Ítrio

Na aldeia sueca de Ytterby, em 1794, o químico Johan Gadolin descobriu o primeiro dos lantanídeos ou terras-raras, que chamou terra ítria, mistura de que foram isolados os elementos, dentre os quais o ítrio.

O ítrio é um elemento de transição do grupo IIIb da tabela periódica, de símbolo Y e que na forma metálica é prateado, dúctil, um tanto reativo e estável em contato com o ar. Se finamente dividido, inflama-se a 470º C. Foi isolado em 1828 por Friedeich Wöhler. Ocorre em rochas ígneas da crosta terrestre e na Lua, em maior proporção. Também se produz por fissão nuclear.

O ítrio ocorre em todos os minérios de lantanídeos, sobretudo nas areias monazíticas, a três por cento. Usa-se em processos metalúrgicos e na composição das ligas de alumínio e magnésio, a que dá maior resistência. Seu composto mais importante, o óxido de ítrio, é usado na fabricação de certos vidros e cerâmicas especiais. O óxido e o vanadato de ítrio se empregam como substância luminescente que produz a cor vermelha dos tubos de televisão, e compostos vermelhos que contém ítrio na forma do óxido são usados em laser, em dispositivos de microondas dos equipamentos de radar e telecomunicações, como transmissores de energia em ondas curtas e, se radioativo, em terapias de câncer.

Propriedades físicas e químicas do ítrio:
Número atômico: 39
Peso atômico: 88,905
Ponto de fusão: 1.523º C
Ponto de ebulição: 3.337º C
Densidade: 4.457 (25º C)
Estados de oxidação: +3
Configuração eletrônica: 2-8-18-9-2 ou (Kr)4d15s2