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Eu nunca fui beijada !

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Aos 16 anos, Sandy jamais viajou com a turma, jura que nunca namorou ninguém e ainda não deu o primeiro beijo. Cada vez mais famosa, diz que só teve um amor – platônico!- na vida.

 

Há um ano, no Dia dos Namorados, Sandy era uma me­nina triste. “Arrasada”, conta ela. “Ainda estava muito apaixonada pelo único menino de quem gostei na vida toda. E aquele Dia dos Namorados acabou comigo.”

O pai, Xororó, da dupla com Chitãozinho, resolveu fazer alguma coisa. Comprou um colar de pérolas e, numa caixa linda, presenteou Sandy no lugar do namorado que ainda não existia. “Ele foi um fofo”, lembra a filha.

De lá para cá,, Sandy cresceu, ficou mais moderna e bonita, vende cada vez mais discos com o irmão, Júnior — 2,5 milhões, no total - , e ganhou um programa aos domingos na Globo. Mas continua sem ir às festas, sem ficar e muito menos namorar.

Neste Dia dos Namorados, Sandy está sozinha de novo. “Mas agora estou bem”, afirma. “Não tenho namorado, nenhum desses que as pessoas vivem dizendo. Estou numa boa.” No último mês, miaram soltos os boatos de que ela estaria ficando com o ator Caio Blat e com o Lucas, do grupo Família Lima. Sandy desconversa: “O Caio Blat eu mal conheço e o Lucas é um superamigo da família”.

Até os 15 anos, Sandy estava fechada para o amor. Fez um pacto consigo mesma. “Só ia namorar depois dos 15”, explica. “E os pais não têm nada a ver com isso”, diz. “Acho estranha es­sa história de ficar. Sou muito romântica para dar um beijo num menino e depois não saber se ele vai olhar para mim no dia seguinte.”

Quando começava a ter uma quedinha por um menino na escola, Sandy tratava logo de se punir “Não, você não pode se apaixonar agora”. Como num passe de mágica, no dia seguinte nem olhava mais para o pobre garoto. Enfim, faltando pouco para o aniversário de 15 anos, come­morado numa grande festa, Sandy se apaixonou perdidamente por um menino. Igualzinho a um conto de fadas.

Sandy adorou estar apaixonada. Chegou a escrever poesias para o seu amor e a cantar várias vezes a música Inesquecível pensando nele Ocupadíssima viajando pelo Brasil inteiro fazendo shows, ela só tinha tempo de encontrar o menino no colégio, onde os dois estudavam. “Eu acordava mais ce­do para ir impecável à escola. Era gostoso”, confessa. O amor de Sandy foi quase platônico. “Eu nunca me declarei, mas acho que ele descobriu”, conta, vermelha.

Por incrível que pareça, Sandy não deu nem sequer um beijo nele — nem em outro. Na opinião dela, os meninos acabam ficando com me­do de se aproximar. Foi o que aconteceu com o garoto, de quem ela não conta o nome de jeito nenhum: foi ficando assustado com o assédio em torno deles e se distanciou. “Nessa hora, ser famosa atrapalha bastante. A imprensa ficou martelando em cima de um possível namoro e isso es­tragou um pouco a nossa relação”, reclama. “Acho que ele ficou com medo de se envolver, de ser perseguido.”

O que também pode ter ajudado a acabar com um namoro que nunca engatou foi a saída do menino da escola. Há um ano, o amor de Sandy mudou de colégio. Agora, ela só o encontra de vez em quando e confessa que ainda sente o coração balançar.

Apesar de nunca ter beija­do, nem viajado com a turma, Sandy tem muita sorte. Afinal, quem não adoraria contracenar pelo menos uma vez como ator Paulo Vilhena e receber elogios do Caio BIat. que se declarou para ela no programa da Xuxa? “O Paulinho já dormiu lá em casa por­que o Júnior convidou”, conta ela, para matar de inveja - sem querer- das fãs do galã. “Nós somos superamigos.”

Quanto ao Caio...“Nossa, fiquei lisonjeada quando me contaram!” No dia seguinte, o próprio ator ligou para se explicar. “Ele disse que as coisas que falou foram só para me elogiar, que ele me achava linda e admirava meu trabalho”, lembra Sandy. Uau!

Qualquer menina normal ficaria no mínimo três noites sem dormir, só pensando em pretendentes como esses. Mas Sandy não se deixa aba­lar, nem pelo Paulinho e nem pelo Caio. “Na minha classe tem duas torcidas, uma pelo Caio e outra pelo Paulinho. É engraçado”, se diverte.

Se por um lado Sandy é uma garota privilegiada pela voz, pelo trabalho e pela beleza, por outro leva uma vida bem chatinha para uma adolescente da sua idade. Conta nos dedos da mão direita as festas a que foi. A última bem bacana foi a de 15 anos da prima Aline, filha do tio Chitãozinho. Sandy passou a noite inteira sentada na mesa da família. Dançar, só com o pai, o irmão e o tio. Os meninos, quase uma centena, de Campinas, interior de São Paulo, onde mora toda a sua família, olhavam Sandy à distância. “Não consigo ficar à vontade nesses lugares. Pra falar a verdade, não gosto de badalação. Não consigo ser eu mesma, porque sei que todo mundo está me vigiando!’”.

Antes do programa Sandy e Júnior ela ainda conseguia ir ao shopping ver as lojas, jogar boliche ou ir ao cinema.

“Agora, nem isso, porque o nosso público cresceu e freqüenta esses lugares”, explica. Pobre menina rica? Sandy garante que está feliz e com o coração aberto para outra paixão. “Tenho uma amiga mais velha, de 17 anos, que também nunca beijou. Ela vive dizendo “Sandy, socorro, tenho que beijar, ficar, qualquer coisa”. “Ela é muito engraçada. Eu já me apaixonei e sei o quanto é bom. Minha preocupação vai além do beijo. Quero preencher meu coração outra vez! ”

 

Será que é ele?

 

Em Campinas, onde mora a família Xororó, Tomás Záquia é conhecido como o namorado da Sandy. Mas o estudante de 16 anos afirma que os dois são só amigos.

 

Tomás Zákia tem 16 anos e sempre morou em Campinas, no interior de São Paulo. Alto e moreno, parece tímido, mas quem o conhece garante que ele não faz o tipo quieto e que, apesar de ser bom aluno, é da turma da bagunça quando está entre amigos.

As meninas também definem Tomás como um garoto bem expansivo. Não é dos mais assediados, mas faz bastante sucesso. “Ele fica com várias meninas, é bem mulherengo”, diz uma das alunas do Anglo, o colégio onde ele estuda há um ano, desde que saiu da escola de Sandy e Júnior. Tomas não entra em detalhes: “Não fico com muitas meninas, só o normal na minha idade.”

E o que ele tem a ver com a Sandy? “Nada”, diz ele. “Somos só amigos”, diz ela. Mas, no Anglo, Tomás é conhecido como “o namorado da Sandy”. “O próprio Tomás disse uma vez que estava com ela”, afirma um de seus colegas.

“Quando fiquei com Tomás pela segunda vez, já tinha es­sa história dele com a Sandy”, diz um rolo do menino, que ficou com ele três vezes e pediu para não ser identifica­da. “Mas nunca conversamos sobre isso”, admite ela.

Ninguém viu os dois juntos como namorados. Tanto Sandy como Tomás negam o relacionamento. Então, por que toda essa fofoca? “A gente estudava na mesma turma e, como éramos amigos, ficávamos sempre no corredor conversando. Aí as pessoas achavam que tinha algo. Só que nunca teve”, explica Tomás.

Ele e a Sandy estudaram na mesma sala, da primeira até a oitava série. Foram tantos anos juntos que os dois real­mente viraram amigos. “Eu ia fazer trabalho na casa dela e acabei conhecendo o resto da família. Hoje sou amigo de to­do mundo, do Júnior, da mãe deles, da avó”, conta.

Escolhido para a ultima valsa

Sendo amigo da Sandy, na­da mais natural que ele tenha sido convidado para a superfesta de aniversário de 15 anos dela, que aconteceu no ano passado. E foi Justo na festa que surgiu mais um ingrediente para reforçar o boato do namoro: Tomás foi escolhido por ela para ser seu par na última valsa da festa.                         

Em janeiro deste ano, quando Sandy fez 16 anos, Tomás mais uma vez chamou a maior atenção. Foi à festa da amiga e, na semana seguinte, viu sua foto em uma revista que sugeria um romance entre os dois. “Foi uma fofoca só”, conta uma amiga do Anglo. “Um professor trouxe a revista e to­do mundo caiu matando. Ele passou a ser chamado de o ‘namoradinho da Sandy’. A gente pedia até autógrafo, só para irritar.” E irritaram mesmo.

Se fosse verdade, eu não ia me esconder

“É claro que é chato ficar ouvindo esse tipo de fofoca, principalmente quando você sabe que é tudo mentira. Se fosse verdade, por que eu ia esconder?”, pergunta Tomás. “A Sandy pediu segredo. Se eles assumissem, os jornalistas iam correr atrás, invadir a privacidade. E foi também uma preocupação com os fãs, que ainda são muito crianças para ver a Sandy namorando , tenta justificar outra co­lega de Tomás. Mais uma vez, ele diz que a história é absurda. “Se eu fosse apaixonado por ela, como dizem, não ia me esconder só para proteger a minha privacidade. Pagaria o preço de ver meu rosto em um monte de lugar, mas ficaria com ela. E faria o mesmo com qualquer outra menina famosa!”

Como em toda boa fofoca, quem espalha a notícia do ‘namoro’ entre a Sandy e o Tomás tem sempre vários de­talhes para dar “Já vi os dois no cinema, juntinhos”, solta outra “amiga distante”. Mas viu os dois se beijando? “Não”, ela responde. Tomás diz que a história é absurda.

“Já fui várias vezes ao cine­ma com a Sandy e não vejo problema nisso. Somos amigos”, diz ele. “O último filme que vimos foi Shakespeare Apaixonado, ela até chorou”.

“A Sandy é muito romântica.” Se você achou suspeito os dois assistirem juntos a essa história de amor, pode segurar a língua — o Júnior e a Noeli, mãe dos dois, estavam nas poltronas ao lado.

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