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DEFESA DO
EVANGELHO (Fp 1.16) - por Joel Alexandre |
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OS ADVENTISTAS DO 7º DIA
I - RESUMO HISTÓRICO DOS ADVENTISTAS DO 7º DIA
O adventismo surgiu nos EUA sob a inspiração de
William (Guilherme) Miller (1782-1849), fazendeiro e
ex-militar. Ao ler o Antigo Testamento, mais
precisamente Dn 8.14, que fala do santuário de Deus
que seria profanado e depois purificado, comparado
com o Sl 90.4 e 2Pe 3.8, Miller deduziu que o
Santuário fosse a Terra, e que a purificação se
daria com a volta de Jesus. Fixou a data do
acontecimento no dia 21 de março de 1843. O fracasso
dessa profecia causou profunda comoção nos cerca de
100 mil seguidores de Miller. Alguns deles, julgando
tratar-se de um erro de cálculo, estabeleceram nova
data em 22 de outubro de 1844 que, mais uma vez,
transcorreu sem que acontecesse nada de notável. Em
conseqüência disso, o núcleo adventista inicial
dividiu-se: a maior parte de seus membros regressou
às antigas crenças, inclusive Guilherme Miller,
enquanto alguns poucos, como Hiram Edson, líder dos
milleristas em Port Gibson, Nova Yorque, e como
Ellen Gould White (1827-1915), persistiam na nova
doutrina, ensinando que Miller acertou a data, mas
errou o local: o santuário a ser purificado ficava
no Céu, e não na Terra. Os que assim pensavam,
decidiram se unir.(1)(2)(3)(4)
Em 1863 deram origem à Associação Geral das Igrejas
Adventistas do Sétimo Dia (nome oficial da seita),
em Battle Creek, Michigan, EUA, sob a liderança da
senhora Ellen Gould White que afirmava ter
revelações divinas, e que nada do que dizia poderia
ser contestado com êxito (Mensagens Escolhidas III).
A sede mundial fica nos EUA, e no Brasil situa-se em
Tatuí, SP. Sua membresia mindial chega a 10 milhões,
e no Brasil a 710 mil. Na sociedade brasileira
mantém diversos hospitais e produz literatura para o
ensino fundamental e médio. Além disso a Igreja
Adventista do Sétimo Dia inaugurou em 1996 o Sistema
Adventista de Comunicação (SISAC), na cidade de Nova
Friburgo, RJ, com o propósito de utilizar todos os
meios de comunicação possíveis para divulgar sua
mensagem.(4)
II - PRINCIPAIS DOUTRINAS DO ADVENTISMO (A) E A
DEFESA DO EVANGELHO (DE)
1. A GUARDA DO SÁBADO
A: “Em Apocaplipse 14 os homens são chamados a
adorar o Criador e a guardar os mandamentos. (…). A
mensagem que ordena aos homens adorar a Deus e
guardar Seus mandamentos, apelará especialmente a
que observemos o quarto mandamento (Cap. 25 – A
Imutável Lei de Deus; p. 260)”.(12)
“A característica especial da besta e de sua imagem
é a violação dos mandamentos de Deus (Idem;
p.265)”.(12)
“Que é pois a mudança do sábado, senãoo sinal da
autoridade da Igreja de Roma – ‘a marca da besta?’
(Idem; p.267)”.(12)
“O Filho de Deus veio para ‘engrandecer a lei, e
torná-la gloriosa’ (Is 42.21; Mt 5.17; Sl 40.8). A
lei de Deus é imutável, sendo uma revelação de Seu
caráter (Rm 13.10; Sl 119.142, 147; Rm 7.12).
Semelhante lei deve ser tão duradoura como o seu
Autor (Cap. 27 – Qual o Êxito dos Modernos
Reavivamentos?; p.277)”.(12)
“O selo do Deus vivo é colocado nos que guardam
conscienciosamente o sábado do Senhor [The
Seventh-day Adventist Bible Commentary; vol.7;
p.980]” (Cap. 15 – O Selo de Deus e a Marca da
Besta; p.189)”.(13)
“De todos os dez preceitos, só o quarto contém o
selo do grande Legislador, Criador dos Céus e da
Terra [Testemunhos Seletos; vol.3; p.17]” (Idem).
(13)
DE: Dos Dez Mandamentos registrados (Ex 20), o Novo
Testamento ratifica nove, excetuando apenas o
quarto, que fala da guarda do sábado:
1) Não terás outros deuses diante de mim (Ex 20.3):
ratificado 50 vezes, como em Gl 4.8;
2) Não farás para ti imagem esculpida(Ex 20.4):
ratificado 12 vezes, como em 1Jo 5.21;
3) Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão (Ex
20.7): ratificado 4 vezes, como em Mt 5.12;
4) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar (Ex
20.8): NÃO HÁ RATIFICAÇÃO!
5) Honra a teu pai e a tua mãe (Ex 20.12):
ratificado 3 vezes, como em Ef 6.2;
6) Não matarás (Ex 20.13): ratificado 6 vezes, como
em Rm 13.9;
7) Não adulterarás (Ex 20.14): ratificado 12 vezes,
como em Rm 13.9;
8) Não furtarás (Ex 20.15): ratificado 6 vezes, como
em Rm 13.9;
9) Não dirás falso testemunho contra o teu próximo
(Ex 20.16): ratificado 4 vezes, como em Cl 3.9;
10) Não cobiçarás a casa do teu próximo (Ex 20.17):
ratificado 9 vezes, como em Rm 13.9.
Em nenhum lugar do Novo Testamento, é encontrado o
mandamento de se guardar o sábado.
Se somos obrigados a guardar o sábado pelo fato de
ser denominado estatuto perpétuo (Ex 31.16), então
somos obrigados, também, a guardar a Páscoa (Ex
12.14); lavar, cerimonialmente, as mãos e os pés (Ex
30.17-21); celebrar as festas judaicas (Lv 23.41);
subordinar-nos ao sacerdócio aarônico (Nm 25.13);
pois todos, também, são chamados estatutos
perpétuos. (11)
Na passagem de Mt 5.17,18 Jesus não disse que a Lei
permanecerá até que o céu e a Terra passem, mas até
que tudo seja cumprido! A lei e os profetas duraram
até João (Lc 16.16,17). Isso dá conta da
transitoriedade da Lei. Porém, ela só passaria
depois do seu integral cumprimento. Visto que Jesus
veio cumpri-la – e ele não falhou –, a Lei já
passou. Jesus não fez referência a uma duração
perpétua da Lei, mas ao seu completo cumprimento (Lc
24.44; At 13.29; Rm 10.4; Cl 2.14-16).(11)
Apesar de Jesus, visto que era judeu, haver
obedecido a Lei (Dt 18.15; Gl 4.4; Lc 2.21,22,24; Jo
15.5; 19.7; Lc 24.44,46), para os próprios judeus
era inadmissível Jesus ser Filho de Deus enquanto
violava o sábado (Jo 5.16-18). Para o adventismo, é
igualmente impossível admitir que os evangélicos
sejam filhos de Deus por não guardarem o sábado.
O apóstolo Paulo escreveu sobre a necessidade de se
descansar um dia por semana, reservando-o para o
Senhor, valendo qualquer um deles (Rm 14.5,6).
Não guardamos o sábado porque:
a) estamos em um novo concerto (Hb 8.6-13; 10.7-9;
Rm 8.1,2);
b) o Novo Concerto é melhor do que o Antigo, e está
firmado em melhores promessas. O primeiro era
repreensível, e o segundo foi escrito no coração (Hb
9.6-13);
c) é dito que os cristãos não chegaram ao monte
Sinai, onde foi dado o Antigo Concerto, mas ao monte
Sião, a Jesus, o mediador do Novo Concerto (Hb
18-24);
d) os sacerdotes no templo violavam o sábado e
ficavam sem culpa, porque o faziam para atender às
exigências dos sacrifícios: rachavam lenha,
carregavam água, acendiam fogo…(Mt 12.5), o que era
vedado pela Lei (Ex 35.3). Se a guarda do sábado era
inferior aos sacrifícios e estes foram abolidos (Jo
19.30; Mt 19.30; Hb 7.12-18), não se faz necessário
guardá-lo hoje.(11)
e) Jesus afirmou que a guarda do sábado ficava
subordinada, também, à prática da circuncisão (Jo
7.22,23). Uma criança que devesse ser circuncidada
no oitavo dia do seu nascimento (Gn 17.10; Lv 12.3)
para que a Lei não ficasse invalidada colocava a
guarda do dia em posição inferior à circuncisão. Se
a circuncisão é de valor secundário, inexpressivo, e
nenhum cristão a pratica, a guarda do sábado não
pode ser preceito superior a todos os outros;(17)
f) era um dos selos de Deus com o povo de Israel (Ex
31.17), assim como a circuncisão (Gn 17.9-14). O
povo de Deus não tem, nem precisa mais desses sinais
identificadores de uma nação eleita. Hoje o selo de
Deus é o recebimento do Espírito Santo (Ef 1.13; 2Tm
2.19; 1Co 9.2; Jo 6.27; Rm 4.11);(3)
g) ele faz parte da lei que foi abolida por Cristo
(Cl 2.16,17; 2Co 3.3-18; Hb 7.12,18,19);
h) os cristão gentios que viessem a guardar o sábado
e outras festividades judaicas, poderiam se desviar
do caminho (Rm 14.5,6);
i) ele fez parte de um pacto de Deus com o povo de
Israel (Rm 12.14,15; Ex 20.1,2; 19.1);
j) o Concílio de Jerusalém não ordenou aos gentios
que observassem o sábado judaico (At 15.28,29);
k) os cristão gentios que viessem a guardar o sábado
e outras festividades judaicas, poderiam se desviar
do caminho (Gl 4.10,11; Rm 14.5,6).(3)
l) não há nenhuma ordem no Novo Testamento para se
guardar o sábado;
m) há uma profecia sobre a abolição do sábado
cumprida em Cristo (Os 2.11);
n) Jesus e os seus discípulos não guardavam o
sábado, o que lhe trouxe perseguição e morte (Mt
12.1-3; 10-12; Lc 13.14; Jo 5.16,18; 9.14-16).
Guardamos o domingo porque:
a) Jesus ressuscitou e apareceu a dez dos seus
discípulos no primeiro dia da semana, esperou mais
uma semana para aparecer a eles, novamente, no
primeiro dia da semana (Jo 20.1,19,26);
b) Paulo se reunia com os cristãos no primeiro dia
da semana (At 20.7);
c) Paulo instruiu os cristãos a fazerem a
contribuição no primeiro dia da semana (1Co 16.2);
d) ele é chamado de o dia do Senhor por ser o dia da
ressurreição de Cristo (Ap 1.10). Fato comprovado,
também, pelo Didaquê, pela Epístola de Barnabé, e
pelas Cartas de Inácio, que são escritos do segundo
século, mostrando que os cristãos guardavem o
domingo já naquela época;(3)
e) a promessa da vinda do Espírito Santo cumpriu-se
no primeiro dia da semana, dia de Pentecostes, que
pela lei caía no primeiro dia da semana (Lv 23.16 c/
At 2.1-4);
f) nesse mesmo primeiro dia Pedro pregou o primeiro
sermão sobre a morte e a ressurreição de Jesus (At
2.14) quando três mil pessoas se converteram a foram
batizadas, pela primeira vez em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo (At 2.41).(3)(4)
2. A GUARDA DO DOMINGO É A IMAGEM DA BESTA
A: “Os romanistas declaram que ‘a observância do
domingo pelos protestantes é uma homenagem que
prestam, malgrado seu, à autoridade da Igreja
[Católica]. A imposição da guarda do domingo por
parte do poder secular formará uma imagem à besta
(Cap.25 – A Imutável Lei de Deus; p.267)”.(12)
“O movimento dominical está agora abrindo caminho
nas trevas [RH Extra, 11 de dezembro de 1888]”
(Cap.9 – Leis Dominicais; p.110).(13)
“O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho
que não possui santidade alguma. será estabelecido
como o foi a estátua de Babilônia (Cap.9 – Leis
Dominicais; p.119)”.(13)
“O sinal da besta é o dia de repouso papal
[Evangelismo, p.234]. Quando vier a prova, será
mostrado claramente claramente o que é a marca da
besta. Ela é a observância do domingo [The
Seventh-day Adventist Bible Commentary; vol.7;
p.980]” (Cap.15 – O Selo de Deus e a Marca da
Besta).(13)
DE: Fazer diferença entre os dias, ou julgar iguais
todos os dias, não tem a menor importância desde que
se faça tudo para a glória de Deus (Rm 14.5-8; 1Co
10.31) Como já foi citado [no item 2], a guarda do
sábado era um dos selos de Deus com o povo de Israel
(Ex 31.17). O povo de Deus não tem, nem precisa mais
desses sinais diferenciadores de uma nação eleita.
Hoje o selo de Deus é o recebimento do Espírito
Santo (Ef 1.13; 2Tm 2.19; 1Co 9.2; Jo 6.27; Rm
4.11).
3. A DIVISÃO DA LEI
A: “A lei cerimonial foi assim dada a Moisés, e por
ele escrita em um livro. Mas a lei dos Dez
Mandamentos, proferida no Sinai, foi escrita pelo
próprio Deus em tábuas de pedra, e sagradamente
conservada na arca. Muitos há que procuram confundir
estes dois sistemas, usando os textos que falam da
lei cerimonial para provar que a lei moral foi
abolida; mas isto é perversão das Escrituras. Ampla
e clara é a distinção entre os dois sistemas. O
cerimonial era constituído de símbolos que apontavam
para Cristo, para o Seu sacrifício e ordenanças,
devia ser cumprida pelos hebreus até que o tipo
encontrasse o antítipo, na morte de Cristo, o
Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Então
cessariam todas as ofertas sacrificiais. Foi esta a
lei que Cristo ‘tirou do meio de nós, cravando-a na
cruz’ (Cl 2.14; Sl 119.89; Mt 5.17,18; Ne 9.13; Rm
7.12)”.(19)
DE: As expressões Lei de Deus e Lei de Moisés são
sinônimas e não se referem a leis distintas, como
afirmam os adventistas do sétimo dia. A mesma Lei é
chamada de Lei de Deus e Lei de Moisés (Ne
8.1,2,8,14,18,10.29; 2Rs 22.8). Há só um legislador
(Is 33.22) e há só uma lei, sem distinção (1Cr
16.40; 2Cr 31.3; Lc 2.22,23; Hb 10.28 comp. c/ Dt
17.2-6). A Lei de Moisés é a lei moral (Mc 7.10 com.
c/ Ex 20.12; Jo 7.19 comp. c/ Ex 20.13).
Jesus atribui o quinto mandamento do Decálogo (Ex
20.12) a Moisés (Mc 7.10), de onde se deduz que os
Dez Mandamentps integram a Lei de Moisés. O
cerimonial da circuncisão, que não faz parte do
Decálogo, é chamado a Lei do Senhor (Lc 2.23,24).
Portanto dizer que o Decálogo é a lei moral (também
chamada a lei de Deus, ainda vigente) e que as
demais ordenanças do Pentateuco são a lei cerimonial
(a Lei de Moisés, abolida por Cristo), não se
confirma na própria Bíblia.(11)
A Bíblia – que não faz distinção entre uma lei e
outra, na forma como anteriormente mencionada –
declara a abolição de todo aquele velho sistema
chamado Lei (Rm 6.14; 7.4; Gl 2.19,24; 4.21-31; Ef
2.14-17; 2Co 3.6-11). Porém, isso não quer dizer
que, agora, podemos pecar à vontade (Rm 6.11; Gl
5.18-21).(11)
Jesus afirmou que dois mandamentos citados no livro
da lei de Moisés (Dt 6.5 e Lv 19.18), que é
considerada cerimonial pelos sabatistas, constituem
como a parte mais importante, o resumo da lei (Mt
22.37-39). Não é bíblica a divisão entre lei
cerimonial e lei moral. (17)
4. SATANÁS É O BODE EMISSÁRIO
A: “Quando Cristo, pelo mérito de Seu próprio
sangue, remover do santuário celestial os pecados de
seu povo,ao encerrar-se o Seu ministério, colocará
Ele os mesmos sobre Satanás, que, na execução do
juízo, deverá arrastar a pena final. O bode
emissário era enviado para uma terra não habitada,
não devendo nunca mais retornar à congregação de
Israel. Assim será Satanás para sempre banido da
presença de Deus e de Seu povo, e eliminado da
existência na destruição final do pecado e dos
pecadores (Cap. 23 – Esclarecido o Mistério do
Santuário; p.251)”.(12)
DE: Ambos os bodes representam duas fases da obra
expiatória de Cristo, e não só o primeiro (Lv
16.8,10,21,22): o bode imolado representa a expiação
dos pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11,12,24-26) e o bode
enviado representa a remoção completa dos pecados
dos que se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; 1Pe
2.24). Se esses dois animais tivessem sido
designados para simbolizar dois aspectos opostos
entre si, certamente Deus não incluiria dois animais
da mesma espécie.(3)(6)(8)
Foi Cristo e não Satanás quem carregou nossos
pecados (Is 53.4-6,11,12 comp. c/ Mt 18.16,17; Jo
1.29; 1Pe 2.24; 3.18). Eram os dois bodes que faziam
a expiação pelo pecado (Lv 16.10). Azazel pode ser
traduzido por afastamento, remissão ou emissário.
Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou plena
redenção dos pecados, a maldição a eles devida foi
removida, afastada, e isso de modo a não mais
retornar. A obra de Cristo não pode ser transferida
para o diabo; ele seria, assim, um co-salvador, o
que perverte a obra realizada por Jesus Cristo na
cruz (2Co 5.21; Hb 10.18), e propaga um outro
evangelho (2Co 11.4; Gl 1.8,9).(11)(17)
5. O SONO DA ALMA APÓS A MORTE
A: “O homem não se acha consciente na morte (Sl
146.4; Ec 9.5,6; Is 38.18,19; Sl 6.5).”
“A Bíblia ensina que os mortos dormem até a
ressureição. Bendito descanso para o justo cansado!
Seja longo ou breve o tempo, não é para eles senão
um momento (1Co 15.52-54). Ao serem chamados se seu
profundo sono, começam a pensar exatamente onde
haviam parado (Cap.33 – O que Existe Além do Túmulo?
pp.323,325)”.(12)
DE: Muitas passagens bíblicas, mostram a alma em
estado de consciência (Ap 6.9,10; Mt 17.1-8). Logo
após a própria passagem utilizada pelos adventistas,
o Pregador ensina que o pó volta a terra e o
espírito volta a Deus (Ec 12.7). Vários outros
textos enfatizam qua a alma continua depois da
morte, pois ocorre a separação do corpo e da alma
(At 7.59; Lc 16.19-31; 23.43; 2Co 5.6,8; Mt 22.32;
Fp 1.23,24).(3)(4) O espírito não morre, nem dorme
com a morte do homem (Mt 10.28; Ec 12.17). O
espírito separa-se do corpo por ocasião da morte (Lc
20.37,38; 23.43; At 7.59); o espírito continua a
viver, consciente e com todas as suas faculdades
ativas depois da morte, seja ímpio ou justo (Lc
16.19-21; Ap 6.9-11; 2Co 5.6-8; 12.2-4; Hb 12.23; Fp
1.21-23); dormir refere-se ao corpo (Mt 27.52) e não
à alma (Dt 34.5,6 comp. c/ Mt 17.1-3).
6. NÃO HÁ TORMENTO ETERNO NA PALAVRA DE DEUS
A: “Quão repugnante ao amor, misericórdia e justiça
é a doutrina de que os ímpios mortos são
atormentados num inferno eternamente a arder, e que
pelos pecados de uma breve vida terrestre sofrerão
tortura enquanto Deus existir! Onde, na Palavra de
Deus, se encontra tal ensino? (…). Porventura Deus
se deleita em testemunhar incessantes torturas?
(Cap.33 – O que Existe Além do Túmulo? p.318)”.(12)
DE: O inferno é descrito, na Palavra de Deus, como
sendo um lugar de castigo eterno (Mt 25.46)
preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41; 2Pe
2.4), onde haverá choro e ranger de dentes (Mt
13.42); e com uma variedade de termos: trevas
exteriores, a ressurreição do julgamento, a negra
escuridão, o castigo de eterno fogo, castigo eterno,
entre outros (Mt 3.7-12; 8.12; 22.13; 25.46; Mc
9.43,48; Jo 5.29; Ap 19.20; 20.10-15).
Os profetas, Jesus e os seus discípulos foram claros
quando se referiram às penas eternas para aqueles
pecadores que não ouviram os ensinamentos
registrados na Bíblia, não se arrependendo dos seus
atos, enquanto nesta vida (Mt 3.12; 18.8; 25.41; Mc
3.29; 9.43,44; 2Ts 1.9; Jd 6,7,13; Ap 14.11; 20.10;
Sl 52.5; 92.7; Is 33.14).(6)
7. ANIQUILAÇÃO DOS ÍMPIOS
A: “Visto ser impossível para Deus salvar o pecador
em seus pecados, Ele o despoja da existência, que
perdeu por suas transgressões, e da qual se mostrou
indigno (Sl 37.10; Ob 16). Assim se porá termo ao
pecado (Sl 9.5,6). Não haverá almas perdidas para
blasfemarem de Deus, contorcendo-se em tormento
interminável (Cap.33 – Oque Existe Além do Túmulo?;
pp. 322,323)”.(12)
DE: As Escrituras ensinam a existência de castigo e
tormento eterno para todos os ímpio (Mt 25.41; 2Pe
2.17; Jd 13; Ap 14.11; 20.10). Outro detalhe é que a
palavra morte não significa aniquilamento, mas
separação: morte física é a separação do espírito do
corpo; morte espiritual é a separação do espírito de
Deus. Os justos ressuscitarão para a vida e gozo
eternos, enquanto que os ímpios ressuscitarão para
vergonha e horror igualmente eternos (Dn 12.2; Mt
25.46).(10)
8. A INTERPRETAÇÃO DOS 2.300 DIAS (Dn 8.14)
A: “A profecia que mais claramente parecia revelar o
tempo do segundo advento, era a de Daniel 8.14: ‘Até
2.300 tardes e manhãs; e o santuário será
purificado’. Fazendo das Escrituras seu próprio
intérprete [Guilherme] Miller descobriu que um dia
na profecia simbólica representa um ano (Nm 14.34;
Ez 4.6). Miller aceitou a opinião generalizada de
que na era cristã a Terra é o santuário e, portanto,
compreendeu que a purificação do santuário predita
em Daniel 8.14 representa a purificação da Terra
pelo fogo, quando da segunda vinda de Cristo [2Pe
3.9,10]” (Cap.18 – Nova Luz na América; p.194).(12)
“Como os 2.300 dias foram o único período de tempo
mencionado no capítulo 8, as 70 semanas devem ser
uma parte dos 2.300 dias. Os dois períodos devem
começar ao mesmo tempo, sendo que as 70 semanas
deveriam ser contadas ‘desde a saída da ordem para
restaurar e para reedificar Jerusalém’ [Dn 9.24,25].
(…). No sétimo capítulo de Esdras [v.13] acha-se o
decreto promulgado por Artaxerxes, rei da Pérsia, em
457 a.C. (Dn 9.25; Ed 7.11-26)” (Idem; p.195). (12)
“As profecias que pareciam indicar a vinda de Cristo
na primavera de 1844, exerceram profunda impressão
na mente do povo (Cap.20 – Amando a Vinda de Cristo;
p.219)”.(12) O tempo da expectação, ou seja, de que
Cristo apareceria na primavera de 1844, passou e
Cristo não apareceu (Idem; p.223)”.(12)
“O décimo dia do sétimo mês, o grande Dia da
Expiação, tempo da purificação do santuário, que em
1844 caía no dia 22 de outubro, foi considerado como
o tempo da vinda do Senhor. (…). Contudo, uma vez
mais passou o tempo de expectação e o Salvador não
apareceu (Cap.22 – Profecias Cumpridas;
pp.238,239)”.(12)
“Um santuário estava na Terra, o outro no Céu. (…).
O Santuário do Céu é o grande original, de que o
santuário construído por Moisés, é uma cópia [Ex
25.9,40; Hb 8.5; 9.9,23,24]. Os lugares santos do
santuário celeste são representados pelos dois
compartimentos do santuário terrestre (Cap.23 –
Esclarecido o Mistério do Santuário; p.245)”.(12)
“Destarte, os que seguiram a luz da palavra
profética perceberam que, em vez de vir à Terra ao
terminarem em 1844 os 2.300 dias proféticos, Cristo
entrou no lugar santíssimo do santuário celestial, a
fim de levar a cabo a obra funal de expiação,
preparatória a Sua vinda (Cap.23 – Esclarecido o
Mistério do Santuário; p.251)”.(12)
DE: A interpretação correta de Daniel 8.14 é a
seguinte: Antíoco Epífanes, governador da Síria
entre 175 e 164 a.C., profanou o santuário (v.11,12)
e substituiu os sacrifícios prescritos na Lei por
sacrifícios pagãos. O santuário foi purificado por
Judas Macabeus depois de 1.150 dias, ou seja, 2.300
tardes e manhãs (para maiores detalhes, consultar o
registro histórico no livro de 1Macabeus
4.36-58).(11) A Festa da Dedicação em Jo 10.22
lembra esse acontecimento da história do povo judeu.
Desse modo, as 2.300 tardes e manhãs têm relação com
o período em que o templo foi profanado por Antíoco
Epífanes IV. Os sacrifícios realizados duas vezes
por dia profanaram o santuário por 1.150 dias
literais (Nm 28.3).
Não devemos especular, marcando datas para a vinda
de Jesus (Mt 24.36; Mc 13.32; At 1.7).
9. A PURIFICAÇÃO DO SANTUÁRIO
A: “O que se fazia tipicamente no ministério do
santuário terrestre, é efetuado em realidade no
santuário celestial. Depois de Sua ascensão, começou
nosso Salvador o Seu trabalho como nosso Sumo
Sacerdote (Hb 9.24). O ministério do sacerdote no
primeiro compartimento, ‘para dentro do véu’ que
separava o lugar santo do pátio externo, representa
a obra à qual Cristo se dedicou ao ascender ao Céu.
(…). Assim pleiteava Cristo, com o Seu sangue,
perante o Pai, em favor dos pecadores, apresentando
também, com a fragrância de Sua própria justiça, as
orações dos crentes arrependidos. (…). Durante
dezoito séculos este ministério prosseguiu no
primeiro compartimento do santuário (…). Como no
serviço típico havia uma expiação ao fim do ano,
assim – antes que se complete a obra de Cristo em
favor dos homens – há também uma expiação para tirar
o pecado do santuário. Este serviço começou quando
terminaram os 2.300 dias [anos]. Naquela ocasião
nosso Sumo Sacerdote entrou no lugar santíssimo para
purificar o santuário (Cap.23 – Esclarecido o
Mistério do Santuário; p.250)”.(12)
“Destarte, os que seguiram a luz da palavra
profética perceberam que, em vez de vir à Terra ao
terminarem em 1844 os 2.300 dias proféticos, Cristo
entrou em lugar santíssimo do santuário celestial, a
fim de levar a cabo a obra final de expiação,
preparatória à Sua vinda (Cap.23 – Esclarecido o
Mistério do Santuário; p.251)”.(12)
DE: Essa doutrina surgiu pelo fato de falhar a
profecia sobre a volta de Cristo, propagada por
Guilherme Miller. O trabalho atual de Cristo não é
purificação, e sim intercessão (Hb 7.25; 9.24; 1Tm
2.5). Jesus já fez completamente a purificação dos
pecados (Hb 1.3).(3)
A Bíblia ensina claramente que, na Sua ascensão, o
Senhor Jesus entrou diretamente na presença do Pai,
no Santo dos Santos (At 7.55; Rm 8.34; Ef 1.20;
4.10; Cl 3.1; At 1.11; 7.55).(17)
A obra de redenção foi realizada de uma vez por
todas na cruz; não ficou incompleta. Quando Cristo
subiu ao Céu ela estava definitivamente terminada
(Hb 1.3; 9.24-28).(11)
A obra expiatória de Jesus foi perfeita (Hb 7.27;
10.12,14); e a salvação daquele que realmente crê é
perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm 8.1; 1Jo
1.7).(10) No Antigo Testamento os sacerdotes não se
sentavam quando ministravam (Lv 16.16-34). Uma das
provas de que Cristo já terminou o Seu trabalho
quanto à salvação é que Ele está sentado (Hb 7.25;
12.2; Cl 3.1). Jesus Cristo já fez completamente a
purificação dos pecados (Hb 1.3; 9.23-28).(3)
10. JUÍZO INVESTIGATIVO
A: “A purificação do santuário envolve, portanto,
uma obra de investigação – um julgamento – antes da
vinda de Cristo, pois quando Ele viu, Sua recompensa
estará com Ele para dar a cada um segundo as suas
obras [Ap 22.12] (Cap.23 – Esclarecido de Mistério
do Santuário; p. 251)”.(12)
“O julgamento que iniciou em 1844 deve prosseguir
até que sejam decididos todos os casos, tanto dos
vidos quanto dos mortos; disso se conclui que ela se
estenderá até o final do tempo de graça (Cap.25 – A
Imutável Lei de Deus; p.259)”.(12)
DE: Jesus é apresentado na Bíblia até o período
atual, como sacerdote (Hb 4.14,15; 5.1,8; 8.1) e
advogado (Rm 8.34; Hb 7.25; 1Jo 2.1), e não como
juiz. O dia em que o Senhor Jesus julgará a todos,
ainda está por vir (Rm 2.16; At 17.31).
11. PROFECIAS DE ELLEN WHITE
A: “À medida que o Espírito de Deus me ia revelando
à mente as grandes verdades de Sua Palavra, e as
cenas do passado e do futuro, era-me ordenado tornar
conhecido a outros o que assim fora revelado
(Introdução – Erguendo o Véu do Futuro; p.13)”.(12)
Algumas profecias de Ellen White:
a) “Por algum tempo, depois da decepção de 1844,
mantive, juntamente com o corpo do advento, que a
porta da graça estava para sempre fechada para o
mundo [Mensagens Escolhidas; p.63]”.(11)
b) “Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as
nações terão seu próprio interesse em acudir, e
haverá guerra geral [Sutilezas do Erro; p.42]”.(11)
c) “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas
águas, o qual nos anunciou o dia e a hora da vinda
de Jesus (…). Ao declarar a hora, verteu sobre nós o
Espírito Santo e o nosso rosto brilhou com o
esplendor da glória de Deus, como aconteceu com
Moisés, na descida do Monte Sinai [Primeiros
Escritos; p.15]”.(11)
DE: As predições da Sr.ª White se mostraram falsas,
nenhuma se cumpriu (Dt 18.20-22). Veja, na mesma
seqüência em que foram apresentadas, a análise
dessas profecias:
a) Nada justifica uma declaração leviana sobre um
assunto de tamanha responsabilidade. A porta da
graça continua aberta, assim hoje como no ano da
decepção (Is 55.7; 2Co 6.2; Tt 2.11-13);
b) Essa profecia, citada no contexto da guerra civil
americana, nunca se cumpriu. Além da guerra não se
generalizar, a Inglaterra optou pelo não
envolvimento;
c) O próprio Jesus, quando aqui esteve, alegou
desconhecer o dia e a hora de sua volta. A Sr.ª
White disse que sabia. Porém, pressionada pelos seus
oponentes, depois tentou se justificar: “Ouvi a hora
proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela
hora depois que saí da visão [Mensagens Escolhidas;
p.76).” (11)
12. A IGREJA REMANESCENTE
A: “Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos
por Deus como um povo peculiar, separado do mundo.
Como a grande talhadeira da verdade Ele os cortou da
pedreira do mundo, e os ligou a Si. (…). Em sentido
especial foram os adventistas do sétimo dia postos
no mundo como atalaias e portadores de luz
[Testemunhos Seletos; vol.3; pp. 140,288]” (Cap.4 –
A Igreja de Deus nos Últimos Dias; p.41).(13)
“Sejam todos cuidadosos para não clamarem contra o
único povo que está cumprindo a descrição dada do
povo remanescente, que guarda os mandamentos de Deus
e tem a fé em Jesus [Testemunhos para Ministros e
Obreiros Evangélicos; p. 58]” (Idem; p.39).(13)
“Quando alguém se afasta do corpo organizado do povo
que observa os mandamentos de Deus, quando começa a
pesar a Igreja em suas balanças humanas e a
acusá-la, podeis saber que Deus não o está
dirigindo. Ele se encontra no caminho errado
[Mensagens Escolhidas; vol. 3; p.18]” (Idem;
p.47).(13)
DE: A Igreja Adventista do Sétimo Dia não está
fundamentada na Verdade, e sim, no conselho de
homens. Isso é declarado pela autoridade concedida
pela Palavra de Deus (Dt 18.20-22; Jr 14.14-28;
23.15-17,21-32; Ez 13.6,7). Não só porque suas
profecias não se cumpriram, e pelas suas estranhas
doutrinas, mas também porque coloca a autoridade da
Sr.ª Ellen White em pé de igualdade com a própria
Bíblia Sagrada.(11)
13. ESCRITOS DE ELLEN SÃO ESCRITOS SAGRADOS
A: “Cremos que Ellen White foi inspirada pelo
Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa
inspiração, têm aplicação e autoridade especial para
os adventistas do sétimo dia. Negamos que a
qualidade ou grau de inspiração dos escritos de
Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas
Escrituras Sagradas [Revista Adventista, fev/1984;
p.84]”.(11)
“Disse o meu anjo assistente – Ai de quem mover um
bloco ou mexer um alfinete dessas mensagens
[Primeiros Escritos; p.258]”.(11)
DE: A Bíblia foi divinamente inspirada (2Tm 3.16;
2Pe 1.21; Jr 36.2) e é, por isso, absolutamente
digna de confiança (Mt 5.18; Lc 21.33; 1Rs 8.56).
Ela se encarrega de nos advertir sobre o perigo de
um outro evangelho (1Tm 4.1; 1Jo 4.1; Gl 1.6-9; 2Co
11.13-15; At 13.10; Mt 24.24; Ap 16.14) e do início
ao fim possui advertências contra quem dela
acrescentar ou diminuir alguma coisa (Dt 4.2; 12.32;
Pv 30.5,6; Ap 22.18,19).
A Bíblia Sagrada fala de si mesma como suficiente
para a salvação, desprezando claramente quaisquer
outros escritos que apareçam, alertando para as
conseqüências por segui-los (Gl 1.6-9; 2Co 11.4).
Quaisquer ensinos, doutrinas ou idéias que não
estejam expressos ou subentendidos na Palavra de
Deus, não podem ser aceitos (1Tm 4.1; 1Jo 4.1; Gl
1.6-9; 2Co 11.13-15; At 13.10; Mt 24.24; Ap 16.14).
Nenhum ensinamento, nem doutrina devem ser aceitos
como verdadeiros somente por causa das aparências,
do sucesso, ou de prodígios (2Ts 2.8-10; Ap 18.23).
É por isso que a Bíblia nos adverte a ficarmos
alertas (1Pe 5.8; 2Co 4.4).
14. PECADO NA ALIMENTAÇÃO
A: “Chá, café, fumo e álcool precisam ser
apresentados como condescências pecaminosas
[Mensagens Escolhidas; vol.3; p.287]” (Cap.6 – O
Estilo de Vida e as Atividades do Remanescente;
p.71).(13)
“Deus está procurando levar-nos de volta, passo a
passo, a Seu desígnio original – que o homem
subsista com os produtos naturais da terra. Entre os
que estão aguardando a vinda do Senhor, deve a
alimentação cárnea ser finalmente abandonada; a
carne deixará de fazer parte de seu regime alimentar
[Conselhos Sobre Saúde; p.450]” (Idem;
pp.71,72).(13)
“Há os que devem estar atentos para o perigo de
comer carne, pois ainda estão ingerindo a carne de
animais, arriscando assim a saúde física, mental e
espiritual. Muitos que agora estão apenas meio
convertidos no tocante à questão de comer carne, se
afastarão do povo de Deus para não mais andar com
eles (Idem; p.72)”.(13)
DE: O apóstolo Paulo recomenda liberdade na ingestão
de alimentos. Fatores como a distinção entre animais
puros e impuros na lei de Moisés (Rm 14.1,2; 1Tm
4.3-5) ou a procedência pagã da carne vendida no
mercado (1Co 8.4; 10.25) não deveriam preocupar a
consciência dos cristãos. Todas as coisas são puras
para os puros (Tt 1.15). O manjar não nos faz
agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de
mais, e, se não comemos, nada nos falta (1Co 8.8).
Os fracos é que fazem diferença entre alimentos,
abstendo-se da carne e comendo legumes (Rm 14.2; 1Co
8.9; 10.28). Paulo adverte, ainda, que a proibição
de alimentos e de outras dádivas e bênçãos de Deus é
indício da origem demoníaca da doutrina de certos
grupos religiosos sectários e apóstatas, ao passo
que os cristãos verdadeiros e fiéis recebem os
alimentos e outras dádivas de Deus com ação de
graças, santificando-os pela palavra de Deus e pela
oração (1Tm 4.1-6). Pedro, na visão que teve, viu um
lençol descer do céu com alimentos considerados
imundos pela lei e uma voz que ordenava que ele os
comesse. Face à sua recusa, ouviu uma voz que lhe
dizia: Não faças tu comum [isto é, impuro] ao que
Deus purificou (At 10.15). (17)
O simples ato de ingerir alimentos não pode ser
ligado à vida espiritual. Comer, ou não,
determinados alimentos, não faz diferença na vida
espiritual, desde que se faça tudo para o Senhor (Rm
14.6-8; 1Co 10.31). Comer carne não pode ser um
pecado levando alguém à condenação (Mt 15.11,17,18;
Rm 14.1-3,14,15; Cl 2.16,17; 1Co 10.25; 1Tm 4.3-5;
At 10.14,15; Lc 10.8).
III - OUTRAS CARACTERÍSTICAS
1. CONTRADIÇÕES
Fazem a divisão da Lei, em moral e cerimonial.
Porém, contraditoriamente, afirmam: “Os judeus
usavam o termo lei para referir-se a todo o corpo de
revelações dadas por intermédio de Moisés.
Denominavam os primeiros cinco livros do Antigo
Testamento de a lei [Torah] (Lições da Escola
Sabatina; 27 de janeiro de 1980; p.56)”. A lei de
Moisés (Hb 10.28) incluía os Dez Mandamentos (Lições
da Escola Sabatina – Lição de Adultos/Professor;
abril-junho de 1990; p.11)”.(17)
A Bíblia mostra que durante a guarda do sábado, os
judeus não podiam realizar sequer tarefas pequenas,
tais como acender fogo em suas casas (Ex 35.3). Os
adventistas obedecem isso?
IV - BIBLIOGRAFIA
(1) Nova Enciclopédia BARSA; Encyclopædia Britannica
do Brasil Publicações Ltda; Rio de Janeiro — São
Paulo; 1999; vol. 4.
(2) TARRY, Joe E.; As Estratégias de Satanás:
Destruir a Fé na Bíblia; Série Avivamento nº 4; Ed.
Hosana; São Paulo, SP.
(3) MARTINS, Jaziel Guerreiro; Seitas — Heresias do
Nosso Tempo; Vol. 1; A.D.Santos Editora; 1ª edição;
1998; Curitiba, PR.
(4) MATHER, George A. & NICHOLS, Larry A.;
Dicionário de Religiões, Crenças e Ocultismo; Ed.
Vida; São Paulo, SP; 2000.
(5) BOYER, Orlando; Pequena Enciclopédia Bíblica;
Ed. Vida; 27ª impressão; São Paulo, SP; 1999.
(6) Bíblia de Estudo Pentecostal; CPAD; 7ª
impressão;1998.
(7) Bíblia de Estudo de Genebra; Ed. Cultura Cristã
e Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo, SP; 2000.
(8) Bíblia Vida Nova; Edições Vida Nova S/R; São
Paulo; 1992.
(9) BALBACH, Alfons; A Carne e a Saúde; Edições Vida
Plena; 20ª edição; São Paulo, SP.
(10) OLIVEIRA, Raimundo Ferreira; Seitas e Heresias
— um sinal dos tempos; CPAD; 21ª edição; Rio de
Janeiro, RJ; 2000.
(11) RINALDI, Natanael & ROMEIRO, Paulo;
Desmascarando as Seitas; CPAD; 6ª edição; Rio de
Janeiro, RJ; 2000
(12) WHITE, Ellen Gould; O Grande Conflito; Casa
Publicadora Brasileira; 12ª edição; Tatuí, SP; 1996.
(13) WHITE, Ellen Gould; Eventos Finais; Casa
Publicadora Brasileira; 8ª edição; Tatuí, SP; 1999.
(14) WHITE, Ellen Gould; A Batalha Final; Casa
Publicadora Brasileira; 5ª edição; Tatuí; SP; 1998.
(15) WHITE, Ellen Gould; Fé e Obras; Casa
Publicadora Brasileira; 3ª edição; Tatuí; SP; 1996.
(16) Defesa da Fé nº 8, revista; setembro/outubro de
1998; ICP Editora; São Paulo, SP.
(17) Bíblia Apologética; ICP Editora; São Paulo, SP;
2000.
(18) GEISLER, Norman L. & RHODES, Ron; Resposta às
Seitas; CPAD; 1ª edição; Rio de Janeiro, RJ; 2000.
(19) WHITE, Ellen Gould; Patriarcas e Profetas; Casa
Publicadora Brasileira; 2ª edição; Tatuí; SP; 1996.
(20) GEISLER, Norman & HOWE, Thomas; Manual Popular
de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia; Ed.
Mundo Cristão; 5ª edição; São Paulo; 2000.
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