MUNICIPIOS DE ALAGOAS E SERGIPE

Água Branca – AL, CEP – 57.490-000 

         Água Branca é uma das cidades mais antigas da região do Baixo São Francisco. Situada na microrregião do sertão alagoano, a uma altitude de 550m acima do nível do mar. Clima temperado, com temperatura: máxima de 32ºC e mínima de 22ºC. Tem uma área territorial de 456,7 km2 que se limita ao Norte com os municípios de Mata Grande, Delmiro Gouveia, Pariconha, Olho D’ água do Casado, Inhapí e estado de Pernambuco. Inicialmente foi chamada de Mata Pequena e Matinha de Água Branca. A origem do nome veio de uma serra da região rica em fontes de águas muito limpas. A povoação teve início com a chegada da família do Capitão Faustino Sandes que arrematou terras daquela localidade, com o objetivo de cultivar cana-de-açúcar e pastagem. Isso ocorreu em 1769. Em 1864, foi criada a freguesia, nove anos depois, a vila de Água Branca e, em 1919, foi elevada à categoria de cidade. 

         Quando ainda era povoado, foi construída a primeira capela para Nossa Senhora do Rosário. Anos depois, o Barão de Água Branca construiu a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

          Água Branca tem muitos atrativos turísticos, a partir de sua própria arquitetura antiga representada pela Igreja Matriz, a Igrejinha do Rosário, o Centro Histórico da Praça da Matriz, a Casa do Barão de Água Branca e o calçamento da Praça Fernandes Lima e de maneira geral o visual vislumbrante da Serra do Himalaia.

As festas populares principais são a de emancipação política em 21 de abril e a da padroeira Nossa Senhora da Conceição, que ocorre anualmente de 28 de novembro a 08 de dezembro. Outros atrativos são encontrados pelo município como: as trilhas ecológicas da Cachoeira do Vaivém, o Mirante do Cruzeiro, a Serra do Boqueirão, o Riacho do Boqueirão, o riacho da Cobra, a serra das Viúvas e tantos outros. O artesanato é representado apenas pela cestaria de palhas de ouricurí, bananeira e bambu. (40) 

 Delmiro Gouveia – AL, CEP – 57.480-000 

         Delmiro Gouveia está situada geograficamente, na microrregião do sertão alagoano. Seu território mede 609,3 km2, com altitude de 200m acima do nível do mar. Limitando-se com os municípios de Água Branca, Pariconha, Olho D’ Água do Casado e os estados de Pernambuco, Sergipe e Bahia. Clima quente e seco, temperaturas: máxima de 38ºC e mínima de 18ºC. O povoado de Pedras, que deu origem à cidade de Delmiro Gouveia, surgiu a partir da estação da estrada de Ferro e o nome veio das grandes rochas que existiam nos arredores da estação. Em 1903, chegou à região, vindo do Recife, o cearense Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, que instalou uma fabrica de linhas, com o nome de Companhia Agro Fabril Mercantil, atraindo muitos moradores e  implementando o desenvolvimento para a região.

         No entorno da fabrica nasceu a vila operária que, conforme já mencionado, recebeu o nome de “Pedra”. No dia 1º de novembro de 1938 o Decreto – Lei nº 846 criou o Distrito de Pedra, que sofreu alteração com o Decreto – Lei nº 2.902 de 30 de dezembro de 1943, mudando o nome para Delmiro Gouveia. Em 16 de junho de 1952, a Lei nº 1.623 elevou o distrito à categoria de cidade, quando desmembrou e emancipou seu território que até então pertencia ao município de Água Branca. 

         Delmiro Gouveia tem como principais atrativos turísticos a começar pela sua própria história e a história do seu desbravador Delmiro Augusto da cruz Gouveia o responsável direto pela invenção de gerar energia elétrica nos cânyons do São Francisco, a Reserva Ecológica Florestal, Furna do Morcego, Trilha do Riacho do Talhado, Praia Marina do Talhado, Museu Regional de Delmiro Gouveia, Núcleo Apiário da Fazenda São Vicente, Núcleo Apiário da Fábrica da Pedra, Praia do Caixão, Praia do Porto da Barra e Fabrica da Pedra. No artesanato pode ser encontrada a arte em couro, palha, bordados e tecelagem. O folclore é representado pelo reisado, capoeira, violeiros, quadrilhas junina, cavalhadas e pastoril. (41)

 Olho D‘Água do Casado – AL, CEP – 57.442-000 

         Este nome homenageia o dono da fazenda que existia pelo menos até 1870, no local onde hoje se localiza a Prefeitura de Olho D‘Água do Casado, o agricultor Francisco Casado de Melo. A construção da ferrovia levou para lá o acampamento de operários. Quando as obras terminaram, o acampamento foi transferido, mas já existiam por lá varias casas que foram asseguradas como povoado com a construção de uma capela em homenagem a São José, padroeiro do lugar. Os responsáveis pela formação inicial do povoado foram: João de Mello, Antonio Pinto Bandeira e Antonio Matias. Em 1965, o presidente na época, Castelo Branco, suspendeu o tráfego de trens e começou a construção da estrada AL – 225 que foi terminada em 1974, essa rodovia mudou a rotina do povoado.

          Com a chegada do progresso surgiu o movimento para a emancipação liderada por Eliseu Maia, Adeval Tenório, Victor Barbosa, José Pereira Leite e Pedro Gomes Pereira. Em 1962, Olho D‘Água do Casado foi emancipado pela Lei nº 2.459. Situada geograficamente na microrregião de Batalha, a uma altitude de 290m acima do nível do mar, possui clima predominante, temperado, com temperaturas: máxima de 36ºC e mínima de 16ºC. Sua área territorial mede apenas 324,1 km2. Com a construção da Hidrelétrica de Xingó o município ganhou dois grandes atrativos: O belo riacho do Talhado (recanto do rio São Francisco para o banho, com quase 80 metros de profundidade) e o Sitio Arqueológico.

          Outros atrativos do município são: a trilha do Bom Nome da Légua, Subestação Ferroviária de Olho D‘Água, ponte sobre o riacho das Águas Mortas, Casa de Farinha, rio dos Poços e Fonte da Matinha. O folclore é representado pelo samba de coco, quadrilhas juninas e pastoril.

         Pelo menos sete festas populares se destacam em Olho D‘Água do Casado: a Festa do Caju, o Carnaval, a festa de Santo Antonio, a festa de São João, a festa de São Pedro, a festa de São José ( padroeiro) e a festa do Coração de Jesus. (42)

 Pão de Açúcar – AL, CEP – 57.400-000 

         O município de Pão de Açúcar é antigo. E está situado geograficamente, na microrregião de Batalha. Predomina o clima quente e apresenta temperaturas: máxima de 40ºC e mínima de 26ºC; sua altitude em relação ao nível do mar, é de 30m. Área territorial 661,8 km2, limitando-se com os seguintes municípios: Piranhas, São José da Tapera, Monteirópolis, Palestina, Jacaré dos Homens, Belo Monte e rio São Francisco. O início de seu povoamento foi por volta de 1611. No início do século XVII, os índios Urumaris conseguiram terras nas margens do rio São Francisco, doadas pelo rei D. João VI. Ao lugar deram o nome de “Jacioba” que significa espelho da lua, na língua tupi – guarani. Com isso os índios Chocós ficaram com ciúmes e invadiram as terras dos Urumaris e os expulsaram de lá. Cristóvão Rocha, em 1634, tomou posse das terras onde hoje está o município, em 1660, as terras passaram para o português Lourenço José de Brito Correia, por carta de sesmaria, tendo o mesmo instalado uma fazenda de gado dando a ela o nome de Pão de Açúcar. Em 1815, as terras foram leiloadas e arrematadas pela família do padre José Rodrigues Delgado. A freguesia foi criada em 1853, e, em 1859, em passagem para Paulo Afonso, D. Pedro II pernoitou lá. Em 1887, foi elevada à categoria de cidade, através da Lei nº 756 desmembrado do Mata Grande. 

         Pão de Açúcar tem como principais atrativos turísticos, as piscinas naturais, as margens do rio, chamadas de “prainhas” e outros como: o sobrado que hospedou D. Pedro II, a Biblioteca Pública Professor Ademar de Mendonça, o Monumento Cristo Redentor, Igreja do Bonfim, Fazenda Pau Ferro, Igreja Nossa Senhora da Luz, Serra dos Meirus ou Pedra do Navio, Igreja do Sagrado Coração de Jesus, Ilha do Ferro, Igreja de Jesus e Maria José e outros. O artesanato é representado pela arte em madeira, coco, couro, arame, bordado, palha, linha, tecido e renda de bilro.O folclore é representado pelo boi fubá, pastoril, blocos carnavalescos, os cangaceiros, reisado, chegança, quadrilhas juninas e coco de roda. (43) 

Pariconha – AL, CEP – 57.475-000 

         A povoação da atual Pariconha começou no início do século XIX pelas famílias Teodósio, Vieira, Viana e Felix. Vinte anos depois da chegada dos primeiros colonizadores na região, um grupo de índios da tribo Jaripancós, vindos do município de Tacaratu, da localidade de Brejo dos Padres, fixaram moradia próximo à cidade onde vivem até hoje seus descendentes, na Serra do Ouricurí. Segundo contam, o nome “Pariconha” surgiu da existência de um ouricurizeiro cujos frutos tinham duas “conhas”, como eram chamadas as polpas desse fruto. Daí veio o nome da cidade que inicialmente era chamada de “Par-de-Conha”, depois simplesmente “Pariconha”. Seu território está situado geograficamente na microrregião do sertão alagoano, limitando-se com os municípios de: Água Branca, Delmiro Gouveia e estado de Pernambuco. Sua sede está a 550m acima do nível do mar, com predominância do clima temperado e temperaturas: máxima de 32ºC e mínima de 22ºC. Sua área territorial mede 262,7 km2 e está inteiramente dentro da bacia do São Francisco.  

         O Distrito e Cartório de Pariconha foram criados pela Lei nº 2.240, de 1º de maio de 1962. O município foi criado em 05 de outubro de 1989, pela Constituição Estadual. Seu território foi desmembrado do município de Água Branca e sua instalação definitiva ocorreu em 1º de janeiro de 1993. Pariconha tem como atrativos turísticos a Casa de Farinha, Igreja Matriz e Praça da Matriz. O folclore é representado pelo pastoril, quadrilhas juninas e as festas populares como o carnaval, Santo Antonio, São João e São Pedro.  (44) 

Piranhas – AL, CEP – 57.460-000 

         Antes “Tapera”, depois “Porto da Piranha”. Situada na microrregião do Sertão Alagoano, limitando-se com os seguintes municípios: Olho D’ água do Casado, Pão de Açúcar, São José da Tapera, Inhapí e rio São Francisco. Clima Temperado, temperaturas: máxima 39ºC e mínima de 20ºC. Piranhas transformou-se em freguesia. Sua área territorial mede 409,1 km2 em 20 de julho de 1885, pela Lei Provincial nº 964. Em 1887, foi elevada à categoria de vila e em 1891 e foi emancipada com o nome de Floriano Peixoto. Em 1949, voltou a se chamar Piranhas, novamente. No inicio do século passado, foi visitada por D. Pedro II (1825 – 1891) e mais tarde serviu de refúgio para Lampião e seu bando. 

         Com cerca de 20 mil habitantes Piranhas por si só já é uma atração turística, constituída de um singelo conjunto arquitetônico formado por ruas estreitas com bonitas casas coloniais do Século XIX e inicio dom Século XX.

         Piranhas fica a 80 km de Paulo Afonso, a uma altitude de 47m acima do nível do mar. É uma pequena e hospitaleira cidade histórica encravada num vale estreito banhado pelo Velho Chico. Lá se encerrou a historia viva do cangaço, mas segundo os moradores e funcionários do museu as cabeças de Lampião, Maria Bonita e outros nove cangaceiros, mortos pela volante policial em 1938 foram expostos na prefeitura da cidade. Hoje restam em Piranhas vários objetos que pertenceram ao Capitão Virgulino Ferreira da Silva (Lampião) e seus cangaceiros, inclusive fotografias originais. O Museu do Sertão funciona no prédio da antiga estação ferroviária.

             Do outro lado do rio está o Estado de Sergipe e a cidade de Poço Redondo. Foi lá na grota de Angicos que Lampião foi emboscado. Em apenas 20 minutos a pé chega-se à Grota constituída de formação rochosa onde hoje faz parte de sua paisagem uma estátua em homenagem aos cangaceiros decapitados.

Em Piranhas, o Velho Chico é estreito e tem prainhas limpas, além do artesanato do povoado de Entremontes-SE, na Ilha do Ferro, com bordados e construção de miniaturas de embarcações. O principal prato é a pituzada (camarão). No artesanato encontra-se o bordado em ponto de cruz, vaganite, boa noite e redendê, arte em couro, madeira, cerâmica e covos. O folclore é representado pelas quadrilhas juninas, blocos carnavalescos, reisado, pastoril e bandas de pífanos. Outros atrativos completam o acervo turístico de Piranhas como: o Centro de Recepção de Visitantes, Sitio Histórico, Trilha do Rio Capiá, Cachoeira do Vale do Ribeira, o Mirante Secular, Igreja Nossa Senhora da Saúde, Museu do Sertão, Coito de Curisco, as prainhas, o Distrito de Entremontes e outras curiosidades. (45)

 Penedo – AL, CEP – 57.200-000 

         Existem duas versões sobre o surgimento da Vila de Penedo. A primeira diz que a vila foi fundada em 1522 por Duarte Coêlho Pereira, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco e a segunda dar o crédito ao seu filho Duarte Coêlho de Albuquerque que herdou a Capitania. Segundo essa versão a conquista de Alagoas só começou em 1560 e o povoado só foi fundado em 1613, com o recebimento de uma sesmaria por Cristóvam Rocha a primeira registrada na região em 1596. De acordo com a segunda versão foi elevada a vila em 1636 com o nome de Vila São Francisco e no final do Século XVII passou a se chamar Penedo do São Francisco por ter sido erguida sobre um grande rochêdo e em 1842, foi elevada à categoria de cidade. O município de Penedo tem 690,7 km2 e está situado geograficamente, na microrregião de Penedo, limitando-se com os municípios de: Coruripe, Igreja Nova, Piaçabuçu, Feliz Deserto e o rio São Francisco. Sua sede está a uma altitude de apenas, 15m acima do nível do mar. O clima predominante é o tropical quente e seco, com temperaturas: máxima de 32ºC e mínima de 22ºC.

                                                                                                                                       Penedo constitui um grande conjunto de atrativos turísticos pela sua própria existência, o centro desta que foi a primeira vila a surgir no Vale do São Francisco forma um quadrilátero com dos lados voltado para o rio. Lá está um dos mais ricos acervos arquitetônico do Brasil, com destaque para a Igreja de Nossa senhora da Corrente construída 1785, Igreja de São Gonçalo Garcia dos Homens, Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, Convento Franciscano, Teatro Sete de Setembro, Casa da Aposentadoria, Oratório da Forca, Catedral Matriz e Casa de Penedo onde estão guardados documentos e fotos históricos da cidade e da região.

O artesanato também é rico na arte e trabalho ágil das mulheres que formam a Associação dos Trançados. De lá saem almofadas, chapéus e bolsas tendo como matéria prima a palha do ouricurizeiro, palmeira nativa da região. O passeio pelas águas do Velho Chico é um dos principais atrativos de Penedo onde pode ser visitado varias ilhas nas proximidades do Oceano Atlântico. (46)

 Piaçabuçu – AL, CEP – 57.210-000 

         Na foz do rio São Francisco do lado alagoano surgiu um povoado a partir da construção de uma capela por André Dantas em homenagem a São Francisco de Borja. Em 11 de julho de 1859 foi criada a freguesia, mas, só 1882 que Piaçabuçu foi elevada à categoria de vila e desmembrada de Penedo. Isso ocorreu por força da mesma lei que elevou a vila à categoria de município e transferiu a comarca para Coruripe. O território desse município está situado geograficamente, na microrregião de Penedo, limitando-se com os municípios de: Penedo, Feliz Deserto, rio São Francisco e Oceano Atlântico. A cidade tem altitude de 5m acima do nível do mar, com clima predominante, tropical quente e seco. Temperaturas: máxima de 38ºC e mínima 26ºC. 

         O município de Piaçabuçu é grande produtor de coco e camarão, a Praia do Peba conhecida em todo o país pelos grandes eventos como a gincana de pesca e arremesso, tem 26 quilômetros de extensão e faz parte da área de proteção ambiental do município. É a única praia em Alagoas que possui dunas belíssimas de areias alvas que fazem um contraste espetacular com o mar.

          Muitos outros atrativos estão à disposição dos turistas em Piaçabuçu, como a APA – Área de Proteção Ambiental, com cerca de 9.000 hectares e um perímetro de 74 quilômetros, situada no povoado de Pontal do Peba, a 22 quilômetros de Piaçabuçu, a Área de Proteção Ambiental de Marituba do Peixe nos municípios de Penedo e Feliz Deserto. A vegetação é formada por floresta de restinga com lagoas temporárias e o rio Marituba, o ultimo dos afluentes do Velho Chico. Mas o grande espetáculo mesmo é a foz do rio São Francisco que esbalda beleza em todas as direções no encontro com o Oceano Atlântico. Piaçabuçu, é uma cidade privilegiada, cujo nome significa na língua indígena “Palmeira grande”. Sua área territorial total mede 242,9 km2. (47)

 Canindé do São Francisco – SE, CEP – 49.820-000 

         Antes era Canindé, depois “Curituba”, hoje Canindé do São Francisco, determinado pela Lei nº 890 de 11 de janeiro de 1958. Em 07 de novembro de 1899, foi elevada a povoado a sede do Distrito de Paz, que, pela Lei nº 368, do estado de Sergipe, foi posteriormente revogada. Em 28 de março 1938, foi baixado o Decreto-Lei nº 69, restabelecendo a condição de distrito. Em 25 de novembro de 1953, foi o distrito elevado à categoria de cidade através da Lei Estadual nº 525, mas só foi instalada em 06 de fevereiro de 1955. O município tem uma área territorial 908,2km2, distante da capital160 km, a uma altitude de 68m acima do nível do mar. 

         Entre seus atrativos turísticos encontram-se de Ctamarã até o Riacho do Talhado, o Sitio Arqueológico do Letreiro, o passeio de Ctamarã até Paulo Afonso, o Sitio Arqueológico do Vale dos Mestres, o Perímetro Irrigado Califórnia, O Ecomuseu Hotel de Xingó, O Dique II, o Dique III, a Ilha da Espera e a Trilha da Gruta de Angicos. 

         A Usina Hidrelétrica de Xingó é a segunda maior do Brasil, está situada nos territórios de Canindé do São Francisco em Sergipe e Piranhas em Alagoas. A criação dessa usina propiciou a formação de lagos cercados de cânyons constituindo um grande parque de atrações turísticas da cidade. O Lago tem 60 km de espelho d‘água e 150 metros em média de profundidade.

          É em Canindé que está situado o maior museu arqueológico do mundo novo a céu aberto com passarelas que facilitam a visitação. O museu é formado por peças que foram resgatadas área que foi inundada pela Barragem de Xingo. São cerca de 55 mil peças com datação entre 1.200 e 9.000 anos e pelo menos 200 paredões com pinturas rupestres, mas, só cinco deles ficam em Canindé. No folclore tem a cavalhada, pastoril, vaquejada, dança de São Gonçalo e quadrilhas juninas. No artesanato sobressaem os bordados em ponto de cruz, o redendê e o crochê. Tudo isso pode ser encontrado em pleno sertão sergipano. (45) 

Gararu – SE, CEP – 49.830-000 

         Gararu está situada geograficamente nas coordenadas 09º 58’ 15” de Lat. Sul e 37º 04’ 44” de Long. W. Gr; a uma distância 104 km da capital.  A área territorial de seu município é de 640,4 km2 e pertenceu ao Morgado de Porto da Folha, que teve como primeiro proprietário, Tomé da Rocha Malheiros. A cidade está localizada no local onde um dia já foi chamado de “Curral de Pedras”, presume-se que o povoado originou-se de sitiantes que se instalaram no local. O povoado foi elevado a vila por uma Resolução de 15 de março de 1877 que também mudou o nome de Curral de Pedras para “Gararu”, depois, foi elevado a distrito único (em data não conhecida) e sede da comarca, a qual foi extinta em 1927 e restaurada pelo decreto nº 377 de 31 de dezembro de 1943.  

         Gararu tem como principais atrativos turísticos a Trilha do Diogo, Sítio Arqueológico, Buraco da Maria Pereira, Orla Ribeirinha, Praça do Cruzeiro, Praia do Oitizeiro e Igreja do Bom Jesus dos Aflitos.O artesanato é representado pelo bordado, ponto de cruz e crochê. O folclore apresenta o pastoril, quadrilhas juninas e blocos carnavalescos. (49)

 Monte Alegre de Sergipe – SE, CEP – 49.690-000 

         Até 1940, Monte Alegre era um pequeno povoado com cerca de 80 casas e pertencia ao município de Nossa Senhora da Glória. Em 25 de novembro de 1953 a Lei Estadual nº 525 a conduziu à categoria de cidade e sede do município de Monte Alegre de Sergipe, tendo sido o mesmo desmembrado do município de Nossa Senhora da Glória e instalado no dia 31 de junho de 1955. A área territorial é de 418,5 km2, situada geograficamente nas coordenadas: 10º 01’ 30” Lat. Sul e 37º 32’ 55” Long. W. Gr; com altitude de 280m acima do nível do mar, distante da capital, 112 km.

          Seu principal atrativo turístico é o rio Capivara e as trilhas ecológicas com destaque para o folclore: as bandas de pífanos, quadrilhas juninas, dança do coco, corrida de mourão, pastoril, vaquejada e cavalhada. No artesanato destaca-se apenas o crochê. (50) 

 Nossa Senhora da Glória – SE, CEP – 49.680-000 

         No inicio do Século XVII, as terras do município de Nossa Senhora da Glória pertencia a Tomé da Rocha Malheiros. Em 1922, tornou-se 2º Distrito de Paz do município de Gararu, com denominação oficial de Nossa Senhora da Glória. Isso foi possível através da Lei nº 835, de 06 de fevereiro daquele ano. Em 1928, a Lei nº 1.014, de 26 de setembro determinou a emancipação política administrativa do município. Tem uma área territorial de 745,4 km2, distante da capital 86 km, cuja sede, está situada geograficamente a 300m de altitude em relação ao nível do mar, nas coordenadas: 10º 12’ 59” Lat. Sul e 37º 25’ 09” Long. W.Gr. 

         Suas potencialidades turísticas giram em torno das trilhas ecológicas, rio Capivara, passeio de barco no rio São Francisco e o passeio na praça Filemon Bezerra. No artesanato destacam-se apenas os trabalhos em madeira e couro. O folclore é representado pelas quadrilhas juninas, blocos carnavalescos e pastoril. (51) 

Propriá – SE, CEP – 49.900-000 

         O município de Propriá, antes denominado “Urubu de Baixo”, segundo conta a história. Antes de chegarem os jesuítas, estiveram por lá os franceses com interesse de comerciar com os índios que habitavam às margens do rio que leva o mesmo nome, mas, foram eles, os jesuítas, quem formaram uma missão para “catequizar” os nativos. As terras habitadas pelos índios situavam-se entre os rios Sergipe e São Francisco, em território que havia sido doado como sesmaria por parte de Cristóvão de Barros. Ao seu filho Antonio Cardoso de Barros, em 1718, Propriá foi escolhida sede da freguesia, pelo arcebispo, com a denominação de Santo Antonio do Urubu de Baixo. Propriá cresceu rapidamente, em 1880 já tinha cerca de 4.000 habitantes, daí evoluiu como centro comercial na região, em 1801, no dia 05 de setembro foi elevada à categoria de vila, onde a qual foi instalada em 07 de fevereiro de 1802. 

         Em 1801, já com o topônimo de Santo Antonio de Propriá perdeu uma parcela de seu território para que fosse constituído o território de São Pedro de Porto da Folha. Com essa divisão, Propriá ficou apenas com 14 léguas de margens do rio São Francisco, antes da divisão tinha 40 léguas. Depois de ter sido cabeça da comarca de Vila Nova, Propriá foi elevada à categoria de cidade em 21 de fevereiro de 1866. Situada geograficamente, nas coordenadas: 10º 12’ 15” Lat.Sul e 36º 50’ 00” Long.W Gr; com altitude de 17m acima do nível do mar. A temperatura varia entre 25ºC no inverno e 35ºC ou 40ºC no verão. Sua área territorial é de apenas, 95,5 km2. (52)

 Poço Redondo –SE, CEP 

         O povoado de Curralinho surgiu em 1877. Em 1902, surgiu uma usina de descaroçar algodão do Sr, Manoel Pereira, no arraial de Porto de Cima transferindo-a depois para outro lugar a um quilômetro de distancia, com isso atraiu os habitante que logo se mudaram para Poço Redondo (Nome atribuído ao fato de o local ser semi-circulado pelo rio Jacaré. A instalação oficial do povoado ocorreu em 1926, quando o então povoado Poço Redondo foi elevado a sede de município. O município foi criado por força da Lei Estadual nº 525 A, de 25 de novembro de 1953. Poço Redondo é conhecido em todo país pelo fato de ter sido em seu territorio a luta travada entre Lampião e seu bando e a volante policial na Gruta de Angicos, a 17 km da sede. No combate morreram Lampião, sua companheira Maria Bonita e quase todos os cangaceiros. E também por ter sido passagem de Antonio Conselheiro e seus fanáticos seguidores onde abriram importantes estradas interligando os Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia. 

         A cidade de Poço Redondo, está situada geograficamente, nas coordenadas: 09º 48’ 20” Lat. Sul e 37º 41’ 06” Long. W. Gr; sua altitude é de 88m acima do nível do mar. A área territorial do município mede 1.220,0 km2 100% dentro da bacia do São Francisco. O município tem um grande potencial turístico, destacando-se o povoado Bonsucesso, Sitio Arqueológico do Charco, Capela Nossa Senhora da Conceição no povoado de Curralinho, Praça de Evento, Serra do Guia, Trilha para a Gruta de Angicos, Trilha da Cachoeira do Bom Jardim, Igreja de Santo Antonio, Igreja de São Sebastião e outros. No folclore destacam-se o samba de coco, pastoril, dança de São Gonçalo, quadrilhas juninas, cavalhada, caboclo ou quilombo, mamulengo e bandas de pífanos. (53)

Porto da folha – SE, CEP – 49.800-000

A sede desse município, está situada nas coordenadas: 09º 55’ 04” Lat.Sul e 37º 16’ 30” Long. W. Gr; distante da capital 113 km, a uma altitude de 60m em relação ao nível do mar. A área territorial do município é de 895,1 km2 inteiramente dentro da bacia do São Francisco. No passado, passou por muitas mudanças, sua origem é do Século XVII, e durante esse tempo mudou de nome varias vezes. Foi chamado de Ilha do Ouro, Porto Principal, Ilha de São Pedro no rio São Francisco, Curral de Pedras (Atual Gararu) e Boa Vista. Finalmente fixou-se na Fazenda Curral do Buraco, onde se estabeleceu, o colonizador Tomáz Bernardes, que construiu uma grande amizade com os índios Romarís ou “Reumirins”, que durou pouco tempo devido a sua morte. Seu sucessor foi Jerônimo Fernandes que deu continuidade à obra de povoação que cresceu a ponto de, em 1821, ser desmembrado da freguesia de Santo Antonio do Urubu de Baixo (atual Propriá), já com o nome de “São Pedro do Porto da Folha”, com sede na Ilha de São Pedro. Em 1841, foi restabelecida sua sede no povoado “Buraco”. A Lei nº 194 de 11 de novembro de 1896, definiu a sede com o nome de Porto da folha. Com tantas mudanças terminou sobrando para os portofolhenses o apelido de “buraquenses”.

Suas potencialidades turísticas estão nas ilhas fluviais, passeios de barco, arquitetura religiosa e outros atrativos representados pela povoação, Ilha do ouro, Ilha de São Pedro, Igreja Nossa Senhora da Conceição, Igreja de São Pedro, Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e Praça Padre Manoel de Oliveira. O artesanato é representado pelos bordados, crochê, renda de bilro, cerâmica utilitária e miniaturas de barcos em madeira. O folclore tem como atrações principais o samba de coco, o toré, o pastoril e as quadrilhas juninas. (54)

SUMARIO

 

 
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