BRASÕES DE NOSSA FAMÍLIA
SPINA / SANTOS / ALVES / CAMARGO / FAVARETTO / DIAS / SILVEIRA / MOTTA / ARRUDA / XAVIER DE SOUZA / LOPES / COSTA / CITRAN / BETELLI / BERWERTH / FERRAZ / PEREIRA / MAIOLI (MAJOLI) / MARTINS / ALMEIDA / ROCHA / LEME / GODOY / LEITE / RAMOS / JESUS
Os brasões aqui contidos não são necessariamente de nossa família, eles pertenceram a alguém que possuía o mesmo sobrenome que o nosso. Por exemplo existem Motta's de Portugal e da Itália, o Motta da minha família é de origem portuguesa. O objetivo desta página é manter um relato da origem do sobrenome e de sua história.
Se nós adotassemos todos os nomes de nossa família nosso nome seria:
Antonio Fábio Pereira da Motta Xavier de Souza dos Anjos Betelli Maioli Silveira Spina Alves dos Santos Martins de Almeida da Rocha Leme de Godoy
Stela Maris Ferraz Arruda Silveira Citran Berwerth Lopes da Costa Dias Camargo Favaretto Spina Pereira Leite Ramos de Jesus
Família Spina de Cabreúva
Século XIX, na cidade de Curtatone, em Mantova, Lombardia na Itália, Santo Spina acorda pela manhã e descobre que sua plantação de uva foi toda destruida pelo granizo, em um ato de desespero ele sai e embarca para o Brasil sem avisar ninguem de sua família. Conta que ele veio com mais dois primos sendo que um deles foi para São Paulo e o outro para Argentina.
Sua esposa Eliza Maioli fica desesperada sem saber o que aconteceu com seu marido, sua vizinha paga para ela uma consulta de cartomante para saber o que estava acontecendo.
A cartomante ao ler a mão de Eliza informa que seu marido esta no Brasil e que dentro de uma semana ela vai receber uma carta dele, passado uma semana a previsão da cartomante se realiza.
Na carta Santo pede para que ela venda todas as propriedades e venha com seus 6 filhos para o Brasil. Um ano após, em 13/01/1889 no vapor Bearn, Elisa com 33 anos desembarca no no Porto de Santos com seus filhos Teodoro com 13 anos, Giovanni "João"com 11 anos, Egídio com 08 anos, Mentore com 04 anos, Anníballe com 01 ano e Lúcia com 05 anso, vindo a ter mais um filho no Brasil chamado Virgilio.
Se conta que durante a viagem um dos filhos de nome André faleceu e foi jogado ao mar.
Cheios de esperanças e vontade de vencer na vida, fixaram a residência na Fazenda Alagoas (hoje Município de Itupeva-SP), logo depois a família transferiu-se para Cabreúva e como colonos trabalharam na fazenda dos Paula Leite e depois nas terras dos Camarguinhos, como eram conhecidos.
Os filhos foram crescendo e constituindo novas famílias. Multiplicaram-se os braços na lavoura. Com muito trabalho, a família adquiriu as terras do Corcovado e logo depois as terras do Caí, perfazendo mais de 700 alqueires de terra. Na época, plantavam café, a principal fonte de renda da família. A família comprou o primeiro caminhão do bairro, para levar o café produzido na Fazenda Morungaba até o Porto de Santos, de onde era exportado para a Europa.
Com o lucro obtido pela venda do café, a família comprava os alimentos que não eram produzidos na fazenda, tais como: óleo, sal e mortadela.
Com o falecimento dos pais, as terras foram divididas entre os irmãos Spina. Cada um agora era senhor de sua parte.
Família numerosa na cidade de Cabreúva, os Spina ainda preservam a Fazenda Morungaba e possuem a Fazenda Corcovado, uma das principais do bairro, cuja principal atividade econômica é a avicultura. (Fonte: Livro Cabreúva Nossa Cidade, Nossa Memória de Edoardo Coen, Silvana Pereira de Oliveira e Antonio Melo Mesquita - Registro Memorial dos imigrantes)
Spina e Spinelli são sobrenomes panitalianosi, apesar de Spini ser propriamente lombardo, com um parte também em Toscana, deve derivar do nome medieval Spina e Spinello, ou também se referir ao nome Crispino ou seu diminuitivo. (http://www.italiaoggi.com.br/links/iolink_0141.htm)
O sobrenome Santos é muito difundido, isto porque ele era adotado por filhos que não tinham o seus pais conhecidos, a criança portanto era dos Santos (ou dos Anjos).
Armas
Não existem armas específicas da família Santos. As que aqui se apresentam correspondem às que foram concedidas ao 1º barão de Santos: partido em pala, o primeiro de Silvas e o segundo de Ferreiras
Histórico da Família Camargo
Antiquíssima família com origem nas Astúrias (Espanha) de onde se espalhou por toda a Península Ibérica.Alfonso de Camargo, um célebre navegador, foi até oPerú em 1.589, pelo Estreito de Magalhães, após terríveis peripécias, façanha inédita naqueles tempos. Ele teve vários filhos, entre eles, Luis Dias deCamargo que se casou com Beatriz de La Penã, filha deDiogo de La Penã, fidalgo da casa do Infante D. Luis. Um descendente desse, chamado D. Francisco de Camargo, casado com Gabriela Ortiz, veio ao Brasil onde oencontraremos em São Paulo, com o filho D. Jusepe deCamargo, que deu origem a quase todos os Camargos brasileiros.
Interpretação do brasão
Nosso brasão tem duas partes: a interna e a externa. Interna: um escudo na forma clássica ou francesa emque se vê : em um campo dourado cinco caldeiros deferro postos em sautor (ou santor) ou seja em formade cruz de Santo André. O dourado (jalne) metal =força e riqueza, o preto (sable) = prudência e/ou desilusão; em volta há uma bordadura em vinho,sanguinho ou púrpura (goles) como se chamava e quesignificava sangue e luta com oito castelos em dourado significando poder, posição. Externa: esta parte representava o grau nobiliárquico,cargo, honrarias e posição; a parte externa vinha sempre da concessão de imperadores, reis e príncipes. No brasão da nossa Família se vê um elmo(armadura) significando espírito de luta, há uma coroa de cinco pontas (cinco borlas) significando nobreza e ornado por um paquife = fornato de folhagens que desce do elmo que talvez signifique os louros da vitória. Vemos que há muito o que descobrir acerca de nossos ancestrais; para mim foi super importante descobrir tanta coisa acerca de nossos ancestrais. Resgatei um poucode nosso passado; me situei melhor no tempo e senti muito mais ainda um orgulho de ser CAMARGO.
Família proveniente da Itália da região de Veneza, onde possui o título de Patrício. O descendente de nossa arvore é proveniente de Veneza, o Sr.Camillo Favaretto que chegou com 35 anos em 01/02/1896 no Vapor "Italie"
Com ele vieram sua esposa Teresa com 36 anos e seus filhos Angelo com 02 anos e Maria com 04 anos, vindo a ter mais 02 filhos no Brasil, João e Angelina, trabalharam em diversos lugares, tendo seus filhos brasileiros nascidos na Fazenda Pinhal em Cabreúva, se estabeleceu em Jundiaí onde permaneceu até o final de sua vida.
Como vocës podem ver existem 4 brasões relacionados a família Dias
História da familia Dias
Trata-se do patronímico de Diogo ou Diego, pelo que podem ser inúmeras famílias que adoptaram este nome por apelido, sem se encontrarem ligadas pelos menores laços de consanguinidade.
Alguns Dias usam por armas aquelas que, ao que se supõe, foram concedidas a um Domingos Dias.
Armas
De Domingos Dias: de vermelho, um elmo de prata, posto de frente, aberto e timbrado com uma águia estendida de negro, entre plumas de várias cores, sustido o elmo por um braço armado de prata, novamente do flanco esquerdo do escudo. Timbre: a águia do escudo.
Outros Dias usam: de azul, uma estrela de ouro, de dez raios. Timbre: a estrela do escudo
Armas
Origem do nome
Wilhelm
van der Haegen (1435-1510)
Nasceu em Bruges, Flandres, Bélgica, cerca de 1435 e faleceu no dia de S.
Tomé (21 de Dezembro) no final da primeira década do século XVI.
Wilhelm aportou na Ilha do Faial cerca de 1450. Trouxe consigo colonizadores flamengos. Estabeleceram-se em uma localidade próxima a N.S.das Dores da Praia do Norte (seria N.S.da Luz da Ribeira dos Flamengos?). Wilhelm deixou a Ilha do Faial antes da chegada de Joz d'Utra em 1464, e viajou a Flandres. Depois retornou aos Açores
Wilhelm aportou na Ilha de Flores. Trouxe sob sua direção colonizadores flamengos, e a semente do pastel. Estabeleceu-se no vale da Ribeira da Cruz, onde iniciaram o plantio. Porém, Wilhelm necessitava de transporte regular para exportar a planta tintureira, e a distância da Ilha das Flores das outras ilhas determinava poucas ligações por barco. Portanto, após alguns anos, Wilhelm abandonou a ilha e viajou para Flandres. Depois retornou aos Açores.
Wilhelm trouxe consigo novos colonizadores flamengos. Desta vez aportou na ilha de São Jorge, com a permissão de D.Brites, viúva de D.Fernando e tutora de seu filho D.Diogo. Wilhelm estabeleceu-se definitivamente na ilha, junto com sua mulher (e provável prima distante) Margarida de Zabuya (Saboia, Zambuja, Azambuja, antes Marguerite de Savoie, nascida cerca de 1439 em Bruges, Flandres, Bélgica).
Em 1470 Wilhelm já havia fundado a freguesia do Topo e
terminado a construção da Igreja N.S. do Rosário. Veio a falecer no Topo, com
fama de grandes virtudes, já com seu nome traduzido para Guilherme da Silveira
(ou Guilherme Casmaca ou Vandaraga).
Fonte: http://www.brazores.com/brazores/WilhelmVanDerHaegen.htm
e http://www.familiasilveira.rg3.net/
Wilhelm van der Haegen e Margarida de Zabuya eram pais de pelo menos 8 filhos:
Família Motta de Cabreúva
Família numerosa e que muito contribuiu pra o crescimento de Cabreúva, os Motta chegaram na cidade através de Francisco Pereira Motta. Filho de pais portugueses, veio de Taubaté-SP com sua esposa Mariana Isabel dos Santos. Com eles veio o Cônego Motta, irmão de Francisco Pereira Motta.
O casal Francisco e Mariana teve oito filhos, Francisco, Paulino, Maria, Antônio, José, João Batista, Odelgonda e Emília.
Franscico Pereira Motta (Chiquinho Lopes) casou-se com Dona Sergina e tiveram Carmem, Lúcia, Aristides, Chicuta (Tenente Francisco Pereira da Mota Filho, que, além de chefe da Guarda Civil de São Paulo, foi prefeito-nomeado de Cabreúva), Irene e Cacilda. Viúvo, Chiquinho Lopes, como era conhecido casou-se com Dona Roda, com quem teve Zito, Lurdinha, Wagner e Mariana.
O filho Paulino casou-se com Dona Benedita e Maria casou-se com Epaminondas.
Antônio (Toninho Lopes) casou-se com Nina e desta união nasceram Nenê, Zezinho, Lucinda, Toninho e Roque José (Zeca Motta), que trabalhava cmo Fiscal de Renda do Estado de São Paulo, casou-se com Dona Zezé Motta e tiveram os filhos José Benedito da Motta (Zizo), os gêmeos Ari e Inah, Lurdes e Antônio (Nino).
Como Fiscal, o Sr.José mudou-se para Itu e depois para S.Paulo; depois Pindamonhangaba e finalmente voltou para Cabreúva, vindo a falecer.
João casou-se com Maria e tiveram dois filhos, Rubens e Benedito. Odelgonda, conhecida por Dona Tica, casou-se com Antônio Sampaio e tiveram os filhos Névio, Roque, Cidinha e Geraldo (Padre Geraldo, que hoje se encontra em Roma como pároco).
Emília casou-se com João da Silveira Navarro. Dessa união nasceram João Batista, Luíza, Alcides, Maria Anália e Lucídio, patrono da EEPSG "Lucídio Mota Navarro"
Dona Emília, mulher católica fervorosa, preparava remédios milagrosos para curar gripe. Foi a primeira agente do correio de Cabreúva, que funcionava em sua própria casa.
A família é uma das raízes do Município.(Fonte: Livro Cabreúva Nossa Cidade, Nossa Memória de Edoardo Coen, Silvana Pereira de Oliveira e Antonio Melo Mesquita)
Origens da Família Motta
Segundo consta, Gomes Fernandes de Gondar era o nobre Senhor da Terra do Olo, no Concelho de Gestacô. Tinha como filho Rui Gomes de Gondar.
Rui, porque vivia na "Terra da Motta", achou por bem acrescentar-lhe o apelido ao sobrenome, tornando-se o primeiro a dar início à família com essa denominação toponímica.
Senhor de grandes posses, Rui fundou a "Quinta da Motta", na Freguesia de Celorico de Basto, região do Minho, ao norte de Portugal. Ainda cultivou maiores bens no distrito de Lanhoso, às margens do rio Ave.
De sua família, houve por descendente o Dr. Jerônimo da Motta, desembargador do Paço e da Fazenda Real, Juiz e nobre da Casa de D. João Terceiro, da dinastia de Avis. De D. João, o ilustre Juiz recebeu, por decreto, o brasão de armas.
O Brasão da Família Motta
O escudo de armas é esquartelado simples, com o primeiro e o quarto quartel esmaltado em rubi e o segundo e terceiro em ouro. Sobre cada rubi, vê-se um leão em ouro,símbolo da Justiça, coroado de marquês, em posição armada, o mesmo que aparece como timbre. Nos demais quartéis, vêem-se lírios em esmeralda, em número de cinco no segundo quartel, postos em sautor, e em número de quatro no terceiro quartel. Os lírios em esmeralda são símbolos da nobreza e da sabedoria.
Origens da Família Mota II
Antigamente grafado Motta, conforme o italiano Motta e o francês Motte, deriva do substantivo comum mota, que Meyer-Lübke faz derivar do provençal, que por sua vez vem do germânico motta, monte de terra.
A palavra significa aterro à borda dos rios, para proteger de alguma inundação as terras próximas. Em escocês, em irlandês e em baixo latim, mota, motta, era uma casa forte, rodeada de um fosso, paliçada, cuja terra, no momento da extração, serviu a elevação do terreno sobre a qual foi assentada a construção, o que tornava a escalada mais difícil ao escalante.
Pretendem alguns linhagistas que esta família provenha de um sobrinho do rei de França que, em Burgos, onde se fixou, era senhor de Mota.
De Fernão Mendes de Gundar, filho de Mem de Gundar, capitão do tempo do conde D. Henrique de Borgonha, pai do primeiro rei de Portugal descende Rui Gomes de Gundar, que adoptou o apelido Mota por viver na quinta da Mota, na freguesia de Santo Estevão de Vila-Chã, no tempo de D. Afonso II, rei de Portugal, e de sua mulher, D. Mor Afonso.
Segundo o marquês de Abrantes, o apelido tem raízes toponímicas e derivará da designação do lugar da Mota, no termo de Vilela, ou da quinta do mesmo nome, na freguesia de São Miguel de Fervença, comarca de Celorico de Basto, ou ainda de outros lugares, vilas e quintas da Mota que existem em Portugal.
Os oficiais de armas do século XV, ao determinarem as armas desta família estabeleceram confusão entre o seu nome e o da Mata, atribuindo aos Motas, as armas destes.
De verde, cinco flores-de-lis de ouro, postas em aspa. Timbre: uma flor-de-lis do escudo, entre duas plumas de verde, picadas de ouro.
fonte:Arruda, um dos municípios mais antigos do país, recebeu o seu primeiro foral em 1160 e um novo, doado pelo rei D. Manuel I, em 1517.
Dele terão retirado como apelido várias personalidades que se conhecem desde tempos mais ou menos recuados, tendo ficado célebre a dinastia de arquitectos e mestres cujos nomes - Diogo, Dinis, Francisco, João, Miguel - ficaram ligados à construção de obras como o Mosteiro da Batalha, convento de Cristo em Tomar, paço de Enxobregas, muralhas e castelos de Moura, Portel, Mourão, etc.
Tratando-se de um apelido de origem toponímica, é possivel que exista mais do que uma família que o tenha
Armas
Armas da família Arruda Botelho
Pertencentes à Antonio Carlos de Arruda Botelho - Conde Do Pinhal
Família Xavier de Souza de Cabreúva
Cândido Xavier de Souza nasceu em Cabreúva, no ano de 1868. Cresceu no bairro do Caí, trabalhando como lavrador e com muito esforço adquiriu um sítio, onde eram plantados café, milho, feijão e verduras para o sustento da família. Cândido casou-se com Rita dos Anjos de Souza e teve oito filhos.
Brasão da família Xavier
Nome com origem em Espanha, deriva do basco "Echaberri" (Etxe-berri) (de "echa", casa, e "berri", nova), existindo na Navarra uma localidade desta designação que terá dado lugar ao apelido, que se expandiu não só em Espanha e respectivas colónias mas, também a Portugal e Brasil.
Como nome de família, em muitos casos parece resultar de nome próprio adoptado como apelido pelo que existem várias famílias que o usam sem nenhuma relação de parentesco entre si.
Geralmente associado a Francisco, tornou-se mais divulgado na Europa depois da canonização (Gregório XV - 12.3.1622) do padre jesuita espanhol Francisco Xavier, apóstolo das Índias e do Japão, nascido em Xavier, perto de Pamplona em 7.4.1506.
Familia Souza / Sousa
Armas
Outras Armas
:
"Dous escudos venerados de Portugal e Leão ao travez
esquartelados armas dos Souzas são mui dignos de seus passados" (D. João
Ribeiro Gaio)
O sobrenome Souza, pertencente a uma das mais antigas e nobres famílias
portuguesas. No que diz respeito ao sobrenome Souza, este é variante de Sousa,
o qual se originou durante o reinado dos Godos. Um cavaleiro de nome Gomes
Echigues viveu durante o século XI, foi governador do distrito de Entre Douro e
Minho e possuiu o título de Senhor de Felgueiras.
BRASÃO DE ARMAS: De ouro, quatro faixas de vermelho.
Tradução: Ouro simboliza o Sol, denota nobreza e generosidade. Vermelho denota
honra e fortaleza militar.
TIMBRE: Três plumas de avestruz.
História
É este um patronímico, motivo pelo qual existirão inúmeras famílias que o adoptaram por apelido sem terem a menor ligação entre elas.
De duas famílias Lopes, no entanto, é possível traçar a genealogia e verificar os ramos: os Lopes de Ciudad Rodrigo, de um ramo passou ao nosso país no séc. XV, e os que derivam de João Lopes, cavaleiro da Casa da Infanta D. Joana, beatificada como Santa Joana, filha de D. Afonso V.
Tendo servido este monarca na defesa de Arzila e conquista das cidades de Tânger e Anafé, o Africano concedeu-lhe em 6 de Junho de 1476 carta de novas armas
Armas
Lopes de Ciudad Rodrigo: escudo esquartelado, sendo os primeiros e quatro de azul, uma estrela de ouro de seis raios; o segundo e o terceiro de vermelho, uma flor-de-lis de prata; bordadura de vermelho, carregada de oito aspas de ouro. Timbre: uma aspa da bordadura.
De João Lopes: de azul, uma palmeira de ouro, rematada por um corvo de negro, levantando voo. Timbre: o corvo do escudo, com um ramo de palmeira no bico.
História
Este apelido identificou uma família da nobreza medieval portuguesa que poderá derivar de um protonotário apostólico que viveu no nosso país em princípios do séc. XIII, de origem grega e denominado Nicolau Kosta.
Outros autores o dizem de mais remotas origens e o dão por usado no tempo de D. Afonso Henriques, afirmando alguns que deriva da designação da Quinta da Costa, na comarca de Guimarães.
A mais antiga linha de Costas que se encontra devidamente documentada é a da varonia de Martim Gil Pestana, escudeiro nobre que viveu em Évora na segunda metade do séc. XIV e que se estende até finais do séc. XVIII.
Assim sendo, a chefia destes Costas, se não a de todos eles, veio a cair na Casa dos Silveiras, Condes da Sortelha.
O ramo dos Costas ditos senhores de Pancas, derivado colateralmente do célebre cardeal D. Jorge da Costa, dos Costas de Alpedrinha, partiu aquelas armas com o «corpo» da empresa daquele purpurado.
De mencionar que, na opinião fundamentada de certos heraldistas, as costas destas armas não são a representação de ossos mas sim de um tipo de facas de sapateiro de lâmina curva e sem ponta, precisamente designadas de «costas».
Armas
De vermelho, seis costas de prata postas em três faixas e dispostas em duas palas, firmadas nos flancos do escudo. Timbre: duas costas de prata passadas em aspa e atadas de vermelho.
Costas de Alpedrinha: de azul uma roda de Santa Catarina de ouro, armada de prata. Timbre: o dos Costas.
A Família Citran ligada a minha arvore é descendente de Veneza na Itália, contudo nada achei relacionado as armas da família Citran na Itália. Na França a familia esta relacionada ao Chateau Citran que produz grandes vinhos Gran Crus. Vou traduzir o texto abaixo referente ao Brasão que pertence a:
Donissan de Citran
Ecartelé, au 1 et 4 d'argent à la bande d'azur, au 2 et 3 d'azur au lion d'argent.
- Françoise Donissan, mariée à François de Vassoigne, capitaine au régiment de la couronne, maintenu dans sa noblesse en 1666
- Après 1712, Alphonse Donissan, grand sénéchal de Guyenne,
marquis de Citran, épousa une fille de Charles d'Alloue, seigneur de Chillac.
- Un de leurs fils, Guy-Joseph, sera l'un des chefs de l'insurrection vendéenne
sous le nom de Citran. La terre de Chillac restera néanmoins la propriété des
Donissan. Pris à Savenay en décembre 1793, ce dernier fut fusillé à Angers.
- Sa fille, qui fut mariée successivement au général de Lescure et à Louis
de La Rochejaquelein, a laissé des mémoires intéressants et souvent consultés.
Etienne Barth : Le canton de Barbezieux au temps passé.
Abbé Mondon : Notes historiques sur la baronnie de Marthon.
Bruno Sépulchre : Châteaux, manoirs et logis de la Charente.
Martin-Buchey : Géographie historique et communale de la Charente
A família Betelli é proveniente da Itália, não encontrei as armas da família ainda, contudo encontrei um quadro de Degas cujo tema é a família Betelli
EDGAR DEGAS, La família Betelli en Florencia, 1859-60.
Óleo sobre lienzo. Musée d'Orsay, París.
Origem Austriaca
Origem espanhola
Origem portuguesa
MAIOLI (MAJOLI)
Origem Italiana
Maioli é presente na Lombardia, Emilia e Romagna, Marche e Toscana, a parte mais importante é romagnolo, imaginamos que deve derivar no toponimo Maiolo (PS), Maiolo e Maiuolo que é de origem calabresa del catanzarese em particular e pode derivar do nome da localidade.