Nióbio

Muito abundante no Brasil, especialmente em Minas Gerais, onde se localiza a maior reserva mundial, o nióbio recebeu seu nome em homenagem a Níobe, deusa grega, filha de Tântalo. Canadá, Zaire, Nigéria e Estados Unidos também têm grandes reservas.

O elemento nióbio, de símbolo químico Nb, é um metal de transição que, com o vanádio e o tântalo, integra o grupo Vb da tabela periódica. Unido ao tântalo, ocorre em minerais como a columbita e a tantalita. A separação dos dois metais é difícil, pois apresentam propriedades muito semelhantes.

Em 1801, o químico inglês Charles Hatchett descobriu numa amostra de minério extraído na região americana da Nova Inglaterra, e deu-lhe o nome de colúmbio. Em 1844, o alemão Heirich Rose distinguiu no colúmbio dois elementos distintos, e chamou-os tântalo e nióbio. O nome colúmbio, no entanto, continua a ser usado pela indústria metalúrgica americana para designar o nióbio.

Em estado puro, o nióbio é maleável e dúctil, de cor branca brilhante, parece-se com o aço e, quando polido com a platina. Embora tenha ótima resistência à corrosão, é suscetível à oxidação acima de 400º C. É usado em ligas, imãs supercondutores e, em pequenas quantidades, em aços inoxidáveis para evitar corrosão intergranular.

Propriedades físicas e químicas do nióbio:
Configuração eletrônica: 412
Peso atômico: 92,906
Ponto de fusão: 2.468º C
Ponto de ebulição: 4.927º C
Densidade: 8,57 (20º C)
Estados de oxidação: +2, +3, +4, +5
Configuração eletrônica: 2-8-18-12-1 ou (Kr)4d45s1