MUNICIPIOS DA BAHIA

Abaré – BA, CEP – 48.680-000

 

         Até a primeira metade do Século XIX a região era habitada por indígenas. Depois, com a chegada de Nicolau Tolentino que, vindo de Salvador para administrar terras recebidas de doação do seu pai, organizou a Fazenda Abaré, onde mais tarde construiu a capela Santo Antonio. Em volta, foram surgindo as moradias formando um povoado com o mesmo nome da fazenda, em partes dos distritos de Abaré e de Ibó, desmembrados do território de Chorrochó pela Lei Estadual de 19 de julho de 1962, sendo que sua sede foi elevada à categoria de cidade quando da criação do município, que tem uma área territorial de 1.700,8 km2 100% na bacia do São Francisco. 

         Em Abaré, os turistas podem contar com vários atrativos. Na zona urbana encontram-se igrejas construídas no inicio do século XX, Bares, Lanchonetes e Restaurantes com comidas típicas, aluguel de barcos para navegar no Rio São Francisco, a Praia do Porto, o Passeio Noturno nas praças, o artesanato do bordado, Crochê e Cerâmica Utilitária, além das Festas do Agricultor, do Padroeiro. (10) 

 

Barra – BA, CEP – 47.100-000

 

         A cidade de Barra está localizada na margem direita do rio São Francisco, no alto sertão da Bahia. Com privilegiada posição geográfica, na confluência dos dois mais fecundos rios do interior baiano, chegou a ser a cidade mais importante, depois de Salvador. Tanto que, em 1830, o deputado pernambucano Luiz Cavalcante, inconformado com a transferência de 250 léguas de terra do São Francisco para a Bahia, cuja área pertencia à província de Pernambuco, apresentou projeto para a criação do estado do São Francisco onde a capital seria a cidade de Barra. O projeto não foi à frente, mas a cidade prosperou. O município de Barra é 100% localizado na bacia do São Francisco, com 12.347,4 km2.

         De barco, pelo Velho Chico, transportando cana-de-açúcar, rapadura e cachaça, ou no lombo de jegue, burro, cavalo e carro de boi, dias a fio, através dos brejos, levando milho, feijão, mandioca, óleo de buriti e folhas de carnaúba, a história dessa cidade sempre foi calcada na mais pura e original aventura fora da estrada. 

         Hoje os tempos são outros, há estrada ligando Barra ao resto do mundo, mas é pela estrada velha que a história da região se faz contar. Na realidade não é uma estrada propriamente dita, mas apenas trilhas de bitolas em meio aos intermináveis areiões, ou sobre o chão duro da caatinga, onde só era possível passar de jegue, burro, cavalo e carro de boi e, mais recentemente de jeep. 

         Como atrações turísticas Barra têm suas edificações antigas, muitas delas em estilo barroco que vale a pena conhecer, como por exemplo: o Mercado Cotegipe, a Catedral, a Praça do Coreto, a Prefeitura Velha, as ruas antigas, a confluência dos rios Grande e São Francisco, a Igreja do Bom Jesus dos Navegantes, Cabeça de Touro, a Arte de Deocleciano e o Centro Cultural. (11) 

 

Barreiras – BA, CEP – 47.800.000

 

A sesmaria onde está localizada Barreiras, pertencia ao Sr. Antonio Guedes de Brito, Conde da Ponte, que vendeu a tal área para seus dependentes, que a utilizavam para criação de gado e plantação. Um desses seus parentes, comprou a Fazenda Tapera que, depois de sua morte, foi vendida e, presume-se que as primeiras moradias surgiram naquela área. Segundo a história, o fator decisivo para o seu desenvolvimento inicial, foi a grande abundância da mangabeira nas matas locais, de onde os habitantes coletavam sua seiva para fazer borracha. 

Com essa atividade econômica, o povoado pode progredir rapidamente e, obter a criação de uma freguesia. Em 1891, foi distrito de paz do município de Angical e, logo depois, elevada a categoria de vila. Uma lei estadual criou o município, desmembrando seu território do município de Angical. Atualmente, o município de Barreiras tem uma área de 7.965,1 km2, toda dentro da bacia do São Francisco e, atrai populações do sul do país por se destacar como grande produtor de grãos. (12)

 

Bom Jesus da Lapa – BA, CEP – 47.600-000 

 

         Segundo a história, Duarte Coelho, donatário da Capitania Hereditária de Pernambuco, foi o primeiro a avistar o morro onde está encravada a Gruta do Bom Jesus da Lapa, quando viajava em exploração do vale, entre 1543 e 1550. Beneficiário por Carta Régia, o mestre de campo Antonio Guedes de Brito que passou a possuir a área compreendida entre o Morro do Chapéu e as nascentes do rio das Velhas fundou fazendas de criação de gado, sendo uma delas a Fazenda morros, depois chamada Bom Jesus da Lapa. Em 1691 com a chegada de Francisco Mendonça Mar, a gruta lhe serviu de abrigo juntamente com uma imagem do Bom Jesus que conduzia em sua peregrinação. Por treze anos viveu naquele lugar onde se transformou em figura lendária de monge e deu inicio ao que seria o principal ponto de convergência anual da fé na Bacia do São Francisco que é a Gruta do Bom Jesus da Lapa. 

         No período em que Mendonça Mar viveu na gruta, algumas moradias foram surgindo em sua volta, em 1750 já eram 50 casebres formando um pequeno arraial. Em 1852, já existiam 128 casas, com 250 habitantes. Em 1890, foi elevada à categoria de vila com a mesma denominação, quando foi criado também o respectivo município, sendo que a sede só recebeu foros de cidade em 1923. Em 1931, perdeu o nome de Bom Jesus da Lapa e passou a ser apenas “Lapa”. Em 1935, recobrou o nome que voltou a ser Bom Jesus da Lapa, como está até hoje. 

         A Gruta do Bom Jesus é encravada no Morro da Lapa, a 93m de altura e formou no seu entorno o que se pode chamar de “capital brasileira da fé”. A cidade de Bom Jesus da Lapa recebe em média segundo estimativa, cerca de 100 mil pessoas por dia nos meses de julho, agosto e setembro. A particularidade é que ao contrario de outras cidades ribeirinhas, Bom Jesus da Lapa não vive diretamente do potencial do rio São Francisco e sim do comercio que gira em torno da fé dos fiéis do Bom Jesus. Sua área territorial é de 4.148,5 km2, 100% na bacia do São Francisco. (13) 

 

Carinhanha – BA, CEP

       

O município de Carinhanha, tem uma área territorial de 2.762,2 km2  100% na bacia do São Francisco. Presume-se que o homem branco chegou a Carinhanha por volta de 1712, onde os primeiros habitantes foram os índios caiapós tendo como pivô marcante desse capitulo da historia o bandeirante Manoel Nunes Viana, vencedor dos paulistas na Guerra dos Emboabas. Foi na busca do rio das Velhas que ele encontrou a margem esquerda do rio São Francisco e indo para o sul o atravessou na confluência com o rio Carinhanha, que era conhecido também como “Arunhenha”. Foi lá onde ele encontrou a aldeia dos índios Caiapós, nesse encontro ocorreu uma grande luta sangrenta e os índios foram derrotados. O bandeirante fixou ali sua base que depois serviu de intercâmbio entre Minas e Bahia, mas até hoje se discute a origem do nome. Uns acham que o lugar tinha o nome antes de “Carunhanha”, que significa “loca de sapo”; outros, querem que tenha surgido da grande quantidade de aves existentes na época com o nome de “Carunhenha”. Em 1832, o lugarejo de São José de Carinhanha , até então pertencente ao municipio de Barra do rio Grande foi elevado à categoria de vila. Em 1909, recebeu foros de cidade. 

         Carinhanha é uma cidadezinha pacata, com apenas 25.000 mil habitantes que ainda usam o carro de boi como meio de transporte, um costume considerado curioso diante das mudanças que ocorrem continuamente. Os moradores mais antigos se preocupam verdadeiramente com uma árvore monumental, um dos seus principais patrimônios como “Pau do Fuxico”. No abrigo da sombra dessa árvore, já se discutiu de tudo: assuntos políticos, religião, futebol, só não fofoca. Garantem seus freqüentadores.        

         Com muitas de suas casinhas coloridas e outras bizarras, construídas há séculos como a Casa da Careta, por exemplo, que foi construída no século XVIII e tem como enfeite principal o busto de um homem bigodudo, cercado por pássaros e peixes.conta-se que foi construída por um português para pirraçar um rival, também português, que morava por ali. Era a maneira sarcástica de demonstrar ao inimigo o que ele pensava ao seu respeito. 

         Como beleza natural, o rio Carinhanha é um dos berçários naturais de rara beleza, com formação de lagos onde os peixes se reproduzem na época da piracema, atraindo milhares de aves aquáticas para se alimentarem de peixinhos e peixões. (14) 

 

Casa Nova – BA, CEP – 47.300-000 

 

         No inicio do Século XIX, foi descoberto minas de cloreto de sódio nas margens do riacho Grande, afluente do rio São Francisco, nas terras da então província de Pernambuco. Desse descobrimento surgiu uma povoação que rapidamente ficou conhecida por causa do seu desenvolvimento comercial muito acelerado, particularmente o de cabotagem, que tinha no sal o principal e mais importante produto, tendo Januária, em Minas Gerais, como principal comprador. Sertanejos vindos do Piauí iam ao povoado vender suas boiadas e comprar gêneros de primeira necessidade. Nessa época a povoação já possuía várias benfeitorias, inclusive uma capela sob a invocação de São José. Esse era o nome do Povoado. 

         Em 1879, o povoado de São José passou a município com topônimo de São José da Casa Nova, seu território foi desmembrado do território do município de Nossa Senhora do Remanso do Pilão Arcado, atual município de Remanso – BA. Em 1931, seu nome passou a ser apenas Casa Nova, mas era chamada também, de “Riacho de Casa Nova” ou simplesmente “Riacho”. Em 1974, sua sede foi transferida pela Chesf para outra localidade em virtude da construção da Barragem de Sobradinho – BA, passando daí a ser chamada de “Nova Casa Nova”, mas esse nome não emplacou, voltando a ser chamada apenas de “Casa Nova”. O município de Casa Nova tem uma área muito grande, são cerca de 9.697,4 km2 dentro da bacia do São Francisco, e seus principais povoados são: Santana do Sobrado, Lago, Poço da Pedra, Tiririca, Luis Viana, Ouricurí, Campo Alegre de Lourdes, Lagoa do Alegre, Pau – Apique, Bem – Bom, Malvão e Entroncamento. 

         Casa Nova tem como principal atrativo a Festa do Interior realizada anualmente no mês de Julho, reunindo milhares de pessoas do próprio município e de municipios vizinhos, bem como, de diversas capitais do Nordeste principalmente Salvador. A Festa do Interior tem por objetivo mostrar aos visitantes seu potencial agropecuário por meio das barracas construídas a caráter onde funcionam os bares para a venda de bebidas e comidas típicas, Casa de Farinha e engenhos rudimentares funcionando ao vivo e produzindo, de verdade, e vendendo os produtos em pleno pátio da festa. O represamento das águas em Sobradinho formam diversos balneários no município de Casa Nova para o deleite de seus visitantes. (15) 

 

Curaçá – BA, CEP – 48.930-000

       

            Em 1562, surgiu a primeira noticia do território onde atualmente está situada Curaçá, quando o jesuíta Luis de Gra esteve por lá em sua missão de catequese.           Depois, foi a vez da Bandeira de Belquior Dias Moréia, que chegou àquelas terras em 1593, contribuindo com o desbravamento daquela região, foi essa bandeira a responsável pela povoação de Pambú. Em 1909, o Capitão João Florêncio dos Santos doou o Sitio Bom Jesus da Boa Morte ao seu filho Florêncio Francisco dos Santos. Na ocasião, chegou e se instalou por lá o padre José Antonio de Carvalho, que construiu a Igreja do Bom Jesus da Boa Morte e, em torno dela, nasceu o povoado. Em 1832, seu território foi desmembrado do então município de Urubu (atual Paratinga) e criado o município com o nome de Pambú. Em 1853, a sede foi transferida para o arraial de Capim Grosso e, em 1890, teve seu nome mudado para Curaçá, cujo significado é uma corruptela da palavra portuguesa “Cruz”, assim usada pelos índios catecúmenos. 

         Como atração turística Curaçá conta com casarões construídos no início de sua história, praças aconchegantes, além do rio São Francisco. Foi nesse município com suas ilhas arenosas, com vários balneários a disposição dos turistas, onde viveu a última das ararinhas azuis em liberdade no mundo. No folclore, é comum a realização de Rodas de São Gonçalo, sem época pré-determinada e outros atrativos. Curaçá está localizada na margem direita do rio São Francisco. 

         “Curaçá, a natureza que o Brasil não conhece. Sol escaldante, vegetação de caatinga ora densa, ora pouco rarefeita. Com as chuvas de verão o verde cobre todo o território com ama mistura de cactáceas, ervas, arbustos espinhentos e poucas arvores. Uma beleza temporária, a seca se aproxima, em setembro só o juazeiro e a craibeira lembram as cores oficiais da Bandeira Brasileira, em meio a uma caatinga ressequida, triste que esconde no seu âmago beleza que nem a mão do maior artesão humano é capaz de esculpir. É o perfil de um lugar esquecido no sertão nordestino. Talvez um dos mais esquecidos. O nome: Curaçá! O que significa? Em tupi – guarany, “Cruz”. E o lugar carrega o peso das cruz das políticas públicas que o relegam ao desprezo. A ararinha – azul da espécie, Cyanopsita spixii, o apresentou ao mundo como seu berço. Estava ameaçada, e seu lar só foi lembrado nos momentos do contrabando de sua espécie que gerava altos lucros tanto no mercado interno, quanto no exterior, era o que importava. A ararinha foi extinta, o município esquecido, agora, guarda outras belezas que ao contrabando não interessam porque são fixas na natureza. (Profª Ivete Ribeiro) 

         Num relevo residual da depressão sertaneja e do São Francisco, serras acomodam suas entranhas, boqueirão e cavernas. O rio São Francisco forma ilhas apropriadas para lazer e Curaçá avisa: eu existo! 

         Na serra do Poço de Fora, um imenso boqueirão em forma de “U”, de fundo chato, dá passagem a um rio temporário que durante um curto período do ano, décadas após décadas, séculos após séculos, trabalha fazendo erosão, esculpindo marmitas em formas circular, em coração e outras formas ainda não definidas. Nos blocos de rochas encrustadas no espelho geomorfológico do boqueirão, inscrições rupestres contam a história do lugar, na maior parte do ano; um acúmulo de água testemunha a passagem do riacho, é o Poço Grande que mata a sede dos animais ao mesmo tempo em que serve de piscina para a juventude do lugar. 

         Em Patamuté, no silêncio místico da caatinga, uma serra guarda duas cavernas, uma em cada flanco. Voltadas para o oeste, a mais conhecida, transformada desde meados do século XX, e a do Sagrado Coração de Jesus. Espeleotemas em forma de estalactites e colunas de calcário servem – lhe de ornamentação. O interior da gruta, com 120m de comprimento, 44m de largura e 22 m de altura, abriga um altar erguido em louvor ao seu padroeiro, um cruzeiro madeira, símbolo das antigas missões, já envelhecidos e inúmeros ex – votos se misturam às lendas que refletem o coronelismo que imperou no sertão, histórias de caçadores, a fé de um povo sofrido e a vida de um religioso que defendia a natureza e arrastava multidões serra acima para pedir clemência a Deus. É um histórico ponto de ramarias. Todos os anos romeiros de vários pontos do sertão, no dia primeiro de novembro pagam promessas e buscam graças ao pé do cruzeiro e do altar ali existente.

Finda as romarias, os romeiros se vão e o Sagrado Coração de Jesus sozinho guarda sua morada. Portas abertas, silêncio profundo, temperatura agradável, mas ninguém ousa invadir o recinto sagrado, nem animais, nem malfeitores. Apenas estudantes e admiradores da natureza têm acesso, o regulamento e as leis de proteção ao meio ambiente não são escritas, são lembradas por cada forma cárstica que a caverna apresenta. Há poucos quilômetros, um assoalho de mármore colorido confirma uma das teorias da geografia: o calcário sob pressão e temperatura transforma – se em mármore. A prova está à vista de todos. Outras serras não muito conhecidas também apresentam cavernas e outras belezas naturais esperando serem transformadas em objeto de estudos. 

No centro do território curaçaense, uma formação uniforme, a Serra da Borracha, que Belquior Dias Moreira chamou de Serra do Ouricuri, oferece uma gama enorme de mistérios: histórias de caçadores e agricultores que na busca de subsistência sobem a serra todos os anos após as primeiras chuvas, para darem início a mais uma semeadura de milho e feijão, além da coleta do ouricuri, coquilhos de uma palmácea comum na elevação. A umidade trazida pelos ventos e a altitude de mais de oitocentos metros favorece a agricultura de sequeiro, garantindo pelo menos uma colheita. A produtividade é ínfima e os agricultores, poucos, mas o suficiente para escreverem a história do lugar e criarem uma singularidade geográfica no sertão do Curaçá: um sistema raro no Brasil, e  a transumância, ou seja, a migração periódica dos rebanhos. 

Mas a caatinga curaçaense não esconde só esse segredo. A natureza deu ao município uma geografia quase que completa. Em pequenas elevações, os olhos d‘água afloram trazendo do subsolo liquido precioso. São objetos de estudo esperando alguém para desvendar sua origem, dinâmica e importância. N rio São Francisco a Ilha da Coroa, paralela a sede do município é um lugar de rara beleza e paz. Sua praia de areias acumulada pelas águas do Velho Chico oferece aos banhistas um lazer incomparável. Árvores frondosas oferecem sombras e a brisa fluvial traz aos ouvidos humanos, o som rústico das barcas que fazem a travessia.

No subsolo, jazidas minerais diversas e inexploradas. Se valiosas, não se sabe! talvez nem mesmo os proprietários das terras onde elas estão tenham conhecimento a respeito. É a natureza que o Brasil não conhece”. Sua área territorial é de 6.476,0 km2 na bacia do São Francisco. (16) 

 

Chorrochó – BA, CEP – 48.660-000

        

         Originou-se de uma vila formada por pequenos casebres em território do município de Curaçá, e seu desenvolvimento se desencadeou com a chegada de Antonio Vicente Mendes Maciel “O Conselheiro” que construiu a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim, em 1885. O seu desmembramento do território de Curaçá ocorreu por força da Lei Estadual datada de 22 de agosto de 1919, em 1924 e incorporou-se novamente a Curaçá, foi restaurada em 12 de dezembro de 1952. 

         Chorrochó tem como atrativos turísticos a Praia de Jatubarana, a Igreja de Nosso senhor do Bonfim, o Artesanato do bordado, crochê, madeira e couro. As apresentações folclóricas, como: Rodas de São Gonçalo, Reisado, Quadrilhas Juninas e Pastoril. Para passear, a Praça da Criança, Praça Matriz, Praça da Dama, Praça do Cruzeiro e Biblioteca da Escola Municipal Senhor do Bonfim. Seu território está dentro da bacia do São Francisco e mede 2.658,9 km2. (17) 

 

Juazeiro – BA, CEP – 48.900-000

 

         Situada a 508 km de Salvador, e com uma área territorial de 6.415,4 km2, Juazeiro é a cidade mais importante do oeste baiano. A margem direita do rio São Francisco é o seu berço. Por sua posição geográfica, desde seu inicio serviu de ligação entre o Sul o Nordeste e Norte do país. Em 1596, já era atravessado por expedições comandadas por bandeirantes como Belquior Dias Moréia, que mais tarde encontrou as terras de Pambú, hoje Curaçá. A Missão Franciscana instalou-se em seu território, em 1706, com o objetivo de catequizar os índios da região, ao local, foi dado o nome de Nossa Senhora das Grotas do Juazeiro. Em 1833, seu território foi desmembrado de Sento Sé e criado o município de Juazeiro. 

         Hoje, Juazeiro tem a agricultura irrigada como base principal de sua economia, o rio São Francisco, assim como nas outras cidades ribeirinhas é o seu atrativo natural. Os pontos turísticos mais conhecidos são: O Museu do São Francisco, O Centro de Cultura João Gilberto, A Catedral Nossa senhora das Grotas, O Bairro Angarys, A pizzaria Vaporzinho (Funciona na carcaça do vapor Saldanha Marinho lançado no rio das Velhas em 1871 e trazido para inaugurar oficialmente a navegação a vapor no rio São Francisco, em 1902, a partir de Pirapora – MG), o prédio antigo da Prefeitura, a Orla Fluvial, as Lanchonetes das arcadas da ponte e muitos outros atrativos. 

         No turismo ecológico, destacam-se a Serra da Cruz e a Serra do Mulato que abrigam vários sítios arqueológicos e pinturas rupestres, a clareira de olho d‘água das Fruteiras, com mangueiras centenárias, Cânyons, Gruta do Convento, Cachoeira do Salitre e Cachoeira da Gameleira, no Vale do Salitre. As ilhas do São Francisco também fazem parte do roteiro turístico de Juazeiro, como a Ilha do “Rodeador”, Ilha da Amélia, Ilha Culpe-o-vento, Ilha de Nossa Senhora, Ilha do Massangano e Ilha do Fogo. Juazeiro é uma cidade com grande potencial para o desenvolvimento e muito acolhedora. (18)

 

Macururé – BA, CEP – 48.650-000

 

         Sua sede tornou–se distrito em 1922 com o nome de Bonfim, em 1938, foi alterado para Macururé e, elevada à categoria de cidade pela mesma lei que criou o município. 

         O município de Macururé possui belos lugares para a prática do turismo ecológico. Foram encontradas pinturas rupestres e, fragmentos de ossos milenares. Tem como principais atrativos para turistas, a Pedra do Bango – bango, Pedra da Onça, Caldeirão do São Francisco e Pedra do Letreiro. No folclore conta-se com o Pastoril, a Quadrilha de São João, a Dança de São Gonçalo e Reisado. No artesanato o bordado, crochê e couro. Sua área territorial 100% na bacia do São Francisco é de 2.288,2 km2. (19)

 

 Paratinga – BA, CEP – 47.500-000

 

         O município de Paratinga está localizado a uma altitude de 440m, acima do nível do mar, a 724 km de Salvador. Cilma quente, temperatura anual médio de 36ºC. Limita-se ao Norte: com o município de Ibotirama; ao Sul com Bom Jesus da Lapa; a Leste com Oliveira dos Brejinhos, Macaúbas e Boqueira e a Oeste Mequém do São Francisco. Paratinga passou boa parte de sua historia mudando de nome, inicialmente por volta do meado do Século XVII, chamava-se Urubu de Cima. Ao ser elevada à freguesia em 1718, recebeu o nome de Santo Antonio do Urubu de Cima. Em 1745, foi elevado à vila, e em 1749, no dia 27 de setembro, seu território foi desmembrado do território de Jacobina com o nome de “Urubu”. No dia 25 de junho de 1897 a Vila de Urubu foi emancipada passando para categoria de cidade, através da Lei nº 177 e continuou o nome até 1912. Daí, o então deputado Muniz Sodré propôs a mudança para Rio Branco. Em 1943, um Decreto Estadual mudou o nome para Paratinga e permanece até hoje. Como atrações turísticas, Paratinga dispõe de um casario antigo bem conservado, onde o mesmo é palco de grandes manifestações folclóricas,a dança das folias dos Santos Reis do Boi, apresentações de uma das mais antigas bandas filarmônicas da Bahia criada em 1902, cuja sede apresenta uma harpa no topo e é um dos principais pontos turísticos da cidade. Conta também, com o Prédio do Mercado Público edificado em 1938, o Centro Cultural Rio Branco edificado no inicio do século XX que abriga atualmente a biblioteca mais antiga da região. Seu território mede 2.825,0 km2 e está inteiramente dentro da bacia do São Francisco. (.20) 

 

Paulo Afonso – BA, CEP – 48.600-000

 

         Paulo Afonso está localizada, na posição geográfica: Latitude sul 9º’ 24” e Longitude de W. Gr.: 38º’ 14”. O território do município limita-se ao Norte com o município de Gloria; ao Sul com Geremuabo e Santa Brígida; a Leste com o rio São Francisco e a Oeste com Rodelas. Segundo a história a criação de gado introduzida por Garcia D‘Ávila no Vale do São Francisco iniciou pelas terras onde hoje está localizado o município de Paulo Afonso. Em 1725, o sertanista Paulo Viveiros Afonso, recebeu, por alvará, uma sesmaria situada na margem esquerda do rio São Francisco. Como não ficou satisfeito com a área que recebeu, terminou ocupando além das ilhas as terras baianas da margem direita do rio São Francisco, onde fundou o arraial que posteriormente passou a ser Tapera de Paulo Afonso. 

         Com a construção das usinas hidrelétricas nas cachoeiras, começou a aglomeração em torno do acampamento da Chesf que se desenvolveu a ponto de se tornar o centro mais populoso, de maior renda e o grande suporte das atividades administrativas da sede do município a que pertencia – Glória. Em 30 de dezembro de 1953 Paulo Afonso passou a distrito através da Lei estadual nº 62 e no dia 28 de julho de 1958 recebeu sua emancipação política administrativa. 

         Paulo Afonso fica a 463 km de Salvador, é um verdadeiro pólo de ecoturismo, por isso é uma das cidades mais ricas da região com seu complexo energético, mirantes e lagos artificiais, é aí onde chegam esportistas, amantes dos esportes radicais do país inteiro, para ver ou praticar escaladas, bungee jump, travessia de teleférico e muitas outras modalidades. Na ponte metálica, com 80 metros de altura, que atravessa o velho Chico, na sua parte mais estreita, ligando os estados de Bahia e Alagoas, apoiada nos paredões do segundo maior canyon em extensão do mundo, com 60 km de comprimento (perdendo só para o Gran Canyon, no Rio Colorado nos Estados Unidos). Aí está também a Usina de Angiquinho, primeira usina hidrelétrica do Nordeste, construída em 1913, por Delmiro Gouveia. A 40 km de Paulo Afonso encontra-se a Reserva Ecológica do Raso da Catarina, com uma vegetação típica da caatinga com muitas espécies em extinção. 

         O clima apresenta características de deserto, um dos principais destaques é a Baixa do Chico, um canyon com cerca de 12 km de extensão e formações rochosas. Segundo a história, servia também de esconderijo para Lampião e seu bando. É também no Raso da Catarina que se encontra aves de plumagens coloridas, e remanescentes de nativos descendentes de índios da tribo Pankararé, que segundo eles mantêm contato com seus antepassados entre os paredões do canyon onde ouvem toque de zabumba, gaitas e outros acordes, além de passarem até um ano e seis meses sem tomar banho. Isto segundo seu Lino Celestino.  

         Outros atrativos são encontrados como o mirante da Cachoeira de Paulo Afonso, o Mirante do Teleférico, o Mirante do Amor, a Ilha do Urubu, a Estação de Piscicultura da Chesf, a Copa de vela, o Mirante do Aquário, o Mirante do Cachimbo, o Mirante do cogumelo, o Lago do Capuxu, o Pesque-e-pague, o Balneário Encontros Mil, a Igreja de São Francisco de Assis, a Catedral Nossa senhora de Fátima e muitos outros atrativos. No artesanato, encontram-se a arte em Madeira, Couro, Pintura a Óleo em Tela, Corda, Cipó, Tecelagem, Tapeçaria, Palha, Cerâmica Utilitária, Crochê, Bordados, confecções em retalhos e trabalhos em pedras. O folclore é representado pelas Bandas de Pífanos, o Pastoril, as Quadrilhas Juninas e os Cangaceiros. O território do município de Paulo Afonso, abrange 1.700,4 km2 totalmente dentro da bacia do São Francisco. (21) 

 

Pilão Arcado – BA, CEP – 47.240-000

 

         Pilão Arcado originou-se de um povoado fundado em fins do Século XVII, por ordem do Vice-rei D. João de Lancastre. O município foi criado em 1810, no território da então província de Pernambuco, com denominação de Vila do Pilão arcado. Em 1824, com a revolta dos separatistas pernambucanos contra o império, passou a integrar-se à Província de Minas Gerais e, em 1827, juntamente com todo o Vale do São Francisco, da margem esquerda desde a divisa com o atual município de Petrolina, próximo ao povoado de Tapera até o rio Carinhanha, passou para o domínio do Estado da Bahia onde se encontra até hoje. Em 1857, Pilão Arcado foi extinto como município e reintegrado ao então município de Nossa Senhora do Remanso do Pilão Arcado. Em 1890, foi novamente desmembrado do território de Remanso, mas sua sede só foi elevada à categoria de cidade em 1938. Em 1974, com a construção da Barragem de Sobradinho, no rio São Francisco, a sede foi transferida para outro local distante 62 quilômetros da sede antiga. O território de seu município abrange uma área territorial de 11.6761,7 km. (22)

 

Remanso – BA, CEP – 45.520-000

 

         Antes da divisão territorial do Brasil em províncias, Remanso pertencia às terras da propriedade do conde da Ponte, depois, à Província de Pernambuco. O lugar onde serviu de esconderijo para os fugitivos das lutas armadas travadas em Pilão Arcado, chamado de Fazenda Arraial, foi o ponto de origem de Remanso, em fins do Século XVIII. Um sitio com seus terrenos férteis e vegetação adequada à criação de gado, na margem do Rio São Francisco, perto de um local onde havia um grande remanso, formava um seguro porto de atracação. Com isso, moradores de outros locais foram se mudando para lá e rapidamente surgiu o povoado Nossa Senhora do Remanso. A Vila do Pilão Arcado foi transferida para o Arraial do Remanso, em 1857, foi criado o município com o nome de Vila Nossa Senhora do Remanso do pilão Arcado. Em 1900, o nome foi simplificado para “Remanso”. Em 1974, sua sede foi transferida pela Chesf para outro local distante 7 km da sede antiga, em virtude da construção da Barragem de Sobradinho. Sua área territorial é de 4.712,6 km2 100% na bacia do São Francisco, e dispõe de vários pontos turísticos, por ser uma cidade lacustre, isso sem contar com o gostoso peixe do São Francisco servido nos restaurantes. (23)

 

Rodelas – BA, CEP 

 

O município de Rodelas é parte do território do distrito do mesmo nome e outra parte do território do Distrito de Glória, tem uma área territorial de 2.585,9 km2 tendo sido desmembrado por força da Lei estadual de 30 de julho de 1962. Rodelas tornou-se distrito em 1922, já com esse topônimo. Antes era São João Batista e foi elevada à categoria de cidade, com promulgação da Lei que criou o município. Em 1988, foi para outro lugar em virtude do enchimento da Barragem de Itaparica.

Seu potencial turístico gira em torno das praias fluviais da Bombinha e Surubabel, Ilha do Serrote, as imagens dos santos: São Francisco de Assis, São João Batista e a Igreja de São João Batista. No artesanato, pode ser encontrado o bordado, o crochê e a tecelagem. No folclore, o Toré, o Pastoril e a Quadrilha Junina, além da Corrida de Jégue realizada anualmente. (24)

 

Sento Sé – BA, CEP – 47.350-000 

 

Sento Sé originou-se de uma aldeia indígena, dos índios “centucés” que existia na margem direita do rio São Francisco. Como na maior parte do país, os primeiros desbravadores foram os portugueses, que surgiram por lá, vindos de diversas partes do Vale do São Francisco e do Piauí, que plantaram muita cana-de-açucar, instalaram engenhos e promoverão o comercio com outros pontos do vale. Quando virou freguesia, seu nome era “centucé”, em torno da mesma foi gradativamente se formando a povoação que deu origem a cidade que é hoje. 

Em 1719, foi construída uma capela dedicada a São José. Em 11832, o Imperador baixou um Decreto Imperial, criando o município, cujo território foi desmembrado do município de Pilão Arcado. Em 1926, recebeu a denominação de Manuel Vitorino, quando sua sede foi transferida para o arraial de Aldeia. Em 1928, voltou ao local primitivo, mas o antigo nome só retornou em 1934, já com a grafia alterada para Sento Sé em vez de “centucé”. Em virtude da construção da barragem de Sobradinho, sua sede foi novamente transferida para o local atual, a 62 km da sede antiga. Seu território é o maior da bacia do são Francisco com 12.629,5 km2. (25)

 

Sobradinho – BA, CEP – 48.905-000 

 

         Serrote da Aldeia, assim era chamado o lugar onde surgiu o povoado de Sobradinho, cuja origem, está ligada aos índios da tribo Tamoquim. Com a chegada dos portugueses, no final do século XVI, surgiu a Fazenda Tatuí (Flecha de Fogo) em Tupi-Guarani. Em 1973, o governo iniciou naquela localidade, até então pertencente ao território de Juazeiro, a construção da Barragem, formando o maior espelho d‘água artificial do mundo, com o objetivo de regularizar a vazão do rio São Francisco e aproveitar seu potencial para a geração de energia, (são mais de 4.200km2). Seus atrativos turísticos são vários, entre eles podemos destacar: o campeonato de velas, o passeio de barcas pelo lago, o mirante que fica ao lado da parede da barragem, os sítios arqueológicos das serras que circundam o lago, a eclusagem, a Estação Meteorológica, a visita ao interior da usina (num espaço até o fundo da calha do rio, correspondente a um prédio com 20 andares) e a própria cidade, com prédios e vilas de acampamento. A área territorial de Sobradinho, mede 1.328,4 km2, inteiramente dentro da bacia do São Francisco. (26) 

 

Xique-Xique, CEP – 47.400-000 

 

         O município de Xique-Xique teve seu território desmembrado do município de Pilão Arcado, com a denominação de “Senhor do Bonfim de Xique-Xique”, cujo documento oficial, foi um decreto imperial (regência) datado de julho de 1832, sendo o mesmo instalado, em 23 de outubro de 1834. 

         Situada à margem direita do rio São Francisco, a cidade de Xique-Xique, é considerada a um grande tesouro ecológico, pois, ali se encontra um turismo diferenciado, destinado a turistas que têm na natureza sua principal atração. E Xique-Xique é rica em atrações naturais. Seu território abrange uma área de 5.987,5 km2 100% dentro da bacia do Saio Francisco. (27)

 

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0.Almanaque Vale do São Francisco, pag 105 e 106; Almanaque da Região dos Lagos do Rio São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 174.

11.Almanaque Vale do São Francisco, pag 108 e Revista Velho Chico, pag 47; Site www.barrabahia.rg3.net e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 174.

12.Almanaque Vale do São Francisco pg 109 e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 175.

13. Almanaque Vale do São Francisco, pag 110 e 111 e Revista Velho Chico, pag 46 e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 174.

14.Almanaque Vale do São Francisco, pag 119 e Revista Velho Chico, pag 43 e 45 e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 174.

15.Almanaque Vale do São Francisco, pag 120 e Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 175.

16.Almanaque Vale do São Francisco, pag 126; Texto produzido pela professora Ivete Ribeiro dos Santos da FFPP e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 175.

17.Almanaque Vale do São Francisco, pag 122 e 123; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 175.

18.Relatório de Halfeld/1852 a 54, pag 34, Almanaque Vale do São Francisco, pag 140. Revista Velho Chico, pag 48; Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 176 e Almanaque Região dos Lagos do São Francisco.

19.Almanaque Vale do São Francisco, pag 142;  Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 176.

20.Almanaque Vale do São Francisco, pag 152; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco; Revista Velho Chico pg. 46 e 47 e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 177.

21Revista Velho Chico, pag 48 e 49; Almanaque Vale do São Francisco pg. 152 e 153; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 177.

22.Almanaque Vale do São Francisco, pag 155 e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 177.

23Almanaque Vale do São Francisco, pag 157 e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 177.

24.Almanaque Vale do São Francisco, pag 160; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 177.

25.Almanaque Vale do São Francisco, pag 166; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002,

26. Almanaque Vale do São Francisco, pag 168 e 169; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 177.

27.Almanaque Vale do São Francisco, pag 168 e 174; Almanaque Região dos Lagos do São Francisco e Relatório Final da Comissão de Acompanhamento do Projeto  de Revitalização do Rio São Francisco/2002, pg. 178.

SUMARIO

 

 
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