Antimônio

Assim como a água, o antimônio ao solidificar-se apresenta uma expansão volumétrica, característica que o torna muito útil como componente de liga durante a moldagem de metais.

O antimônio (Sb) é um elemento metálico pertencente à família do nitrogênio, encontrado sob diversas formas alotrópicas (estruturas cristalinas diferentes, resultantes de arranjos atômicos espaciais diversos). Encontrado em seu estado nativo em pequenas quantidades, é mais abundante como sulfeto, no minério estibinita (Sb2S3), que tem 72% de antimônio, e em sulfetos metálicos complexos, em maiores teores.

Em estado bruto o antimônio é um sólido cristalino, porém friável, de coloração branco-acinzentada e brilho metálico, sendo bom condutor térmico e elétrico. À temperatura ambiente é inerte, e queima quando aquecido em presença do oxigênio seco. É atacado lentamente pelos ácidos clorídrico e sulfúrico concentrados a quente. Entretanto, reage rapidamente com o ácido nítrico diluído, e é prontamente solúvel em água régia.

É obtido através da ustulação da estibinita, com a formação do óxido de antimônio, que em seguida é decomposto em seus elementos durante tratamento térmico em presença do carbono; através da fusão do minério com sucata de ferro. Nesse caso, o ferro se combina com o enxofre liberando o antimônio metálico, o qual, por ser mais denso, se deposita no fundo do forno.

O antimônio é usado em ligas, com o chumbo e o estanho na fabricação de metal antifricção, sendo amplamente empregado na preparação de placas para baterias, revestimento de cabos e tipos de impressão. Compostos de antimônio são também empregados na indústria da borracha e, em pigmentos, na fabricação de vidros. Em pequena quantidade, seus compostos entram na elaboração de produtos farmacêuticos.