O lantânio é um metal prateado, maleável e dúctil. É tão macio que pode, facilmente, ser cortado com uma faca. É um dos metais mais reativos entre os chamados “terras raras”.

O lantânio é o primeiro elemento da série que leva seu nome, a série dos lantanídeos e pertence ao grupo IIIb da tabela periódica, do símbolo La.

Em 1839, Carl Gustav Mosander extraiu uma nova “terra” (óxido) do nitrato de cério impuro – Ce(NO₃)₃ – e identificou o novo elemento. Como resultado dessa extração, Mosander obteve óxido de lantânio – La₂O₃.

Em 1923, o lantânio foi isolado utilizando-se as técnicas de troca iônica e extração do solvente.

O lantânio é encontrado nos minerais denominados terras raras, como: monazita – XPO₄ (onde X = Ce, La,Y ou Th), alanita – X₂Z₃O(SiO₄)(Si₂O₇)(OH) (onde X = Ca, Ce, La ou Na e Z = Al, Fe, Mn, Be ou Mg) e bastnasita – LnCO₃F (Ln = Lantanídeos).

Os principais minérios de lantânio são a monazita e a bastianita, ocorrendo em 25% e 38%, respectivamente.

A monazita (areia de praia) pode ser encontrada nos Estados Unidos, Canadá, Argentina e África.

O lantânio é solúvel em ácido, reage lentamente com água fria e rapidamente com água quente. oxida-se facilmente quando exposto ao ar.

O metal é obtido na forma pura pela redução de fluoreto de lantânio (LaF₃) com cálcio metálico (Ca): 2LaF₃ + 3Ca _→ 2La + 3CaF₂.

Ocorrência no Brasil:

Os principais depósitos de monazita, que é um mineral rico em lantânio e outros lantanídeos no país se estendem do litoral do Rio Grande do Norte até o do Rio de Janeiro.