Sabrina Demônaco

Eu tenho entre 30 e 40 anos e na vida normal sou um homem acima de qualquer suspeita, nem mesmo o James Bond iria descobrir o que vocês irão descobrir agora:

 

Um incrível depoimento que me fez entender o que se passava comigo

Como eu gosto de me vestir

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Como foi discutido no BCC existem dois momentos cruciais para um CD,

Depoimento de Diana Maria uma CD associada ao BCC

A "URGE" é o momento, na vida masculina do CD, em que ele é compelido para a pratica do "cross". (Diana Maria)

A URGE aparece de repente e sem aviso. Vejamos um exemplo. Você está trabalhando no seu escritório digamos, ou em uma reunião profissional, ou em uma reunião social, ou em casa. De repente você começa a se sentir desconfortável, A aceleração do pulso aumenta, o coração dispara, o raciocínio fica difícil .Angustia, ansiedade. O desconforto aumenta. Você vai ficando imprestável. Uma única idéia te comanda. Correr para o closet e se vestir de mulher. A não realização imediata transforma a URGE em uma tortura. Você inventa qualquer desculpa para deixar o local e correr para o teu closet. O sofrimento não é somente físico como mental. Você está "atacada". O teu lado mulher quer sair da clausura. Se não o fizer, o preço é alto: a depressão.

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 "DEVENIR" - A MUDANÇA

devir, v.intr; transformar-se; suceder; s m.(filos) passagem de um estado a outro; a mudança; na filosofia escolástica a passagem da potência ao ato (Lat. devenire com infl do fr. devenir)

O "devenir" é uma fase no processo do crossdressing. É o momento no qual o CD na intimidade do seu "closet" inicia "A MUDANÇA", "A TRANSFORMAÇÃO"- o "devenir". O "devenir" é precedido do "URGE" ou seja a fase em que o CD sente a forte compulsão de praticar o crossdressing. A "URGE" é a fase mais dolorosa, angustiante e desconfortável do processo.

 Depoimento de Diana Maria uma CD associada ao BCC:

RELATO DO MEU DEVENIR: - Muito embora o meu "URGE" com o passar do tempo não apresente mais os sintomas que me atormentaram muitos anos, o "devenir" se mantém presente. Quando movido pela "URGE" corria desesperadamente para o meu "closet" e arrancava, sim literalmente arrancava, do meu corpo a roupa masculina e na nudez completa iniciava o meu processo de feminização, ainda estava sob o efeito da "URGE": a pulsação acelerada, a falta de ar, a taquicardia, a descoordenação motora, o raciocínio obliterado pela vontade predominante e avassaladora do vestir-se na roupagem feminina. No momento em que as tremulas mãos conseguiam abrir a gaveta e apanhar uma calcinha e vesti-la, o desconforto da "URGE" desaparecia como por encanto. Assim, chega ao devenir à medida que novas etapas da feminização ocorrem, o soutien, a cinta-liga, as meias, o vestido, a peruca, os adereços, o perfume, a maquiagem, o batom. É a VERTIGEM. A louca vertigem. A sensação de escorregar, a queda. Os últimos esgares da masculinidade relegada e o "quebranto", a "fraqueza" da nova condição. A mudança do gestual, o andar com os quadris balançando .A sensação física do entumescimento dos mamilos e de seios que "estouram' para fora. Tão forte que com as mãos em concha a gente sente o volume e o peso dos mesmos. No vestir da calcinha, o ato de "tuck" (embutir o pênis para trás entre as pernas e subjuga-lo pela calcinha) e a visualização de sua ausência deixando apenas um vazio que seria o "monte de venus" feminino, traz consigo, ao contrário dos seios que "explodem", a "vagina" que implode. O direcionamento do nosso "drive" sexual masculino "OUT" para o feminino "IN". Acredito que o"devenir" seja uma imensa descarga dos nossos hormonios femininos (um verdadeiro "download") que nos inunda de feminilidade. Quantas vêzes no auge do processo ,o histerismo de gritinhos,de ais e uis,femininos. ENTÃO, ESTAMOS PRONTAS. Nos sentimos MULHER TOTAL, na mente e no corpo.

 Obridado Diana Maria por seu incrível depoimento

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