Ósmio

Descoberto no início do século XIX pelo químico britânico Smithson Tennat, o ósmio passou a ser amplamente usado como filamento das primeiras lâmpadas elétricas incandescentes, antes do uso do tungstênio.

O ósmio, elemento químico de símbolo Os, pertence ao grupo VIII da tabela periódica. É um metal azul acinzentado, muito duro, e o mais denso de todos os elementos. Difícil de ser trabalhado, mesmo a altas temperaturas, o ósmio é usado principalmente como endurecedor em ligas de metais platínicos, antes de ser substituído pelo rutênio. Na forma de ligas, emprega-se na fabricação de contatos elétricos e de pontas de canetas. O tetróxido de ósmio (OsO4) é usado como agente oxidante em química orgânica e como corante para gorduras em biologia.

Tennant descobriu o elemento junto como o irídio em resíduos de minério de platina não dissolvidos por água-régia. Tennant anunciou a descoberta em 1804 e criou o nome osmium (do grego osme, “cheiro”), em alusão ao odor penetrante e tóxico desprendido do OsO4, um sólido volátil.

O elemento oxida-se espontaneamente em contato com o ar. Os óxidos de ósmio vaporizam-se sem se fundirem, o que é uma característica excepcional entre ação aos elementos da família da platina. O ósmio não existe em estado puro na natureza, ocorrendo como uma mistura entre sete isótopos naturais e é encontrado no minério iridosima, em areias de rios nos montes Utais e na América do Norte e do Sul.

Propriedades físicas e químicas do ósmio:
Número atômico: 76
Peso atômico: 190,2
Ponto de fusão: 3.000º C
Ponto de ebulição: 5.000º C (aprox.)
Densidade: 22,48 (20º C)
Estados de oxidação: +2, +3, +6, +8
Configuração eletrônica: 2-8-18-32-14-2