ESQUIZOFRENIA INFANTIL |
Observa��es cl�nicas mostram que o processo esquizofr�nico pode iniciar-se nas crian�as na mais tenra idade. Os sintomas evoluem em escala progressiva , e est�o descritos dentro de 5 fun��es fisiol�gicas: 1) Mecanismos homeost�ticos. 2) Estados de consci�ncia e padr�es de sono e vig�lia. 3) Padr�es de respira��o. 4) T�nus muscular. 5) Reflexo t�nico do pesco�o, no qual localiza-se a base de todo o comportamento motor. |
A esquizofrenia infantil
est� relacionada com um defeito primitivo no sistema nervoso, que tem sua express�o
cl�nica em uma desarmonia na organiza��o das fun��es org�nicas, constituindo,
portanto, uma anomalia prim�ria. Deste modo, essas anomalias dificultariam
progressivamente na crian�a a organiza��o de sua personalidade e dos meios de
comunica��o. A ansiedade resultante dessa desorganiza��o, seria o elemento essencial
do quadro cl�nico que se traduz por desvios biol�gicos e pela instabilidade das
fun��es org�nicas. |
O quadro cl�nico de esquizofrenia infantil possui as seguintes caracter�sticas: |
1) Transtornos
das rela��es com o exterior: |
2) Transtornos
de conduta: |
3) Transtornos
na ordem do pensamento: |
4) Altera��es
no comportamento: |
5) Sentimentos e estados
delirantes: |
6) Desorganiza��o psicomotora: |
7) Transtornos de linguagem: |
As crian�as portadoras de
esquizofrenia, possuem uma dificuldade muito grande para disernir entre realidade e
fantasia. Estas crian�as, com freq��ncia, n�o tem no��o de sua identidade e de seu
limite corporal. |
Do ponto de vista da
Biodan�a, um esquema especial ideal teria predom�nio de exerc�cios de refor�o de
identidade, express�o e criatividade. Viv�ncias de cantar o pr�prio nome, oposi��o,
fluidez, enfrentamento, exerc�cios r�tmicos e rodas de comunica��o s�o bons exemplos.
Deve-se dar �nfase especial aos exerc�cios de afetividade e acariciamento. Exerc�cios
inadequados para este caso, s�o todos aqueles que induzem a regress�o e a estados de
semi transe. |
Os objetivos cl�nicos da Biodan�a: |
1) Superar os transtornos motores,
aumentando a fluidez, coordena��o motora e espontaneidade expressiva. |
Esta metodologia deve ser ministrada de forma lenta e gradual, atrav�s de um processo de tratamento que poder� levar v�rios meses sem, no entanto, excluir nenhuma outra forma de terapia a que a crian�a esteja sendo submetida. |