Lutécio

Em 1878, Marinac descobriu um novo componente na terra érbia (óxido de érbio – Er2O3), chamando-o de “Ytterbia”, em uma terra (mineral) então conhecida pelo nome de Erbia. Em 1907, Georges Urbain separou a ytterbia em dois novos compostos, por ele chamados de “neoyterbia” e “lutecia”, que contém os elementos hoje chamados de itérbio e lutécio. Os novos elementos formadores dessas novas terras (óxidos) comprovaram a existência de dois novos elementos, o itérbio e o lutécio, como são chamados atualmente. Esses dois elementos foram descobertos por Auer von Welsbach, no mesmo ano de 1907. O nome Lutécio é dado em homenagem à Lutetia, nome antigo de Paris.

O lutécio é um metal prateado, macio e dúctil, é o décimo quinto e último elemento da série dos lantanídeos e pertence ao grupo 3 da tabela periódica. Na sua forma pura, é relativamente estável, se afastado da umidade do ar. É usado em tecnologia nuclear e seus compostos não tem nenhuma aplicação significativa.