Argônio

Isolado pela primeira vez em 1894 por Lord Rayleigh e Sir Willian Ramsay, o argônio está presente na atmosfera e constitui 0,93% do volume do ar que respiramos.

O argônio é um elemento químico de símbolo Ar, número atômico 18 e massa atômica 39,94. Faz parte do grupo dos gases nobres, ou grupo 0 (zero) da tabela periódica. Apesar de ter sido descoberto depois do hélio, foi o primeiro gás nobre a ser isolado. Seu nome deriva do grego argos, “preguiçoso”, devido a sua baixa reatividade química. É um gás incolor, inodoro e insípido, quimicamente inerte, de densidade 1,784g/ℓ a 0º C e 1 atm, ponto de ebulição -185,7º C e de solidificação -189,3º C. Existe naturalmente sob três formas isotópicas de números de massa 40, 38 e 36, das quais a primeira é predominante (99,60%). A produção do Ar40 a partir do K40 (potássio) por desintegração radioativa é importante na determinação da idade de fósseis. Alguns compostos complexos, em que moléculas de argônio, preenchem espaços entre a estrutura cristalina da substância, foram fabricados, como o quinol-clorato de composição 3C6H4(OH)2O.8Ar. Em 2003, mais um novo composto foi descoberto, o fluoreto de argônio, ArF2, pelo químico suíço Helmut Durrenmatt.

Obtido em larga escala por destilação fracionada do ar atmosférico, o argônio é utilizado em soldas, em lâmpadas incandescentes, para obtenção de maior luminosidade, em termômetros para baixas temperaturas e em cromatografia.