está relacionado à construção em áreas próximas a rios, mangues e outras situações com lençóis freáticos aflorantes. “É preciso certificar se o terreno tem viabilidade urbana e técnica para o funcionamento adequado de uma fossa séptica e um sumidouro com filtro anaeróbio”, salienta.

Também é importante não se deixar levar pela especulação imobiliária. “Não permita que sua casa seja utilizada por 15 ou 20 pessoas ao mesmo tempo, enquanto que o sistema de tratamento de esgoto do imóvel foi projetado para atender 5 ou 6 pessoas. “Quando ocorre superpopulação em uma residência, os sistemas de esgoto saturam rapidamente, fazendo com que os efluentes sanitários extravasem para a rua, para a galeria pluvial para os rios e outros corpos receptores, causando problemas de saúde pública e poluição ambiental”, explica.

Já para evitar a obstrução de galerias pluviais e o consequente alagamento é importante não jogar nas ruas lixo, garrafas plásticas, latas de cerveja e refrigerante. “Observe os horários de coleta de lixo, em seu bairro, evitando dessa forma que o mesmo fique exposto nas calçadas, terminando por se espalhar pelas ruas, bocas de lobo e galerias pluviais, causando obstruções”, finaliza.

 

[ Reações à entrevista de Carlos Lange ]

Publicado em: 31 JANEIRO 2011

 

 


Regularização da reciclagem do lixo em Torres

Foto de Milena Meira

Gustavo Lara Canella - gerente de Resíduos (lixo seco)

O gerente de Resíduos da Prefeitura de Torres Gustavo Lara Canella conquistou a licença ambiental da Fepam para regularização das atividades da Usina de Reciclagem de Lixo Recivida. A licença foi obtida na quinta-feira, dia 30 de julho.

Com isso, as atividades da coleta seletiva voltaram a se normalizar na área central do Município. O licenciamento comprova que o local atende as especificações de proteção ao meio ambiente e que a cidade tem a correta destinação para o lixo reciclado.

Entre as novidades na regularização da Usina Recivida estão a construção de um novo galpão, realizado com recursos próprios da Prefeitura de Torres, e a instalação nas próximas semanas de um piezômetro para monitorar a qualidade da água do lençol freático.

A triagem do materialrecolhido será realizada por funcionários da Secretaria Municipal de Meio Ambiente

A coleta seletiva é realizada todas as terças e sextas-feiras pela manhã nos limites da Rua General Firmino Paim, da Av. do Riacho em direção à avenida Beira-Mar; da Beira-Mar até a Rua Cruzeiro do Sul, na Praia da Cal; de lá, circunda a Lagoa do Violão em direção ao Centro e depois retoma a av. do Riacho até a Firmino Paim.

A população pode colaborar separando em casa o lixo reciclável do lixo orgânico. O lixo seco é composto por latas, papéis em geral, vidros, sacolas de plástico e metais; já o lixo orgânico tem origem em restos de comida em geral, cascas de frutas, erva-mate, entre outros e é coletado pelo caminhão normal.

 

Publicado em: 4 AGOSTO 2010

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