Lítio

O nome do elemento químico lítio, do grego “lithos” (pedra), deve-se ao fato de, ao ser descoberto, ter sido considerado exclusivo do reino mineral. Mais tarde, foi detectado em plantas e organismos animais.

Lítio é um elemento químico, de símbolo Li, que pertence ao grupo Ia da tabela periódica, no qual se incluem os metais alcalinos. É um metal leve, de brilho prateado, encontrado nas rochas magmáticas da crosta terrestre numa proporção de 0,002%.

Descoberto em 1817 pelo sueco Johan August Arfwedson no mineral petalita, o lítio também existe em minerais como o espodumênio, lepidolita, ambligonita e trifilita, em quantidades que viabilizam sua exploração econômica. Tratado quimicamente, produz hidróxido, carbonato ou sulfato de lítio, que podem formar outros compostos.

O metal foi isolado pela primeira vez em grande quantidade pelo alemão Robert Wilhem Bunsen, em 1855, mediante eletrólise do cloreto de lítio, processo ainda hoje utilizado. Na natureza, se encontra na forma de dois isótopos: lítio-7 (92,5%) e lítio-6 (7,5%). Foram obtidos três isótopos radioativos: lítio-5, lítio-8 e lítio-9.

Vários compostos de lítio têm aplicações práticas. O hidrido de lítio (LiH), sólido branco e cristalino, é fonte de hidrogênio, que libera instantaneamente quando tratado com água. O estearato de lítio, componente de lubrificantes, é também usado em esmaltes para porcelanas, Os cloretos e brometos são utilizados em sistemas de refrigeração. O carbonato de lítio (Li2CO3) tem eficaz efeito terapêutico no tratamento da psicose maníaco-depressiva.